A VISITA DO COMPANHEIRO SEMPRE PRESENTE.
Aproxima-se o Natal. É momento de festa, de alegria e de renovação dos propósitos da jornada, trocando o incerto pelo certo, os desalinhos pelo reto proceder. Nessa proposta, a época é alvissareira para as criaturas de Deus enternecem-se e se permitirem chegar aos seus corações os bálsamos do Divino Jardineiro. Por aqui, por ali e acolá, se vê por todos os rincões as manifestações de amor, seja, nos votos de feliz Natal, seja na entrega de um mimo àqueles que viajam no mesmo trem da vida, ou na oferta das cestas básicas aos carentes.
Ipso facto, também pela palavra escrita ou articulada, ou no abraço fraterno, leva-se o consolo aos irmãos entibiados na trajetória, momentaneamente em resgate, mediante as provas e expiações em atendimento à magna lei da vida. Com esses sentimentos, o mundo homenageando o Divino e eterno amigo, Jesus de Nazaré, se engalana na festa de amor, iluminando as árvores, as casas, as cidades e todo o globo terrestre na comemoração do natalício do amigo incondicional de todas as horas.
Nessa dinâmica, todo o planeta sente o suave perfume de Jesus exalando na atmosfera do planeta de provas e expiações, como convite do companheiro, sempre presente aos corações generosos ao exercício do pleno amor, único lenitivo eficiente contra as dissintonias das guerras e os desalinhos às Leis da Divindade, caminho para se encontrar a paz que os corações amorosos anelam com sofreguidão.
Nesse clima de solidariedade, em todos os lugares, seja nos morros da vida, na entrega de óbolo aos necessitados, o abraço amoroso, a prestação dos serviços filantrópicos, os carros carregados de presentes com irmãos de caminhada, travestidos de papai Noel se haure o perfume de Jesus. Sem dúvida, nessa época há incontáveis impulsos generosos fazendo se compreender a importância da solidariedade e do amor na excelência da palavra como lecionou o homem de Nazaré, todos se irmanando no exercício do amor incondicional traçado pelo Divino Pastor para seus irmãos na caminhada em direção aos Páramos Celestiais.
Sabendo-se que o Pai Celestial é Onipotente, Onipresente e Onisciente, é inadmissível que nesses momentos de renovação dos projetos outrora traçados na pátria espiritual, se olvide a figura magnânima do pastor das almas. Ele é o companheiro sempre presente e não alguém ainda para ser descoberto. O venerável amigo não é algo distante dos irmãos menores. Basta acessar a memória evangélica ou o cofre da consciência de cada um dos filhos da Potestade para despertar a imagem do amigo de todas as horas, de braços abertos, concitando-nos a ir até Ele ao dizer: ’Vinde a mim, todos vós que sofreis e estais sobrecarregados e eu vos aliviarei. Tomai meu julgo sobre vós, e aprendei de mim que sou brando e humilde de coração e encontrareis o repouso de vossas almas; porque meu jugo é suave e meu fardo é leve’. (São Mateus, cap. XI v. 28 a 30)
Inserir o Irmão Maior no contexto da vida, máxime na temporada de renovação e comemoração de seu natalício, é uma benção que não se pode esquecer. Deixemo-lo penetrar em nossas vidas agora e para sempre, conscientes de que Ele não é um mero observador das ocorrências da vida, mas à luz do mundo, farol e guia para conduzir o seu rebanho aos Esplendores Celestes.
Ao tê-lo no cofre dos corações, percebe-se que nada é insuperável, nenhum problema é insolúvel e nenhuma dor é insuportável, ao contrário as mesmas rosas que tem espinhos também carregam o suave perfume que oferece o aroma da bem-aventurança. Por outro lado, a partir do momento em que Ele entrar nas existências dos viajores, a jornada jamais será a mesma. A vida tornar-se-á excitante e as distâncias serão mais curtas entre os pontos a serem atingidos no programa superior de elevação dalma.
Oh! Sim. Será o Mestre quem assumirá a liderança, porque Ele conhece todos os atalhos da existência e levará suas ovelhas para subir as montanhas, descer dos desenganos cometidos e atravessar os terrenos pedregosos em velocidade inimaginável pela vã filosofia. Anote-se por com esse proceder que se entenderá os dotes que a Consciência Cósmica doou às suas criaturas para aceitação das provas indispensáveis a evolução e a jornada traçada na ribalta das existências, encontrando o tesouro de conhecimento, que torna o fardo leve e o jugo suave.
Sem contradita, em consequência dessa amorável companhia do amigo sempre presente, obtém-se a paz, o aumento das resistências para os embates cotidianos, verbi e gratia, como um dínamo gerador de energias que recarrega os reservatórios da alma, da mente e do corpo, mantendo-os em condições estáveis de equilíbrio e ação. É a Sua presença nas provas e expiações dos viandantes que insta ao reto proceder, a falar com sabedoria e agir com mansuetude.
Com Ele, o medo desaparece substituído pela coragem que expressa bem-estar e segurança íntima. Com Ele, em nome do amor fraterno se está em paz com a família, com os amigos e os adversários, máxime ao se transitar pelas veredas da jornada de provas e expiações. Em verdade sua companhia amorável, também enseja apreciar os acontecimentos que assinalam as épocas da grade viagem terrena, discutir pelo livre arbítrio, os fatos e personalidades de interesse palpitante projetados nas telas da mente e do dia a dia. É possível da mesma forma, seguir as correntes de ideias que mais afeiçoem ao modus vivendi do ser personalíssimo, cooperar nas fileiras do bem, da filantropia, da caridade e da fraternidade aos irmãos de caminhada para que sigam a luz do Divino Pastor.
A ninguém será justo, sob o manto da proteção do Sublime Amigo, olvidar de carregar o tesouro da consciência tranquila em toda estrada na qual se movimenta, porquanto, dia surgirá em que será chamado à prestação de contas nas Leis da Vida, e, nesse momento, nada se perguntará sobre atividades e causas alheias, mas, sim, tão somente sobre as atitudes pessoais.
É nesse sentido, sem se dar conta os combatentes dos tatames existenciais, que as estradas das provas, em companhia do Divino Pastor, na retórica do ’Eu sou o caminho a verdade e a vida’, constitui o meio para a perfectibilidade, carimbando o passaporte dos viajores para os esplendores celestes. Com esses sentimentos, a toda evidência, a visita oportuna do Divino Jardineiro, em nossas casas e em nossas vidas, comemorando o seu natalício, é o momento de se expressar a bendita oportunidade de se consolidar o amor e a tranquilidade no jornadear por onde se transita, levando a luz que Jesus recomendou que se deixasse brilhar nas vidas inscritas nas universidades da vida.
O não julgar deve se fazer presente também quando alguém por razões ignotas deixar a convivência onde se encontre e se permite levar pelos sentimentos de vilania, porquanto essa não será ocasião para se conjecturar teorias acerca da ingratidão, mas, em verdade, não se pode esquecer as afeições com que se enriquecem os dias em nome do amigo celeste.
Inegavelmente, esse olhar sereno sobre a companhia eleita pelos viajores, sob a égide do manto sagrado do momento de crescimento espiritual de cada criatura de Deus, se engrandece na renovação das esperanças por ocasião das comemorações do natalício do Mestre Jesus de Nazaré e todos sem distinção, verão brilhar a sua luz iluminando o globo terrestre.
Com essas reflexões, recebam o ósculo depositado em seus corações em nome da oblata da fraternidade, com votos de um ótimo fim de semana, em nome do amigo incondicional de todas as horas, Jesus de Nazaré.