Queridos amigos fraternos.
Bom Dia.
Jesus sê conosco.
O bem proceder.
A vida, no dizer do Poeta Carlos Drumonnd de Andrade, é uma sucessão de acontecimentos. Esses acontecimentos por seu turno têm vários tons e coloridos. Uns são alvissareiros e outros trazem notícias dolorosas, causam dores que entibiam os mais puros sentimentos dalma.
Nessa reflexão pode-se arriscar a afirmar que não há nesse orbe de Deus, uma só pessoa que possa declarar em alto e bom som que é feliz na mais pura expressão da excelência da palavra felicidade. Aliás, é do evangelho redivivo do Cristo de Deus a assertiva de que a felicidade não é desse mundo. Mas apesar desse fatos, nos encontramos no lugar certo e vivendo aquilo que necessitamos para o nosso crescimento.
Lamentavelmente, é bom que se diga que nem sempre e nem todos, mas há irmãos nossos que ainda na consciência do sono, não apreenderam quando as rosas exalam seu perfume, para adotar a postura de dobrar os joelhos e agradecer a Divindade pelas dádivas recebidas, e deixam passar a oportunidade da bem aventurança, sem se aperceber das bênçãos recebidas.
Eu vos falo dos bens com que somos contemplados, sem nos darmos contas de tantas dádivas. A aprovação em um concurso que tanto almejamos, prêmio do esforço pessoal, mas com a ajuda indispensável da Divindade. A saúde do corpo físico. A família abençoada. Sempre encontramos um dos componentes do clã para atirar-lhe a pecha de "ovelha negra" da família. Os recursos financeiros de que dispomos.
Hoje, quase toda a população tem uma pequena reserva estratégica na poupança, mas mesmo que não as tenha, nada substitui as mãos perfeitas, as pernas para caminhar, o olhar que pode contemplar a beleza que o Senhor da Vida depositou no altar da natureza. Em fim amigos, tantas coisas boas para serem vistas e sentidas, que a vida somente pode ser contemplada pelos olhos de cada um dos filhos de Deus.
Há também as chamadas desventuras. Momentos de dor. A partida de um ser querido fora da hora combinada, uma doença, a falta de dinheiro na chamada hora "h", a perda do emprego, os desalinhos em família, desentendimento no clã. O mundo está repleto desses dois elementos indispensáveis ao nosso crescimento.
Por essa razão o nosso mundo é de provas e expiação. Estamos fazendo provas na universidade da vida e aproveitamos o ensejo para por algumas contas do passado em dia. Em outras palavras, temos a oportunidade de efetuar os pagamentos dos débitos transatos.
Não vos falo apenas de compromissos financeiros, embora esses também existam e pelo direito natural da sucessão, acabaremos entregando pelo nosso espólio, a cada um o que é seu, ou no dizer do eminente jurisconsulto de saudosa memória, Teotonio Negrão ao definir a ciência jurídica como sendo antes de tudo, uma arte de entregar a cada um o que é seu.
Que ninguém se arrogue a pulcretude dalma, pois todos temos débitos transatos. Devemos afeto, amor, fraternidade, carinho e um infinito rol de ausência de virtudes que não devemos nos deixar enganar pelo nosso livre pensar, pois são compromissos de maior ou menor periculosidade hauridos na estrada de nossa evolução.
Imaginem amigos a recusa de receber no passado um filho, manchando nossos compromissos com o crime do aborto. Deixar de acolher um necessitado. Lesar os interesses de outrem. Tudo isso, são débitos que a reencarnação nos permite saldar através da única moeda corrente nos planos celestiais.
A unidade de amor.
Não nos esqueçamos da lição evangélica do Divino Jardineiro, esclarecendo que desse orbe ninguém se afastará até pagar o último centíl.
É por isso amigos que estamos vivendo nesse planeta de Deus. Para fazer provas e expiar os compromissos do passado, purificando nossas almas para seguirmos viagem até os esplendores celestes, onde nos aguarda o mundo de regeneração, cuja viagem já iniciamos e estamos experimentando o seu alvorecer, onde o bem irá sobrepor o mau em toda a sua extensão.
Bem se vê por isso, quantas obras de benemerência se encontram em todas as Igrejas, mas de 4.000 espalhadas por esse mundo afora. São sopas servidas aos necessitados, ajuda aos flagelados, alimentos servidos de porta em porta aqueles que buscam por uma refeição.
Não há um só lugar onde não se veja a solidariedade em franca atividade. Ajuda humanitária não falta. Lamentavelmente o que se vê é que os noticiários dão preferência para as notícias grotescas e sepultam aquelas que vem do coração generoso da população.
Isso todavia não altera o progresso e o avanço da humanidade em direção ao seu porvir. Basta ver o progresso das ciências. Estudar a vida do Dr. Francis Colli, geneticista que desvendou o genoma humano, entre outros tantos luminares das ciências. Hoje o homem moderno tem a vida média calculada para os fins indenizatórios em 74 anos, quando até pouco tempo esse limite não passava de 64 primaveras.
É a ciência auxiliando a evolução, enquanto o evangelho do Divino Rabi da Galiléia, alivia as dores da alma, oferecendo religiosidade aos filhos de Deus.
Assim amigos, quando os problemas se nos apresentam com os acúleos necessários ao nosso crescimento, ou as alegrias batem a nossa porta, pedindo ingresso, cada um dos filhos de Deus tem uma maneira especial de tratar com essas propostas.
Na alegria, uns dobram os joelhos, agradecem e se propõem a uma atividade de benemerência em gratidão as dádivas recebidas.
Permita-me uma introspecção.
Outro dia uma confreira solicitara uma graça ao Pai Celestial por nosso intermédio, ao que fiz com que ela visse que não somos nada, nem dignos de sermos arautos do Senhor da Vida, mas que, em nome Dele, colocaríamos o pedido na mesa de oração para que os bons espíritos fizessem chegar até o destino a súplica daquela alma generosa.
Decorridos uns três meses mais ou menos, confidenciou-nos a amiga que desejava trabalhar conosco no plantão de passes, atividade a que nos dedicamos nas 5as. feiras e nós a recebemos com grande alegria, pois todos são bem vindos na seara de Jesus.
Soubemos depois de viva voz que seu pedido estava ligado a gratidão das bênçãos que havia recebido em data transata.
Vale dizer, ela resolveu agradecer as bençãos recebidas, ofertando um pouco de seu tempo a favor de seu próximo. Que atitude digna para comemorar as bênçãos recebidas. Tocou-me profundamente as fibras de malma.
Outras pessoas inadvertidamente apesar se serem contempladas com as bênçãos do Senhor do Universo, em momentos de estiolamento dos sentimentos poderão dizer sem consciência do que falam que não acreditam em nada na vida. São os agnósticos, os descrentes, os que não conseguem sentir a grandeza do amor de Deus por seus filhos.
Cada um a seu tempo, encontrará o caminho, pois foi para isso que o Cristo de Deus veio a esse planeta de provas e expiações, para dar o exemplo, o modelo e servir de guia, segundo a questão nº 625 de "O livro dos Espíritos".
Para a escolha entre os dois caminhos em apreço, no exercício do livre arbítrio o homem pode decidir e escolher como bem proceder ou seguir a vereda das facilidades.
Para ilustrar nossos pensamentos, há uma história que apesar de não professarmos a fé em inferno e céu, porque esses lugares geográficos não existem, uma vez que somos todos filhos da Providência Divina.
O céu ou inferno é um estado dalma, pois o Senhor da Vida não tem concorrente, mas apesar disso, milita a favor dessa retórica, o fato é que a moral da história contida no anexo sob rótulo do "O Tamanho do seu Deus", vale a pena ser examinada com proficiência a fim de vivermos de tal forma que se a vida nos aprontar uma peça, que nosso proceder se encarregue de nos conduzir aos páramos celestiais.
Conta-se que certa vez, questionaram um sábio porque certas pessoas saem com facilidade dos problemas, quando outras há que em questão de somenos importância acabam se afogando num copo dagua.
O sábio sorriu e disse-lhe que havia um sujeito que era fiel a palavra de Deus e que viveu toda a sua vida na prática da benemerência, postura que lhe outorgava um legado a sua imagem de que quando partisse na grande viagem, todos imaginavam que ele iria direto para o céu.
De fato ele mereceu essa láurea. Admitindo-se que possa existir erro na administração dos céus, ocorreu que na sua chegada aos altiplanos celestiais, houve uma confusão nos registros do céu, mais ou menos como se fosse um homônimo e o encarregado celeste orientou ao recém chegado a ir para o "inferno".
Como é crível, no inferno ninguém usa crachá e nem exige convite e qualquer um que chega vai entrando. Nosso personagem chegou e a falta de qualquer outra exigência, foi entrando e se deixando ficar sem reclamar mas fazendo o melhor que podia para confortar as pessoas e assumir o papel na vida que a vida lhe dera.
Passado alguns dias, Lúcifer (a quem se atribui ser concorrente da Divindade, nos contos populares e místicos) chegou furioso às portas do Céu desejando tomar satisfações com a pessoa que lhe havia mandado aquela pessoa e vociferava em altos brados dizendo:
"A concorrência é válida. Mais isto é injusto. Logo vcs que tem a fama de bonzinhos. Nunca imaginei que fossem capazes de uma trapaça dessas. Isso é uma baixaria e o verbo corria solto na palavra vulgar, quando o encarregado da recepção do céu procurou saber o motivo de tanto amargor por parte de seu concorrente.
Lúcifer não se fez de rogado e foi logo desabafando:
Você mandou aquele sujeito para o inferno e ele está fazendo a maior bagunça lá. Ele chegou e já foi escutando as pessoas, conversando com elas, aconselhando-as a resignação, a reforma íntima, ao bem proceder, a não reclamar. Agora mesmo, lá está todo mundo dialogando, se abraçando, se confraternizando.
O inferno está insuportável, parece o paraíso.
Depois de exprobrar até as últimas forças, fez um apelo irrecusável ao administrador do céu. "Por favor, pegue aquele sujeito e traga-o para cá."
É isso amigos.
Quando o sábio terminou a sua narrativa, olhou o seu interlocutor carinhosamente e lhe disse: "Viva com tanto amor no coração que se, por engano você for parar no inferno, o próprio demônio lhe trará de volta ao paraíso".
Assim amigos, problemas fazem parte de nossa vida porém não deixe que eles o transformem numa pessoa amargurada. As crises vão estar sempre se sucedendo e às vezes você não terá escolha senão suportá-las com resignação.
A vida as vezes está em céu de brigadeiro, e, de repente o mundo vem abaixo, os sonhos são desfeitos e as desilusões tomam conta de nosso coração, de nossa alma.
Uma ofensa, uma agressão física, a partida de um ser querido, uma doença grave nos avisa que a "promissória" está chegando ao seu termo. A política econômica mudou, o governo está desatento, perde-se o emprego, os recursos estão faltando, o título está no protesto.
São tantas provas no dia a dia e na hora a hora que nem é bom pensar.
Nessas horas temos que recordar Jesus: "Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (João 16:33)
É verdade amigos, as crises não podemos escolher, mas podemos escolher a maneira de como enfrentá-las. Estar no inferno, se bem procedemos em nossas vidas, com probidade, honestidade, trabalho, caridade e benemerência, certamente nossa estada será temporária, pois o céu nos aguarda.
Em resumo: Não diga para Deus o tamanho de seus problemas, mas assegure aos seus problemas o tamanho de seu Deus.
Nesse sentir, recebam os amigos nosso ósculo em seus corações, em nome da oblata da fraternidade, com votos de um final de semana de muita paz, em nome de Jesus de Nazaré.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.
texto em anexo
COMO VOCÊ ENCARA “SEUS PROBLEMAS”
Certa vez, perguntaram para um sábio:
- Por que existem pessoas que saem facilmente dos problemas mais complicados, enquanto outras sofrem por problemas muito pequenos, morrem afogadas num copo de água?
O sábio sorriu e contou esta história...
"Era um sujeito que viveu toda sua vida, fiel as palavras de DEUS.
Quando morreu, todo mundo falou que ele iria para o céu.
Um homem tão bondoso quanto ele somente poderia ir para o Paraíso.
Ir para o céu era importante para aquele homem, mas houve um erro em sua chegada ao céu.
O Homem que o recebeu, deu uma olhada rápida nas fichas em cima do balcão e, como não viu o nome dele na lista, lhe orientou para ir ao Inferno.
E no Inferno, você sabe como é, ninguém exige crachá nem convite, qualquer um que chega é convidado a entrar.
O sujeito entrou lá e foi ficando.
Alguns dias depois, Lúcifer chegou furioso às portas do Paraíso para tomar satisfações com a pessoa que lhe havia enviado.
- Isto é injusto! Nunca imaginei que fossem capazes de uma baixaria como essa.
Isso que vocês fizeram não é justo!
Sem saber o motivo de tanta raiva, o Homem da recepção perguntou, surpreso, do que se tratava.
Lúcifer, transtornado, desabafou:
- Você mandou aquele sujeito para o Inferno e ele está fazendo a maior bagunça lá.
Ele chegou escutando as pessoas, olhando-as nos olhos, conversando com elas.
Agora, está todo mundo dialogando, se abraçando, se beijando. O inferno está insuportável, parece o Paraíso!
E então fez um apelo:
- Por favor, pegue aquele sujeito e traga-o para cá!"
Quando o sábio terminou de contar esta história olhou-me carinhosamente e disse:
- Viva com tanto amor no coração que se, por engano, você for parar no Inferno, o próprio demônio lhe trará de volta ao Paraíso.
Problemas fazem parte da nossa vida, porém não deixe que eles o transformem numa pessoa amargurada. As crises vão estar sempre se sucedendo e às vezes você não terá escolha.
Sua vida está sensacional e de repente você pode descobrir que uma pessoa amada está doente; que o seu casamento ou relacionamento está quase no fim, que o seu trabalho não está sendo prazeroso, que a política econômica do governo mudou; isso traz infinitas possibilidades de problemas.
JESUS disse...
Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. (João 16 : 33)
As crises você não pode escolher, mas pode escolher a maneira de como enfrentá-las.
No final, você verá que os problemas não eram tão grandes assim.
Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; (Isaías 53 : 4)
Não diga para DEUS o tamanho dos seus problemas, mas diga para o seus problemas o tamanho do seu DEUS.
Linda não? Então envie para alguém que você goste,
como eu fiz.