Os filhos da Consciência cósmica sabem pela sua própria natureza, desde de que criados simples e ignorantes, que são espíritos eternos em busca da perfeição no trânsito pelas provas e expiações. Diante dessa gênese, são conhecedores de que as vacinas têm propriedades indispensáveis para curarem as doenças da alma objetivando ao depois curarem as enfermidades do corpo físico, mediante o instrumento da reforma interior, em nome da evolução. Como fazer, é a proposta a que se propõem os profitentes em nome e atendimento à Lei de Progresso.
Em verdade, ser um Homem de Bem não será fácil para nenhum dos viajantes das estrelas, na medida em que não há privilégios e nem prêmios na Lei Divina, pois tudo depende do esforço de cada criatura, eis que são todos seres personalíssimos, cabendo-lhes acender a sua própria luz, consoante ensinou o Nazareno para que se deixassem brilhar a luz interior.
De qualquer sorte, a ninguém será justo sustentar a falta de referência para esse propósito, máxime porque nas questões nº 918/919 de “O Livro dos Espíritos, o venerando Bispo de Hipona, esclareceu à saciedade o caminho a ser seguido.
O caminho para se trilhar, em essência, será praticando a lei de justiça, de amor e caridade; será a mesma direção daquele, no qual a humildade se faça presente para interrogar a consciência, onde estão depositadas as Leis Soberanas do Senhor do universo, segundo a questão 621 do mesmo Codex sub-oculis, e nesse questionamento, procure saber se não fez o mal, se fez todo o bem que podia, se ninguém tem nada a se lamentar de sua conduta, enfim, se fez a outrem tudo aquilo que desejaria que os outros lhe fizessem.
O Homem de Bem, adota a benevolência, o amor fraterno, e a caridade como procedimento de amor ao próximo, porquanto vê em todos os homens, seus irmãos, sem exceção de raças, cor ou de crenças.
Ora! Sim, diante da ordem social, quando sob sua dependência exista subordinados, trata-os com benevolência, considerando-os seus iguais perante o Eterno, razão porque usa de sua autoridade para elevar sua moral, auxiliando-os nas provas.
Jamais ouse abusar de seus subalternos, carregando a mão pesada para os esmagar com seu orgulho no uso do poder temporário, ao contrário, esteja consciente de que traz vivo n’alma as palavras do Cristo de Deus, sobre a proposta daquele que esteja sem pecado que atire a primeira pedra.
Na cura e na sofreguidão, para a descoberta da vacina que se procura incansavelmente na jornada do progresso, será obrigatório passar por uma análise do filósofo ateniense Sócrates, na adoção que fez do brocardo do “Conheça-te a ti mesmo”, na medida em que será condição “sine qua non” para esse mister.
Sob outra dicção, anote-se a importância de adotar o exame de consciência, quando se entregar o corpo para o repouso, procurando recordar todas as ações experimentada no dia, perguntando a si próprio, nesse momento de intimidade, o que fez de bom e o que se escusou de realizar em benefício do irmão de caminhada, ainda que a oportunidade fosse propicia; nesse comento, rogue ao Pai Celestial que seu anjo da guarda o auxilie a esclarecer o procedimento, se ditoso ou inditoso.
O Senhor da Vida não desassiste nenhuma de suas criaturas, segundo a luz da questão nº 963 de “O Livro dos Espíritos”. Desse modo, se pergunte com lhaneza, se o que fizeste durante a jornada que reclama o repouso do corpo físico, e o objetivo dos seus esforços foram nobres ou visou interesse exclusivistas, desconsiderando as lições dos arautos do bem, em especial as imorredouras lições do Divino Jardineiro.
Não tenha receio de se auto questionar, porque se descobrires que fizeste alguma coisa que censurais em outrem ou se praticasse uma ação que não ousareis confessar, certamente saberá o que tem que corrigir, porque a lição do Cristo de Deus, não deixa dúvida para não se fazer ao próximo aquilo que não deseje que vos faça. Sim, é esse proceder que cura as imperfeições, mediante o exercício do livre arbítrio, considerando que conhecida as deficiências, abre-se a possibilidade de correção de rumo, seja reparando o mal, seja pedido perdão das ofensas, encontrar-se-á a paz de consciência.
Desse modo, as respostas que forem encontradas no seu íntimo questionamento, serão o repouso para a consciência do justo ou a indicação de um mal que será preciso curar, motivo e causa porque o conhecimento de si mesmo, como anotado pelo filósofo ateniense é de magna importância, na procura incessante da cura para o espírito e para o corpo físico, valendo dizer, a vacina indispensável aos viajantes das estrelas.
Oxalá, os viajores que têm vontade sincera de se melhorarem, vocacionados para descobrirem a vacina milagrosa, que explore as suas consciências a fim de arrancar delas as más tendências, tal como faz o zeloso jardineiro arrancando as más ervas do jardim, ou seja, realize o balanço da jornada moral de provas e expiações, tal como faz o mercador no balanço de suas perdas e lucros, porquanto isso será o ícone sinalizador de que pode dormir em paz e sem receio de desvio do caminho reto em direção aos esplendores celestes.
Exsurge dessas considerações, que uma das dificuldades do ser humano, quando na sabatina das provas, escolhe a porta larga para transitar, e, ao exercitar o livre arbítrio, opta pelo lado escuro da vida, com a mais absoluta ausência do sentido que dê valoração e colorido à existência, para proporcionar o exame das provas do bom combate, proposta por Paulo, o apóstolo dos coríntios, sob a perspectiva do futuro como lecionou o Divino Pastor, ao prometer aos viajores os esplendores celestes.
nesse sentir, observa-se crimes violentos que se comete contra as Leis Divinas, expressando-se no desrespeito à família, levar a vida na matroca, desatento a Lei do Trabalho, a Lei de Amor, de Caridade e Justiça ensinada pelo Homem de Nazaré, em fim, todas as Leis do Criador; Nesse rol, não se esqueça do suicídio, porque alguns no anoitecer da existência, outros ainda jovens, dotados de beleza física, com origem em famílias bem estruturadas financeiramente, ilustrando-se nas melhores universidades da existência, ousam afrontarem os valores d’alma e retiram o que não lhe pertence.
A vida não é propriedade daquele que a recebe da Potestade, na qualidade de depositário das provas a que se comprometeu no pretérito na pátria espiritual; por essa razão, não pertence a quem a utiliza como instrumento de crescimento, e, nada, absolutamente nada justifica pôr termo à vida bela colorida e consentida, veículo destinado à elevação do espírito.
Inegável portanto, que os viajores busquem com sofreguidão descobrirem a vacina eficaz para esse precito procedimento, senão arrancar as ervas daninhas ou realizar o balanço das perdas e danos da conduta moral eleita na trajetória das provas e expiações como anotado alhures, para que responda a consciência do justo, máxime porque a valoração da vida com o seu sentido nobilíssimo, merece um apólogo desse proceder entibiado, quando as criaturas possuidoras de todos os recursos materiais, para não se dizer, na linguagem coloquial, que não aproveitam as oportunidades concedidas pelo Senhor da Vida, para serem felizes, não valorizam a bendita oportunidade da reencarnação, para homenagear a vida, bela colorida e consentida.
Sob o manto dessa reflexão, não é incomum essas criaturas em desalinho buscarem o desenlace voluntário, quando não de forma involuntária, surpreendendo os que se emulam para terem puros os corações, fazendo ouvidos moucos a excelência do valor da prece e o sentimento religioso, esquecendo de recitar meditando no poema de São Francisco de Assis, exortando os corações amorosos a reflexão da valoração da vida, no concerto universal do Amor Divino, declamando:
“Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor; onde houver ofensa, que eu leve o perdão; onde houver discórdia, que eu leve a união; onde houver dúvida, que eu leve a fé; onde houver erro, que eu leve a verdade; onde houver desespero, que eu leve a esperança; onde houver tristeza, que eu leve a alegria; onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna”.
Com fulcro nesse sentimento da excelência do amor, por onde transitam os candidatos à felicidade, no planeta sob a governança do Cristo de Deus, conscientes de que o mundo não está a desgoverno, àqueles que ainda não estão sintonizados com o poema do arauto Francisco de Assis, o momento é oportuno para com fé e esperança tranquilizarem os corações, diante da notoriedade de que o Senhor da Vida, não deixa seus filhos dessastidos.
A vacina da cura, como foi nos idos tempos da gripe espanhola, da gripe aviária, da dengue, ou o covid-19, seja para os males do espírito e ou quaisquer enfermidades do corpo físico, têm causa e propósito, e no tempo do esforço inaudito de cada criatura no exercício de seu livre arbítrio será encontrada, cada uma a seu tempo, não existindo motivo, razão e causa para o desespero.
com esses sentimentos d’alma, segue o ósculo depositado em seus corações, com a hóstia da fraternidade universal, anelando tenham os amigos de todo o sempre, um final de semana de muita paz em nome do Divino Pastor.