Apesar dos pesares, como anota a filosofia popular, os viajantes em busca da felicidade não se esquecem das ocorrências da pandemia e suas consequências nefastas que a todos entibiam, diante das provas amargas a que os corações amorosos se submetem, ainda que se saiba que toda crise é prelúdio de mudança para o sucesso, mediante as necessárias reformas no comportamento humano em atendimento à Lei do Progresso.
Nesse sentido, apesar dos pesares, é cogente o momento para estimular os filhos do Eterno a reverenciarem a Pátria Amada Brasil, no dizer do poeta nacional Humberto de Campos, quando acicatado pelo sentimento da pátria, consagrou o Brasil como a pátria do evangelho e o coração do mundo, diante da nova terra, anotando em seu alfarrábio do mesmo nome, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, em sua primeira edição em 1938 pela Federação Espírita Brasileira.
Sob esse pálio, rende-se as homenagens sinceras à bendita terra que abriga os filhos da Pátria Amada Brasil, ensancha em que se comemora a independência do país, proclamada nos idos tempos do grito da independência, nas margens do Rio Ipiranga, hoje a capital do Estado de São Paulo, quando D. Pedro I, no dia 7 de setembro de 1822, atendendo aos cânones da Lei de Evolução, respeitado pelas criaturas do Divino, desvincula a então colônia do reinado português.
Sim, é desse modo que a efeméride em ágape convida os filhos do Senhor do Universo a meditarem sobre a libertação que clareia os carreiros dos viajantes em busca do reto proceder, sob a aurifulgente luz projetada sobre o tema da consagração em três perspectivas, o manto do progresso, a reverência e a religiosidade.
Por esse viés, a pena e a emoção do momento buscam sedimentar as homenagens naquele que não sendo legislador, outorgou a incomparável lei de amor ao próximo, e sem ser engenheiro edificou as mais resistentes pontes para os hebetados, pontes essas que até os dias de hoje estão vivas no atendimento fraterno do amor ao próximo, porque Ele assinalou o Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei à porta e se vos abrirá.
Nessas frases, reside o consolo de que passado o vendaval das tormentas existenciais, seja da pandemia ou os transtornos do caminho, o importante é saber que na Pátria Amada Brasil tem quem ouve e atende as necessidades do coração do mundo. É vero, pois, que na diretriz primeira em comento, a do “Pedi e se vos dará” reside a estrutura do reto proceder, porque pode-se pedir bens materiais ou a solução de uma questão intricada para bem servir a nação, na vasta área dos poderes constituídos para os benefícios da Pátria Amada, bênção que o Senhor da Vida concede através da oração, veículo de proteção que liga a Terra e o Céu, entre o micro e o macrocosmo, para atender às súplicas sinceras de suas criaturas.
Oxalá, não se enganem os interessados nas graças de que os singelos pedidos sem propósitos lhanozos sejam atendidos ao comando da vontade ignota. Não. É preciso que o pleito esteja revestido das condições alinhadas com os ensinamentos de Yeshua, a fim de realizar na figura do próximo tudo aquilo que gostareis de que vós fizessem.
Ah, sim, é nessa hora, que os profitentes dos bons propósitos se restauram nas energias despendidas na liça das provas, tanto como é também o momento em que se dirige os pleitos honestos à Fonte Suprema do Universo, agradecendo à Providência Divina que assiste seus filhos em provas e ou nas expiações, concedendo o vigor necessário para se alcançar os objetivos colimados, demonstrando-se no ato de submissão ao Eterno, a fé raciocinada em Sua onipotência, onisciência e onipresença.
Assim, o prólogo da segunda proposta em exame, destinada a homenagear a pátria amada Brasil, é o “Buscai e achareis”, ensinado pelo Sublime Jardineiro. Sem dúvida, é no verbo buscar que reside o significado do esforçar-se para se encontrar o que efetivamente se deseja, na singeleza e na lisura do que se pretende, sem intenções ignotas, porque as autênticas intenções estão guardadas no cofre sagrado do coração daquele que pede. Ora, sim, será esse proceder aquele que convida a se reflexionar sobre a vida e os propósitos que se busca sinceramente.
Pode-se, pois, aquele que suplica tornar-se melhor a cada dia, a cada atitude e a cada intenção, para atender a Lei de Progresso? Em verdade, a resposta a indagação é afirmativa, porque na medida em que a criatura se esforçar, o que se está procurando determinará focalizar o que verdadeiramente se busca, e o objeto cobiçado na retórica evangélica será encontrado.
A fórmula para esse objetivo não é mágica; basta a procura genuína no exame do quanto se pode crescer, ao descobrir a capacidade de que o indivíduo é portador para se desenvolver, fazendo brilhar a sua luz interior, seja na adoção do caráter dos atos retilíneos, seja nas virtudes da ética, da moral e nos princípios cristãos.
Na mesma fonte benfazeja, colhe-se o quanto se pode ser útil ao próximo, à comunidade, a sociedade onde se moureja, a família e a pátria amada que abriga os filhos do Altíssimo para o reto cumprimento dos deveres, porquanto esse proceder está intimamente ligado com a descoberta da felicidade, ao adotar as recomendações do Divino Emissário do Senhor da Vida, proposta na cátedra de um monte para as Bens Aventuranças, nos tempos imemoriais, vigentes até agora e para sempre.
No corolário do tema em apreço, a terceira diretriz aponta para o “Batei à porta e se vos abrirá”, atento a conotação com o verbo agir, considerando que “bater à porta” significa ter um movimento em direção ao que se anela alcançar. Sem dúvida, ao se abrir uma porta, significa o acesso a uma nova oportunidade, cabendo àquele que bate à porta, explorar a nova possibilidade, tornando-se, obviamente um homem novo em seus propósitos, tal como o amanhecer que traz no novo dia, o alvorecer repleto de esperanças.
Sob a luz desse discurso e a emoção do momento, a pena pede licença para anotar que as possibilidades que se apresentam no contexto, entre outras, são aquelas que ilustram o saber na educação, amplia o conhecimento da lei natural, da lei moral, da ética e da disciplina, como no esforço do diamante que sai das entranhas da terra, repleto de impurezas, mas nas mãos abençoadas das lições de Jesus, brilha como uma estrela de quinta grandeza, conquistando e iluminando aqueles que com Ele transitam.
Com esses considerandos, a homenagem à pátria amada Brasil é justa, é honesta, máxime porque se pode ter em mente que a qualquer momento se pode pedir e receber a carta de alforria do Senhor do Universo, sob o arrimo do pedir, buscar e bater à porta do Eterno.
Nesse opúsculo, se vê que as criaturas são filhas da Inteligência Suprema, Causa Primeira de Todas as Coisas, com que quem se pode bater à porta com a oração, pedir em nome de Yeshua e o Pai amoroso ouvirá, e, entendendo as reais necessidades atenderá, porque previdentemente colocou seus filhos sob a tutela de Jesus, o modelo e guia da humanidade, Governador do Planeta Terra e do Anjo Ismael, oficialmente considerado o guia espiritual do Brasil.
Em método estreito, sintonizados nas três propostas para a homenagem do dia da Pátria Amada Brasil, cabe anotar-se que pela misericórdia do Pai Celestial, as criaturas dantanho, na sua maioria, agora renascidas no Brasil, Pátria do Evangelho, Coração do Mundo, na exortação da psicografia do saudoso Francisco Cândico Xavier está registrado no apólogo as palavras do benfeitor Emmanuel, no livro em apreço, venia consenso, para parafrasear o texto ao dizendo que:
É comum ouvir-se alhures e algures, exclamações de desconsolo, de tristeza, de desesperança, e até mesmo impropérios, sobre a nação por parte daqueles que aqui estão plantando suas sementes para o porvir, como resgate dos comprometimentos do passado.
Bem por isso, assim dizem para colimar as reclamações, àqueles que não se esforçam, estarem hesitantes na área da segurança pública, das desatenções que a saúde pública reclama em autos brados, da indispensável educação que se possa sustentar os valores de crescimento da população e há também a corrupção, lavagem de dinheiro e abuso do poder.
Sem dúvida. Trata-se de atos de improbidade que campeia a sorrelfa na sociedade civil organizada e em razão desses desmando, se permitem o direito para amaldiçoarem o solo que os abriga, proclamando aos quatros cantos do mundo, que nos países europeus, nas américas, ou em qualquer outro lugar do mundo, será melhor e mais promissor para se viver, do que a terra que abriga os filhos da Pátria Amada Brasil.
Em verdade, com esse proceder olvidam as criaturas que amaldiçoam o solo que aguarda os obreiros, e as mãos preciosas para distribuírem as sementes da dignidade e do reto proceder, a fim de propiciar e disseminar os frutos do progresso e da elevação espiritual, máxime porque não será a terra a responsável pelas transformações dos atos improbos em atos de probidade, mas o caráter e a reforma íntima de cada criatura que os levarão a encontrarem os caminhos para os páramos celestiais.
Desse modo, no mês em que se homenageia a independência do Brasil, a nação merece estima e consideração, daqueles que assumiram outrora, o compromisso de serem semeadores de esperanças e da boa nova, para ouvirem nas margens plácidas o povo heroico com brado retumbante, sob o sol da liberdade, brilhar no céu do coração do mundo pátria amada Brasil.
Cabe considerar, em realidade que presentemente se aguarda venha a lume em plenitude, os frutos das criaturas de Deus, nos bons propósitos, vocacionados pelo bom direito e o reto proceder, conscientes do trabalho desenvolvido e a ser implantado, porque o Brasil não está somente destinado a suprir as necessidades materiais dos povos mais pobres do planeta, mas, também, a facultar ao mundo inteiro uma expressão consoladora de crença e de fé raciocinada, como o maior celeiro de claridades espirituais do orbe terrestre.
Roguemos, pois, à Deus, inspiração aos homens públicos, atualmente no leme da Pátria do Cruzeiro, nas horas amargas da inversão dos valores morais, no seio das oficinas humanas, se saiba colocar os deveres da luta depuradoras da vida material, sem fuga ou covardia do bom combate, para os fins de seguir os conselhos do Paulo, apóstolo aos corintos na luta do bom combate, homenageando desse modo, pátria amada Brasil.
Ponto finalizando, desejando-se que os jardins da vida sejam floridos, com a hóstia e o ósculo da fraternidade, recebam os amigos fraternos, votos de um bom fim de semana e muita paz.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.