A sociedade civil organizada, nos tempos hodiernos são avidas de notícias do que acontece no mundo de provas e expiações; indistintamente ligam seus receptores e suas antenas por todos os meios possíveis de comunicação procurando se informarem dos acontecimentos na vida dos filhos de Deus.
É por esse meio que muitos dos viajores em provas e expiações, deixam-se envolverem pelos noticiários de dores, crimes e misérias de todo jaez, extraindo dessa fonte os meios para arrimarem as conversas sem lhaneza e aproveitam o ensejo para tecer com as malhas da desarmonia a vida dos que também trafegam no Planeta Terra.
Trata-se de opção de quem ignora a realidade da vida, motivo porque disseminam energias deletérias causando incontáveis malefícios para si e para a sociedade onde moureja, porquanto as palavras têm a força que não imagina a rasa filosofia.
Dessa fonte que desnatura a finalidade de bem informarem, alimenta-se o noticiário em busca de audiência que provocam nuvens obnubiladas a desfavor dos transeuntes que buscam harmonia e paz para retamente cumprirem seus deveres, evitando destarte a depressão e as doenças psicossomáticas.
Sem contradita, há uma grade maioria dos filhos do Eterno, que lamentavelmente ainda não se alimentam com as notícias alvissareiras, preferindo as notícias ruins, as quais procuram curiosamente encontrarem detalhes da chusma, primando pelos rumores, minúcias doentias desse ou daquele acontecimento, de tudo fazendo uma tempestade num copo d’agua. Com fulcro nesses fatos do populacho, seduz-se os meios de comunicação que os atendem prontamente, promovendo um desfile diário de desgraças aos olhos da população.
É uma verdadeira falácia, e em nome de suposto serviço social, muitas vezes considerados de utilidade pública, não raras vezes se toma conhecimento de informações inúteis e repisadas “n” vezes, apenas para obterem audiência, deixando a população mais preocupada, sinal inconteste de que se muda para pior o padrão dos pensamentos o que nada contribui para as energias benfazejas que envolvem o planeta Terra.
Oh! Meu Deus. Por que dar ênfase à criminalidade, em detrimento de tantas coisas boas que acontecem, ao mesmo tempo, e há pessoas que ou ouvir o relato de gestos de caridade, os olhos marejam diante daqueles que são sensíveis a fraternidade.
Sem dúvida, é uma questão de escolha. Alguns procuram em nome da “audiência”, aterrorizarem as pessoas desavisadas, aquelas que se deixam envolverem pelo caminho da desventura, do verbo atilado, e do mau presságio, amedrontando os incautos, causando desconfianças ou que resulta em dores acerbas aos espíritos sensíveis a homenagem à vida, bela, colorida e consentida.
A responsabilidade por introjetar os maus pensamentos na mente, pelo viés das notícias desairosas não são apenas dos meios de comunicação, mas também daqueles que lhes dão ouvidos, na linguagem popular, aqueles que lhe dão corda, não selecionando o que há de melhor para o seu espírito.
Sim, isso é verdade, porque, pode-se optar pela elevação do espírito e os seus sentimentos, como por exemplo, ouvir uma melodia suave, assistir a um programa ou uma conferência, uma aula de natureza educativa, ou cantarolando a vida que é sempre bela e colorida, tanto como ouvir o canto dos pássaros em seu trinado que encanta, ou admirando-os em sua beleza natural, qual uma tela desenhada e colorida com o pincel do Criador.
Sem dúvida, a seleção, a preferência a escolha pelas notícias ou assuntos enfermiços, será sempre dos filhos do Altíssimo, em pleno exercício do seu livre arbítrio, por isso não há culpado, castigo ou prêmio, mas responsabilidade ou irresponsabilidade sob a égide das Leis Divinas. E inegável que o zênite e o ômega a ser seguido na preciosidade da vida e do tempo, faz com que os procurem na felicidade a alegria de viver, são aqueles que se importam com o tempo que pode ser usufruído na companhia e na presença da família, dos amigos, da sociedade civil organizada, na igreja de sua devoção, vivendo intensamente ao lado deles, conscientes de que a criatura humana é eminentemente gregária, senhora e depositária da vida que O Criador confiou a tutela de seus filhos amados.
Oh! Sim. O tempo segue seu curso enquanto se escreve a história no livro da vida, criando as marcas pelas quais os artistas pelos seus atos serão reconhecidos na qualidade de filhos de Deus.
No projeto da construção das vidas, nas escolhas que faz vale a pena usar toda a energia para agir retilineamente, aproveitar todos os canais de percepção extra-sensorial, para ouvir os bons conselhos que chegam a todo o momento através da inspiração Divina, trazidas pelos arautos do bem, em trabalho no regime de 24 horas diárias.
Busque incessantemente eleger contemplar o belo. Há olhos para ver a beleza que Deus depositou no altar da natureza para embelezar esse planeta de provas e expiações. Aproveite o tempo com bons livros, bons pensamentos, serviços edificantes na seara do bem, no centro espírita, na quermesse de sua igreja, ou na seita que fala ao coração, mas sempre na solidariedade aos idosos e o apoio as crianças, porque esse é o futuro de bem-aventurança e das escolhas felizes.
Abandone as armas guardadas no arsenal dos pensamentos. Parem as guerras, os homicídios, as trapaças, as mentiras. Deixe fluir os sentimentos Divinos nos corações e n’almas construindo a alegria de viver, argamassada no amor do Cristo de Deus.
Sabe-se que, simultâneo aqueles que optam pelas notícias constrangedoras, há os que tomam as trilhas das notícias alvissareiras, realizando escolhas felizes, promovendo atos de solidariedade, criando beleza onde nunca se imaginava poder existir. Anote-se esse fato, porque, muitas vozes se erguem na multidão, não se deixando vencer pelo pessimismo reinante nas mídias, e, criaram espaços, sites, como o site razões para acreditar, onde se veicula as notícias das boas novas, notícias essas que arejam e trazem frescor aos pensamentos elevados.
Dessa sorte, se multiplicam as notícias felizes, os contos alegres e os relatos benfazejos, que esparzem a realidade de como é bom descobrir o bem em tantos lugares e de tantas maneiras diferentes.
Sob esse pálio, tal como se fosse o manto de Maria Santíssima, revigora-se a alma com os anelos de que o mundo onde as criaturas habitam, percebam que o momento é de transformação, máxime porque esse é o mundo de provas e expiações, no alvorecer e em transição planetária, que vem se operando silenciosamente nos corações humanos.
Vale, pois, fazer barulho para anunciar e ser mensageiros das boas novas, mostrando-se presente e seguro, com um sorriso nos lábios e no rosto estampada a alegria de ser condutor de mensagens alvissareiras, porque o Evangelho do Cristo de Deus quer dizer exatamente isso:
A boa notícia, uma palavra que vem do grego e significa: Boa nova, boa mensagem, consoante as lições de Jesus de Nazaré em sua proposta, ao trazer as boas notícias. Nesse sentido, o Divino Jardineiro, trouxe um novo mandamento, deu certeza de uma vida futura, mostrou um caminho seguro para percorrer pela escolha que se fizer, mas, a todos que estão nos caminhos das provas, há um mundo de esperança e amor, a boa nova que os aguardam nos esplendores celestes, razão e motivo porque Ele foi na frente para preparar os campos elísios.
Oxalá, todos os interessados na boa nova, sejam divulgadores das notícias boas, assim como o Cristo o foi. Que se faça as melhores escolhas naquilo que se assiste, naquilo que se lê ou estuda, afinal de contas disse Jesus, tudo que faço vois podeis fazer e muito mais.
Propaguemos o amor nas boas ações e nas palavras que nos foi concedida. Sejamos cada criatura do Eterno, uma Boa Nova para o mundo, esmerando em divulgar o positivo, o bom, o que promova o bem. Sejamos Embaixadores da Boa Nova, fazendo a diferença no mundo, de tal sorte que os irmãos de caminhada sintam prazer e alegria e estarem no nosso convivi-o ou na nossa companhia.
Sob esse díptico, em homenagem a alegria de viver, a boa nova convida os profitentes a valerem-se da oportunidade para depositar a oblata e o ósculo da fraternidade na taça de seus corações, anelando um ótimo fim de semana na paz e em nome da alegria de Jesus de Nazaré.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli