As criaturas humanas, transitando por esse belíssimo planeta chamado Terra, buscam com sofreguidão saberem e bem entenderem, o que será o mais importante em suas vidas, nos caminhos que os levam as provas e ou as expiações, estimulando-os ao júbilo para se diplomarem na universidade da presente existência. Sem dúvida, o regozijo desse momento, será quando o espírito despertar para a realidade do aqui e agora, sem as fantasias da ilusão, retirando os óculos escuros que lhe oferecem o panorama obnubilado, e, deixe fluir os seus sentimentos d’alma, para desfraldarem os valores do ser imortal que merecem sua melhor atenção nas diversas atividades a que se submete, emulando-se no céu de brigadeiro, para valorizar a vida, bela, colorida e consentida.
Na jornada dessa descoberta, melhor se examina as dádivas recebidas do Senhor da Vida, vendo a família não como um escolho, mas como uma benção do Pai Celestial e aonde os filhos devem ser tratados com amor fraterno, pois são as criaturas que Deus confiou aos bons ofícios dos viajores. Da mesma sorte, na sociedade onde se moureja, no aqui e agora, não se trata de uma quimera, mas de uma realidade, onde se deve tratar com estima e consideração todos os viajantes das estrelas, sob a bandeira estendida pelo Divino peregrino, se compreendendo tratar de pessoas a quem aprendemos a admirar, haurindo o conforto em se saber que a prática da caridade é moeda de dupla facie, pois o bem gera o bem, e a criatura humana, no dizer de Paulo, o apóstolo dos gentios, carrega consigo o resultado de seus atos.
A descoberta da necessidade em conhecer o que é mais importante na vida de cada um em particular, é o estímulo da fraternidade universal cultivando no jardim da existência, como exortou o Divino Jardineiro, aos caminhos da evolução, porquanto sua orientação não foi a de colocar remendos em trapos velhos, mas caminhar em direção a evolução, angariando no jornadear do aqui e agora, a realidade de quem constrói o futuro dos filhos do Eterno. Sob o fluxo desse ideário, ilumina-se as experiências adquiridas, desde o anoitecer das provas nessa existência, conhecendo-se o que é mais importante realizar nessa jornada para a elevação do espírito as culminâncias do amor, por intermédio das lições ofertadas pelo Divino Rabi da Galileia.
Assim, o instrumento do perdão faz sentido no dia a dia, porque o amor em plenitude ocupa o seu espaço, como Ele fez com seus irmãos menores amando-os incondicionalmente, ensinando que o verbo amar significa libertar e não algemar, máxime porque, quem ama compreende e não aprisiona. Virtudes como a tolerância, a paciência, a indulgência e o respeito ao que pertence a outrem passam a fazer parte do protocolo das provas da existência. A alma sedenta de amor pacifica-se quando ao final de um dia bem trabalhado, sem fantasias, sem aguardar o miraculoso, enfrentando o bom combate com dignidade, ao anoitecer a consciência aplaude os atos do bom combate.
O apólogo em comento, não se trata de um sofisma, porque na verdade nas palavras do Homem de Nazaré, os filhos do Eterno são deuses com “de” minúsculo, portanto, dotado de consciência, como consta da questão número 621 de "O Livro dos Espíritos", no repositório das Leis de Deus, onde se encontra o caminho e a verdade ao conhecer por intuição d’alma, ao sentir a necessidade de saberem o que é mais importante na vida de cada um de seus filhos.
Nesse estado dalma, o ser humano não carece mais de grandes realizações quer no plano material, quer no plano espiritual. Não há mais aquele anseio de estruturar uma obra como a Mansão do Caminho, edificada pelo nobre confrade embaixador da paz e semeador de estrelas, Divaldo Pereira Franco, compreendendo-se que as primeiras pedras também são importantes na construção do futuro edifício do amor em plenitude.
São préstimos que se pode fazer ao próximo sem nenhum esforço maior, também conhecido pelo nome de caridade, que auxilia a conquistar a paz que nosso espírito anela com sofreguidão, ensinando que o mais o mais importante da vida, não é ganhar dinheiro, nem ascender socialmente, nem receber honras, mas viver a regra pétrea do amar ao próximo como a si mesmo.
Sob o pálio dessas reflexões, é necessário saber que o mais importante na vida, é cultivar o amor fraterno que o Cristo de Deus legou aos irmãos menores, dádiva a ser vivida em nome da família universal, praticando todos os dias, no aqui e agora, as lições do Divino Jardineiro, no jardim das provas, exercitando o perdão das ofensas, a solidariedade, a mansuetude e a indulgência, virtudes que conduz os viajantes da felicidade aos altiplanos celestiais.
A necessidade de se saber o que é mais importante na vida, vincula a criatura a não se sintonizar com os misantropos e os eremitas, posto que há regras de bem viver no projeto da viagem de aprendizado no mundo de provas e expiações, como se pode observar na conduta do lar e no convívio com os entes queridos, conscientes de que a lição é evangélica e concita os aprendizes da felicidade a amar ao próximo como a si mesmo.
Nesse sentido, não se deve gritar com os componentes do clã, impedir a todo custo, transformar o santuário da vida em ambiente de algaravia, especialmente porque o reduto das provas é a escola da existência, onde há de imperar o diálogo esclarecedor, que inibe os filhos do altíssimo, de se jactar a ser o mais importante, na busca de contar méritos de que ainda não é portador, mas ao contrário, permitir fluir na simplicidade do coração amoroso, a verdade de que todos em qualquer lugar por aonde moureje, têm o espaço e posição destinado para aprender a amar incondicionalmente, aceitando cada criatura no estágio em que ela se encontre.
A crítica acerba é sempre má conselheira; todos são passíveis de errar; falar auxiliando dá frutos de compreensão, simpatia e amor, exato como Jesus ensinou, considerando que todos em seus postos de aprendizado necessitam do apoio verbal construtivo em benefício dos sagrados laços da família universal.
Cada criatura, no seu posto de aprendizado para onde foi destinado, deve contribuir em benefício da congregação à qual está filiado, máxime na escolha dos assuntos em pauta, com a bandeira do otimismo, o que dá azo à conversação educativa, para se alcançar o bem-estar do grupo, e, com a devida vênia, que se pede a Charles Chaplin para parafrasear seus conceitos, a verdade é que cada um tem o dever de lutar com determinação, abraçando a vida com paixão, perdendo com classe e vencendo com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve a e vida é muito bela para ser insignificante.
Ipso facto, jamais o pessimismo deve servir como zênite para o diálogo; em verdade, a fonte natural do bem viver deve ser o otimismo, o entusiasmo pela vida, bela, colorida e consentida, porque não existe ninguém, absolutamente ninguém, que não necessite de esperança e otimismo na execução de próprio dever.
Nessa retórica, anote-se, sem a intenção da afirmativa para criar um doesto com a filosofia dos eminentes filósofos, tidos como pessimistas, Arthur Schopenhauer, em sua obra "O Mundo como Vontade e Representação", distinguindo o mundo como uma maligna vontade metafísica e, Immanuel Kant, fundador da “Filosofia Crítica”, dedicando a esclarecer os conceitos a respeito do debate da natureza do conhecimento, para elucidar o funcionamento do mecanismo de apreensão e de compreensão da realidade, para permitir ao homem se considerar inserido no Universo.
Na luz desses conceitos é cogente o bem proceder, utilizando as palavras para ensinar e dulcificar à existência, desviando-se de assuntos amargos ou que apontem os erros de outrem, sem considerar a virtude da indulgência. Finalmente, É necessário saber também que é importante na caminhada de elevação espiritual que a religiosidade, seja qual for à seita que se professe, ter Deus no coração é arrimo para toda a vida.
Ponto finalizando, anela serem os pontos em apreço, miríades das necessidades do saber na jornada das provas da vida, descritas nesse opúsculo, como óbolo da evolução ofertada com o ósculo em seus corações, com a oblata da fraternidade universal, e votos de um ótimo final de semana em nome de Jesus de Nazaré.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.