O Brasil recebeu lhanoza homenagem de Pátria do Evangelho pelo honorável poeta Humberto de Campos, conforme consta no apólogo contido no alfarrábio com o mesmo nome, onde se retrata com fidelidade os movimentos que precederam os irmãos de caminhada; foram os irmãos que transitaram por essa abençoada Terra de Santa Cruz.
Hoje essa terra está sob o júbilo da horária prestada pelo poeta pátrio, mostrando os horizontes e os desígnios daqueles que ajustam os compromissos dantanho e sintonizam-se com o mundo transcendental, em nome da Ordem e Progresso insculpido na Bandeira do Brasil, conforme tão bem está descrito no livro intitulado, Brasil, Pátria do Evangelho, coração do Mundo.
Vive-se presentemente uma época de transição onde os tempos hodiernos propõem examinar os atos praticados no passado e o progresso já alcançado. Desse modo, apesar dos pesares, na pátria que abriga as criaturas em provas e expiações, na paráfrase da pena, os viajores trazem nas malas de viagem, segundo Paulo de Tarso, o apóstolo dos gentios, o resultado das obras e experiências do pretérito, construídas em longínquos países, repleta de compromissos, muitos deles comprometidos com o mau proceder e os projetos de progresso para elevação espiritual.
Pela misericórdia do Pai Celestial, os viajantes da felicidade na sua maioria, agora renascidas nesse Brasil, a Pátria do Evangelho, Coração do Mundo, como exortou o poeta pátrio Humberto de Campos em seu alfarrábio, pela psicografia do saudoso Francisco Cândico Xavier, conforme demonstra a narrativa das palavras do benfeitor Emmanuel, no prefácio do livro em apreço, iluminam-se os profitentes nos seguintes conceitos:
Nesse sentido, é comum ouvir-se alhures e algures, exclamações de desconsolo, de tristeza, de desesperança, e até mesmo impropérios, sobre a nação por parte daqueles que aqui estão plantando suas sementes para o porvir, com resgate dos comprometimentos do passado. De fato, assim dizem para colimarem as reclamações, estarem diante da insegurança na área da segurança pública, das desatenções que a saúde pública reclama em autos brados, da indispensável educação que possa sustentar os valores de crescimento da população e há também a corrupção, lavagem de dinheiro e abuso do poder. Sem dúvida. Tratam-se de atos de improbidade que campeiam a sorrelfa na sociedade civil organizada, e em razão desses desmandos, se permitem uma carta de alforria para amaldiçoarem o solo que os abriga, proclamando aos quatros cantos do mundo que nos países europeus, nas américas, ou em qualquer outro lugar, do mundo, será melhor e mais promissor para viver, do que a terra que abriga os filhos da Pátria Amada Brasil.
É sob a bandeira desse proceder de fantasia que as criaturas amaldiçoam o solo que aguarda os obreiros as mãos preciosas para distribuírem as sementes da dignidade e do reto proceder porquanto será desse modo que irá disseminar os frutos do progresso e da elevação espiritual, máxime porque não será a terra a responsável pelas transformações dos atos ominosos e improbos, em atos de probidade, mas o caráter e a reforma íntima de cada criatura que os levarão a encontrarem os caminhos para os páramos celestiais. Nesse comento, quando a nação padece de dores excruciantes, merece estima e consideração daqueles que assumiram outrora, o compromisso de serem semeadores de esperanças e da boa nova, para ouvirem nas margens plácidas o povo heroico com brado retumbante, sob o sol da liberdade, brilhar no céu do coração do mundo pátria amada Brasil.
Com fulcro nesse estoicismo reside a emoção incontida, consentânea com a realidade em que se vive, aguardando venha a lume os frutos das criaturas de Deus, vênia concessa, para parodiar em síntese apertada, o quanto anotado no prefácio de Emannuel, no livro que exorta e esclarece os bons propósitos das criaturas vocacionadas pelo bom direito e o bem proceder, conscientes do trabalho a ser desenvolvido e implantado.
Oh! Sim. É um trabalho que requer a colaboração dos que estão nesse solo gentil, e agora, rogam a colaboração dos amigos do plano espiritual, que esclarecem à saciedade as origens remotas da formação da Pátria do Evangelho, afirmando o autor do prefácio, que Humberto de Campos tem, nesse assunto, largo campo de trabalho a percorrer, com as suas facilidades de expressão e com o espírito de simpatia de que dispõe, como escritor, em face da mentalidade geral do Brasil.
Realmente, os subsídios que ele fornece nas páginas do seu livro, foram recolhidos nas tradições do mundo espiritual, porque a Divina Providência não desampara nenhum de seus filhos, razão porque, falanges desveladas e amigas se reúnem constantemente para os grandes sacrifícios em prol da humanidade sofredora.
Por esse viés, os trabalhos de todas as criaturas, nos dois planos da vida, se destinam a auxiliar, explicar e implantar a destinação da terra brasileira no mundo moderno. Sob esse pálio, vale reproduzir nesse arrimo, o sentimento de Alexander Von Humboldt (1769-1859), geógrafo, naturalista e explorador alemão, quando de sua visita ao extenso vale do Amazonas, exclamou extasiado que ali se encontrava o celeiro do mundo.
Tomando, pois, apoio no entusiasmo do honorável cientista sub oculis, não será reprochável comungar-se a sua verdade, também sob o manto dos sentimentos de Emannuel, de que é imperioso desdobrar-se esse discurso, estendendo-o também no seu sentido econômico e à sua significação espiritual.
De fato, o Brasil não está somente destinado a suprir as necessidades materiais dos povos mais pobres do planeta, mas, também, a facultar ao mundo inteiro uma expressão consoladora de crença e de fé raciocinada, e a ser o maior celeiro de claridades espirituais do orbe inteiro. Nos tempos amargos em que se vive no celeiro do mundo, merece considerar a lei do trabalho, e, com a anuência e ajuda dos espíritos venerandos, empreender com denodo a tarefa, trazendo n’alma a gratidão desinteressada na espontânea e inefável colaboração.
Sob o manto dos esclarecimentos de Emannuel, é lícita a paráfrase de que “a tarefa visa esclarecer o ambiente geral do país, argamassando as suas tradições de fraternidade com o cimento das verdades puras”; assim também nas suas palavras de que se que a Grécia e a Roma da antiguidade já tiveram a sua hora, como elementos primordiais das origens de toda a civilização do Ocidente.
Ah, o império português e o espanhol se alastraram por quase todo o planeta, e a França e a Inglaterra experimentaram a sua hora proeminente nos tempos que assinalam as etapas evolutivas do mundo, tanto como os outros povos atestaram o seu progresso, pelas expressões materializadas e transitórias, agora é o momento do Brasil mostrar ao mundo, a sua expressão imortal na vida do espírito, representando a fonte de um pensamento novo.
Roguemos à Deus, inspiração aos homens públicos, atualmente no leme da Pátria do Cruzeiro, para que, nas horas amargas em que se verifica a inversão de quase todos os valores morais, no seio das oficinas humanas, saibam eles colocarem bem alto a magnitude dos seus precípuos deveres.
Aos demais filhos dos Excelsos Sentimentos, rogamos fortaleça e os abençoe, sustentando nas lutas depuradoras da vida material, sem fuga ou covardia do bom combate, para os fins de seguir os conselhos do Paulo de Tarso, o apóstolo aos corintos na luta do bom combate.
Em síntese apertada, registre-se que a alegria e a felicidade são estados de quem está feliz com o país onde vive, com a família da qual está encarregado de torná-la cumpridora dos seus deveres, com o trabalho que tens, florescendo no jardim da vida onde foi plantado, porquanto o Senhor da Vida, sabe o que é melhor para seus filhos, e como resultado nutre-se o sentimento de alegria, numa sensação de bem-estar e contentamento.
A felicidade anelada, ao seu tempo, será alcançada quando a sociedade civil organizada contribuir para que os dias atuais afastem os roubos, furtos, latrocínio, a covid19 e os crimes de todo jaez. Não obstaculizem o progresso e a frutificação das sementes possam germinar na Pátria Amada Brasil, alcançando voo em direção à plenitude da honraria de ser o Coração do Mundo, a Pátria do Evangelho Redivivo, Celeiro das Benções para os filhos do Eterno externarem o sentimento da alegria conscientes de serem os Herdeiros do Universo.
Oh! Meu Deus. Brasil, como te desejamos imenso e maior do que o teu território, físico, sem fronteiras internas, onde os filhos do Norte e os do Sul falem a mesma linguagem, a do bem, preservando os regionalismos, diversidade sadia nas características do grande mundo de Deus, carregando no bornal o idioma único da fraternidade, todos trabalhando pela mesma grandeza da nação.
Assim haverá de chegar o tempo que pode ser já, se todos se emularem no já e agora para desfraldar as mãos, estendendo-as em nome da fraternidade universal, demonstrando sua técnica, a melhor habilidade e a mais sincera ética.
Quisera que esse dia chegasse logo para não mais ver lágrimas de mães pranteando filhos da pandemia, ou prisioneiros da carne, mas sim deixando escorrer o pranto da emoção pelas conquistas dos seus rebentos. Ponto finalizando, com os desejos de que os jardins da vida sejam floridos com a hóstia e o ósculo da fraternidade, enviamos aos amigos fraternos, votos de um bom fim de semana e muita paz.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli