A MANSÃO DOS SONHOS.
Muito além da imaginação, os filhos da Consciência Cósmica, obtém a plenitude do bem viver, pelo instrumento da pela paz ensinada pelo Divino Mensageiro, permitindo-se nessa estrutura construir-se o castelo dos sonhos nas nuvens da tranquilidade. É que há tantas coisas belas na vida das criaturas de Deus, iluminando a trajetória dos viajores em provas e expiações pelo planeta Terra, das quais as forças telúricas ainda não se deram conta.
Doutro lado, ainda que muito se fale sobre as dissidências, a má distribuição dos bens e as “desgraças” da vida, vg a violenta publicidade que se dá sobre os crimes de todo jaez, a verdade é que pesa o fato de se olvidar o bem que campeia enobrecendo o mundo de Deus. Bem por isso, o Semeador de Estrelas, Divaldo P. Franco teve ocasião de dizer que: “Nunca houve tanto amor na Terra como nos dias de hoje. Nunca houve tanta gente dedicada ao bem, pessoas abnegadas no silêncio do anonimato sonhando com um mundo melhor”.
Dessa forma, o mapa construído sob arrimo dos pessimistas, obnubila a visão daqueles que conseguem ver as bênçãos que chegam todos os dias até aos filhos da Potestade, ensejando o momento oportuno para traduzir os sentimentos dalma, ensinado aos irmãos menores quando O Divino Pastor concita as criaturas nas bem-aventurança para terem puros os corações.
A felicidade que se anela com tanta sofreguidão, é uma opção de vida que cada viajante das estrelas pode fazer ao seu talante, pois para cada dia basta as suas dificuldades segundo a prédica do Nazareno, para que não se turbe o vosso coração. Entretanto, quantos se preocupam em demasia com o porvir, olvidando que o modelo e guia da humanidade lecionou sobre o tema, dizendo que para hoje bastam as dificuldades que as provas oferecem.
Surge desse modo, inexistir motivo para se carregar para o dia seguinte mágoas e dores cuja finalidade foram destinadas ao dia de hoje e apenas para hoje para as provas do dia a dia; pessoas há que carregam consigo as más experiências a semana toda e não se contentando com a dor do momento, levam-na para o repouso sagrado, para o dia seguinte, o mês seguinte, quando não guardam no baú da vida, por 10, 20, ou 30 anos, a amarga experiência como se fosse um masoquista que sente prazer no sofrimento.
Apegar-se ao sofrimento, ao ressentimento para guardar no caderninho preto da vida, como diz o povo no seu axioma popular, não é uma boa. São coisas inúteis e por isso deve-se deixá-las no poço do esquecimento e já serviram ao seu propósito educacional.
Remoer e fixar-se nas ocorrências aziagas do passado, é lixo mental que a exemplo do ácido, correi os propósitos enobrecedores da nova oportunidade, por essa razão, deixar no chão raso do esquecimento os acontecimentos do passado, certamente é um convite as criaturas em distonia a realizarem a catarse imediata desse tóxico, mediante a renovação dos corações diante da pureza dos sentimentos d’alma, abrindo as portas da mansão da vida, bela, colorida e consentida.
É óbvio que os acontecimentos da ribalta nas provas e nas expiações, tiveram o seu propósito, servindo para gravar no imo das almas, as lições do tempo educador, ensinando também o que se deve evitar e não se permitir a repetição dos mesmos erros, lembrando às criaturas as coisas que se deve evitar, assim considerando a inexistência de cirurgia plástica da alma para corrigir as cicatrizes deixadas pelas provas e expiações da jornada de aprendizado e progresso que conduz aos páramos celestiais.
Da mesma sorte, não se deve esquecer o passado pelas claras razões expostas, mas deixá-lo em seu lugar, conscientes de que o passado teve o propósito de auxiliar o crescimento espiritual das criaturas de Deus, ensinando-os a percorrerem as veredas do aprendizado, nas derrotas, nas lutas ou nas vitórias.
O que não se deve fazer é uma tempestade em um copo de água, mantendo e carregando no dia a dia, o ódio, o rancor, as mágoas e o sentimento de derrota, pois perdoar é sublime e pacifica o espírito na direção da paz interior, mantendo o palácio da morada dos sonhos, saneado, iluminado e alegre por saber-se a herança paternal do Senhor do Universo.
É notório que os que abusam dos direitos de outrem, sob o império da Lei de Causa e Efeito, serão aqueles que devem recompor o equilíbrio do Universo do Criador, tendo que resgatar a ofensa as leis universais. Dessa maneira, é de bom alvitre o exercício do perdão para quem o concede e não para aquele que o recebe, porque o agraciado com o perdão do ofendido, ainda assim, responderá pelas suas atitudes. Ademais, as mágoas guardadas no repositório das Leis Divinas, - a consciência - segundo a questão 621 de “O Livro dos Espíritos”, trazem consigo o anátema no rosto dos atos pretéritos, máculas que se tornam acúleos de dor e obnubilam a mansão dos sonhos de pulcritude.
A propósito, há um provérbio popular asseverando que quem franze a testa, cria rugas e movimenta 32 músculos, enquanto os que sorriem e mantém a fisionomia serena, mobilizam apenas 16 músculos, valendo, pois, desfazer-se das tralhas do caminho.
Nesse sentido, ainda que seja apenas por economia, o convite do bom senso é adotar uma atitude de elegância e de prazer com a vida que é bela, colorida e consentida, certo de que é preciso coragem e ousadia para abrir a gaveta dos corações e jogar fora as coisas que não servem mais; esse proceder será compensador, pois os atos de pureza que ficarem na lembrança serão os das bem aventurança das alegrias da vida, da contemplação do amor fraterno e do modo reto de proceder em direção às cumeadas do amor com que o Cristo de Deus iluminou o porvir dos viajantes para os esplendores celestes.
Nessa postura haverá espaço para novas experiências, novos encontros, as rosas serão perfumadas com os mais exóticos aromas e a flagrância pura e fraterna dos sentimentos de solidariedade manterão saneado o palácio dos sonhos iluminados, conduzindo seus autores a leveza das provas, e os fardos serão facilmente carregados por aqueles que amam incondicionalmente, pois a expressão do rosto mostrará o que vai em nossos corações pela entrada d’alma.
Daí será um passo para as coisas boas começarem a acontecer, pois luz atrai luz e beleza atrai beleza, na lei de causa e efeito. O mundo responde ao comando mental dos filhos da Providência Divina, ensejando que toda a humanidade plasme os seus desejos, colaborando para a realização dos sonhos da existência.
Imperioso construir o castelo nas nuvens, pois o Criador criou seres únicos, seres personalíssimos, criaturas do Deus Pai Todo Poderoso, de amor e bondade. Ele não faz modelitos, mas seres criados simples e ignorantes, destinados às estrelas. Afinal! Onde já se viu, o Senhor do Universo criar obras inacabadas ou imperfeitas?
A vida merece ser vivida a cada respiração, a cada segundo, a cada hora, a cada mês, a cada ano, como se fosse o último da existência, oferecendo uma chance de ser feliz. É sob o pálio desses pensamentos que acalentam as almas, pacificando o cofre sagrado do coração, que se experimenta o belíssimo painel da existência, com a construção da mansão das provas e expiações, edificadas nas nuvens da mansuetude do Divino Jardineiro, forma de conceituar a mais pura expressão de amor.