A TERAPIA DO AMOR, LENITIVO DAS DORES.
As criaturas do Senhor do Universo, em sua trajetória evolucionista têm com sofreguidão procurado encontrar o lenitivo para as dores cruciais que chegam como educadora para conduzir os viajantes das estrelas aos páramos celestiais, promessa de Jesus de Nazaré de que iria para preparar o lugar de paz e de amor aos seus irmãos em direção a felicidade. Como fazer para encontrarem o remédio eficaz, eis a questão que se propõe os profitentes e interessados no progresso e na elevação do espírito.
O amor é a sublime festa, a ágape que dessedenta a sede dos que buscam sofregamente curar as dores provocadas pelos comportamentos em desalinho, em todos aqueles que olvidam as prédicas do Homem de Nazaré, para amar uns aos outros, como ele tem amado seus irmãos menores; bem por isso, em todas as ciências os estudos têm revelado a necessidade das criaturas serem tocadas no imo d’alma, buscando entender de onde vêm, o que realizam nessa viagem pelas estrelas e o destino que os aguarda nos páramos celestiais.
É notório o saber de que o sistema imunológico do organismo seja ativado por gestos de afeição. Sem dúvida, são os gestos de amor na sua mais ampla dimensão que o corpo cansado faz com que se sinta mais vibrante. No lar, a afetividade, a palavra dulcificada e o olhar de mansuetude, reforça os relacionamentos e reduzirá significativamente os atritos de tal sorte que quando a pessoa é alvo dessa ternura, a quantidade de hemoglobina no sangue aumenta significativamente, porquanto a hemoglobina é a parte do sangue que conduz o suprimento vital de oxigênio para todos os órgãos do corpo, em especial para o coração e cérebro. Destarte, o aumento significativo da hemoglobina ativa todo o corpo, auxilia a prevenir doenças e acelera a recuperação do organismo, nos casos de enfermidade.
Não seja de se estranhar essas ocorrências, em momento de alegria, tragédias ou catástrofes, quando os irmãos de caminhada se solidarizam, refugiam-se no apoio incondicional da fraternidade, nos casos de tsunami, terremotos, enchentes e acidentes do mesmo jaez. É a face do amor fraterno com entusiasmado afeto, o que também ocorre ao vencer um jogo ou de realizarem um importante feito atlético. É também transparente saber que os componentes de um clã, reunidos em um sepultamento em consolo e ternura, uns nos braços dos outros em meio as lágrimas da despedida daquele que parte deixando a saudades nos corações dos que ficam.
O amor é uma viagem para o imo d’alma, num encontro de si mesmo com o outro coração sofrido, abraçando o entibiado mediante atitude sincera de compaixão; desse modo, é natural no ser humano o desejo da virtude da afeição, nada obstante, vezes há em que por razão de descuido, fraqueza ou vulnerabilidade, a criatura desatenta deixa passar em brancas nuvens a oportunidade de valer-se do crédito da virtude do amor, lançando no livro de sua vida o gesto de caridade. Os seres humanos, no ádito da existência para cumprirem os seus desígnios, passam por uma infinidade de experiências, e, na dinâmica desses acontecimentos, estão entre outras, as alegrias e as dores, sejam do corpo físico, seja d’alma.
É, como bem sinaliza o eminente escritor francês Léon Denis no livro “O problema do Ser, do Destino e da Dor, tratando de um tema relevante para a compreensão da vida, na busca do que somos, de onde viemos, para onde vamos e porque sofremos. Nesse livro da vida, o discípulo do emérito educador Allan Kardec oferece preciosos ensinamentos onde a lógica se une ao sentimento, exaltando a realidade da sobrevivência do Espírito na jornada da vida. Sem contradita, é esse clássico do Espiritismo que responde todas as dúvidas dos que têm sede de saber, e recebe luz clara como o sol, a luz do amor em plenitude para enxergar o mundo que rodeia as criaturas e a sua destinação perante o Universo da Potestade.
Diante desses imponderáveis acontecimentos, as criaturas procuram com sofreguidão um meio de vencer o bom combate para se colocar na linha de frente para receber o diploma que autoriza a paz interior, a terapia do amor em plenitude. Com esse objetivo se busca por todos os rincões, e em todas as ciências, encontrar um sentido para a vida bela, colorida e consentida, ou um remédio que permita aos pacientes usufruírem das bem-aventuranças, sem experimentarem as dores, como o espinho que abre a vereda do perfume das rosas.
O receituário benigno para esses desejos, embora possa parecer difícil de se acreditar, encontra-se nas lições transcendentais legadas pela simplicidade e amor incondicional do Divino Mestre Jesus, mostrando o caminho da mansuetude do coração, consoante estabeleceu no sermão da montanha ao concitar aos puros de coração, os mansos e pacíficos, e na sua imorredoura poesia tudo o mais cuja docilidade e ternura lecionou na cátedra de um monte. Na luminosidade dessas lições, é crível conjecturar tratar-se de uma receita simples, sem ônus, fácil de praticar. Seu uso não tem contraindicações, desde que se siga a recomendação para se evitar os preconceitos alimentados em razão das distorções culturais ou religiosas, mantendo o livre arbítrio sem amargura com a vida.
Oh! Meu Deus. Que remédio milagroso é esse que predispõe os viajores ao bem-estar, a alegria, a felicidade e enxergarem a vida, sempre bela, colorida e consentida, não importando as tempestades que ocorram, ou o sol obnubilado, porque o castelo do amor está construído sobre a rocha e sua luz brilha para sempre, através da terapia do amor.
No remédio infalível da terapia do amor, não há palavras para bem descrever a terapêutica pelo do amor, senão parodiar o Cristo de Deus na sua recomendação aos irmãos desalinhados. Quando fores fazer a tua oferenda ao Teu Deus, e se lembrar de que tem alguma desarmonia como o teu irmão, deixa a tua oferta nos pés do altar e vai primeiro ter com ele, recompondo-se em harmonia. Como se vê, o verdadeiro amor, traz consigo o significando da humildade de pedir perdão pelas ofensas e a dignidade de dizer eu te perdoo. Nessa apologia e comento, sobre a terapia do amor, remédio para as dores, não se olvide do texto da lavra da veneranda benfeitora Joanna de Ângelis, pelas mãos abençoadas do embaixador da paz, Divaldo Pereira Franco, colhido na internet, descrevendo a presença do amor como sendo:
“O amor — alma da vida — é o hálito divino a espraiar-se em toda parte, manifestando a Paternidade de Deus. Onde quer que se expresse, imanta quantos se lhe acercam, modificando a estrutura e a realidade para melhor. No amor se encontram todas as motivações para o progresso, emulando ao avanço, na libertação dos atavismos que, por enquanto, predominam em a natureza humana. Por não se identificar com o amor na sua realização incessante, a criatura posterga a conquista dos valores que a alçam à paz e a engrandecem.
Sem o amor se entorpecem os sentimentos, e a marcha da sensação para a emoção torna-se lenta e difícil. Em qualquer circunstância o amor é sempre o grande divisor de águas. Vivendo-o, Jesus modificou os conceitos então vigentes, iniciando a Era do Espírito Imortal, que melhor expressa todas as conquistas do pensamento. Se te encontras sob a alça de mira de injunções dolorosas, sofrendo incompreensões e dificuldades nos teus mais nobres ideais, não te abatas, ama.
A noite tempestuosa e sombria não impede que as estrelas brilhem acima das nuvens borrascosas. Se o julgamento descaridoso te perturba os planos de serviço, intentando descoroçoar-te, mediante o ridículo que te imponham, mesmo assim, ama. O sarçal aparentemente amaldiçoado, no momento oportuno abre-se em flor. Se defrontas a enfermidade sorrateira que intenta dominar as tuas forças, isolando-te no leito da imobilidade e reduzindo as tuas energias, renova-te na prece e ama.
O deserto de hoje foi berço generoso de vida e pode, de um momento para outro, sob carinhoso tratamento, reverdecer-se e florir. O amor é bênção de que dispões em todos os dias da tua vida para avançares e conquistares espaços no rumo da evolução. Não te canses de amar, sejam quais forem as circunstâncias por mais ásperas se te apresentem. A Doutrina de Jesus, ora renascida no pensamento espírita, é um hino-ação de amor, assinalando a marcha do futuro através das luzes da razão unida à fé em consórcio de legítimo amor”.
Ponto finalizando, os candidatos a laurearem-se na terapia do amor, pacificando as dores, são solidários e indulgentes com os irmãos de caminhada na busca da felicidade, razão porque tem nesse opúsculo, o tratamento eficaz para a cura eterna, mediante a pulcritude dos atos praticados pelo exercício do livre arbítrio como ensinou o Divino Rabi, agora e para sempre.
Com essas reflexões, recebam o abraço fraterno do amigo de sempre, desejando um ótimo fim de semana, ensanchas em que depositamos o ósculo da fraternidade em seus corações com a oblata do amor em nome do Divino Jardineiro.