Os seres humanos, no caminho de sua evolução, desde os primórdios da história da humanidade, buscam com sofreguidão a elevação do espírito, notabilizando a sensibilidade d’alma ao se envolver na beleza da vida e seus contornos, ainda que os profitentes das relações humanas se perguntem como fazer para alcançar o ápice desses propósitos, diante das desditas de tantas famílias, como por exemplo, os encarcerados nos presídios, enfraquecidos por estarem nos ergástulos para a corretiva da sociedade civil organizada, de onde os “prisioneiros” estrugem ordens para matar a outrem.
Oh! Meu Deus! Por que uns nascem em berço esplêndido e outros na absoluta miséria física? Qual será a causa dos Tsunamis ou dos holocaustos existenciais, senão as pandemias que assolam o mundo em toda a sua história, como se fosse uma mão poderosa a esmagar os sentimentos dos que estão transitando pelo belíssimo planeta de provas e expiações?
Anote-se, por isso, que o sumo pontífice da igreja católica, Bento XVI, quando em visita ao campo de concentração de Auschwitz, símbolo do holocausto perpetrado pelo nazismo, onde morreram aproximadamente 70.000 pessoas entre intelectuais poloneses e prisioneiros de guerra soviéticos e, aproximadamente, um milhão de judeus e 15.000 ciganos, esses últimos em Auschwitz II.
A santa autoridade, estarrecida com as vibrações daquele logradouro decorrentes das vibrações deletérias ali presentes, como resíduos obnubilados permanecendo por longo tempo no campo de batalha, ou nos lugares de grandes catástrofes, acicataram o Papa ao ponto d’ele se interrogar, onde estava Deus naquele ensejo em que a humanidade sofria com o holocausto.
Registre-se: As guerras santas, as cruzadas, Gengiskam, Átila, o rei dos unos, Aníbal o cartaginês, Tiradentes, na Pátria Amada Brasil, ao longo dos milênios e em toda a história da evolução das criaturas do Senhor do Universo, em busca da paz e da harmonia para vencer as más inclinações.
Sob o pálio dessas considerações, pesa o fato de que, apesar dos pesares, há lições de incontáveis arautos do bem e do bom direito estabelecendo regras e deixando rastros luminosos pelos carreiros em que transitam, máxime aqueles que abraçam a paz em nome da sociedade civil organizada, ao oferecer, agora e sempre, a iluminação dos caminhos, como estrelas que clareiam no céu as noites escuras dos desentendimentos, permeando as naturais divergências.
Sim. Esses abnegados benfeitores e paracletos do bem, certamente não será reprochável o apodo daqueles que se emulam na iluminação dos carreiros ou nas lides forenses, como se fossem cristais preciosos, assemelhando ao algodão que serve de proteção e amparo para que as joias preciosas, - a sociedade civil organizada - não se quebrem.
Sob o fulcro dessa bandeira, sustenta a retórica em exame ser necessário emular no tema em apreço para pontuar os conceitos vigentes no seio da humanidade, anelando responder as indagações do Sumo Pontífice da igreja católica e as históricas indagações das guerras e incontáveis divergências a respeito do tema da existência das luzes para a humanidade.
Com fulcro nesse ideário, a epístola anela serenar os litigantes das divergências e do bom combate na proposta de Paulo o apóstolo para a reforma interior, a encontrarem a chave de luz com hialina claridade e as belezas do nobre objetivo da vida, bela colorida e consentida, seja na nobre profissão onde se trabalha, ou nas lições ensinadas pelos missionários do amor, iluminando a senda daqueles que anseiam pelo mundo de paz, consoante ensinou Yehoshua, para asserenar as distonia e devolver a calmaria ao mar revolto das dissidências existenciais na jornada evolutiva de aprendizado.
N
as reflexões da pena sobre o tema sub-oculis, - as luzes para o exercício da paz -, merece considerar que incontáveis pensadores, filósofos, advogados e outros ícones da história da humanidade têm iluminado os sentimentos da nobre atividade jurídica e ética da vida, realizando a prédica do então juiz Teotonio Negrão, para a entregar aos contendores aquilo que lhe pertence no seu legítimo direito.
Entre esses ícones, registre-se alguns deles: o dramaturgo e poeta inglês, William Shakespeare, autor de tragédias famosas como "Hamlet", "Otelo", "Macbeth" e "Romeu e Julieta", considerado uma das maiores figuras literárias da língua inglesa, pois é dele o sentimento para pacificar os corações em desalinho, quando estabelece o axioma de que: “Há mais mistério entre o céu e a terra do que a vã filosofia dos homens possa imaginar”.
Mohandas Karamchand Gandhi, - o Mahatma Gandhi – tornou-se célebre como o advogado que se dedicou a pacificar os corações em conflitos, nas desarmonias entre os viajantes do planeta Terra, aos quais ofereceu a paz em lugar das guerras, uma vez que anticolonialista e especialista em ética política, o indiano foi o ícone que elegeu o bom direito para vencer os desajustes sociais, éticos e morais.
A paz anelada também não se esquece do Águia de Haia, o emérito advogado Ruy Barbosa de Oliveira, polímata brasileiro, destacado jurista, advogado, político, diplomata, escritor, filólogo, jornalista, tradutor e orador, formado pela Faculdade de Direito - Universidade de São Paulo -, em 1870, resultando colher no jardim de suas experiências a inesquecível Oração aos Moços, enaltecendo a ética e as leis morais.
É seguro que entre os incontáveis combatentes do bem, iluminando o carreiro dos vem na retaguarda, pontuar-se a presença de Joaquim Maria Machado de Assis, jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo, fundador da cadeira nº. 23 da Academia Brasileira de Letras. Ele foi considerado um jurista sem toga, regido pelas leis do bom senso, como nos tempos dantanho a figura do rábula; sua extraordinária verve e lógica, envolvia os seus personagens na figura dos advogados.
Entre os luminares do passado, encontra-se a figura do Dr. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, mais conhecido como Bezerra de Menezes, que na sua última trajetória foi médico, militar, escritor, jornalista, político, filantropo e expoente da Doutrina Espírita, que atendendo ao comando de Yeshua faz brilhar a sua luz, sendo alcunhado de o "O Médico dos Pobres".
Desse modo, pede-se vênia para nominar apenas alguns dos incontáveis baluartes das luzes que clareiam a sociedade civil, na história da humanidade, atendendo os ditames da Lei de Progresso, como se anota, entre eles, a Santa Madre Tereza de Calcutá, Francisco Cândido Xavier, o médium incomparável, a Santa Teresa dÁvila, Marter Luther King Júnior, o pastor negro, Públio Lentulus, na figura de Emmanuel, Cairbar Schutel - O Bandeirante do Espiritismo, são luzes e contato que faz brilhar a claridade nos caminhos para os páramos celestiais.
Na verdade, os mensageiros da paz, trazem luz e serenidade à saciedade, de sorte que todas as divergências possam abraçarem nos ideais e conceitos do saudoso jurisconsulto Theotonio Negrão, mergulhando na maxima de que: “ O bom direito, antes de se constituir em uma ciência, ele se constitui na arte de entregar a cada um o que é seu. ”
E
m síntese apertada, é inegável que os missionários do amor e da paz, dentre aqueles que mourejam na liça jurídica, talvez os advogados sejam aqueles que experimentam dores pungentes, porque, é esse o profissional que em cada caso que lhe é confiado ao seu amoroso coração, o faz iniciar o seu périplo na vexata quaestio como se fosse um psicólogo da existência, ouvindo com paciência as pretensões e as queixas, nem sempre razoáveis, dos clientes.
Dessa forma, no santuário da profissão do causídico, todos os recursos que surgem na senda do direito, e, não são poucos, tanto como nas lições das provas da existência, há que se respeitar as divergências, sob os ensinamentos do escritor e filósofo francês Voltaire, um dos grandes representantes do Movimento Iluminista na França, aluno do Collège Louis-Le Grand, em Paris, uma das mais importantes instituições de ensino, ao cunhar a imorredoura frase que sintetiza o direito à liberdade de expressão do: “Não concordo com o que dizes, mas defendo até a morte o direito de o dizeres”.
Com fulcro nesses conceitos, o epílogo permite pontuar, sob as luzes do filósofo inglês Herbert Spencer que: "A liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro", ou sobre outra dicção, a pessoa tem liberdade de fazer o que quiser da própria vida e até opinar na vida do outro indivíduo, desde que tenha o respeito, considerando que o seu direito de liberdade não é absoluto, mas obedece as regras pétreas para avanço da sociedade civil organizada em atendimento aos cânones das leis de progresso.
Por derradeiro, em qualquer circunstância dos embates para o progresso das criaturas do Eterno, o fato é que, o Senhor do Universo enviou seus emissários para iluminar os caminhos, conforme anotado no “Livro dos Espíritos”, a luz do mundo, na questão 625, quando responde ao questionamento sobre qual o modelo e guia que seu imenso amor legou a toda humanidade, obtendo-se como resposta: Vedes Jesus.
Ponto finalizando, em nome da proposta do direito dos filhos da Consciência Cósmica, sob a iluminação dos arautos do amor incondicional do Divino Galileu, segue o ósculo da fraternidade anelando tenhamos um ótimo fim de semana em nome do Divino Jardineiro, com votos de muita paz.
Do amigo de sempre.
Jaime Facioli.