É notório no planeta de provas e expiações, entender-se que a luz é o fator que ilumina e clareia a escuridão, questão que nos dias de hoje parece ser trivial, depois da célebre frase de Thomas Alva Edison, inventor americano que revolucionou a vida humana com invenções como o fonógrafo, a lâmpada elétrica, a máquina de cinema e o aperfeiçoamento do telefone, marcando a história da humanidade com a paráfrase de que “Gênio é um por cento inspiração e noventa e nove por cento transpiração".
No apólogo em exame, de um lado, a observação da luz no sentido físico é inquestionável, e, não menos correto será asseverar que a iluminação interior do espírito, tem valor indiscutível para o projeto de vida na busca dos caminhos que levam as criaturas ao comando da Lei de Evolução, Ora, sim. A inegável evolução, sob a retórica do evangelista Matheus, em o Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo IV, item 10, está sob o pálio de que “Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo”, pois o céu se ganha pela caridade e pela doçura, assim resgatando os compromissos do passado e se fixando a senda da probidade para percorrer a luz radiante.
Da mesma sorte, sob o manto do entendimento de Albert Einstein, analisando a retórica da claridade e da escuridão, sedimentando o tema sub oculis, é digno de registro o fato ocorrido com o então aluno Albert Einstein e seu professor, conforme se encontra transcrito nas páginas do Google, relatado com a emoção do momento, sem perder de vista a proposta da epístola, quanto o relevo do assunto, máxime quando o professor lançou um desafio aos seus alunos com a seguinte pergunta:
Criou Deus tudo o que existe? Um aluno Respondeu, Convictamente: Sim, ele criou… Deus Criou realmente tudo o que existe? Perguntou novamente o professor. Sim Senhor, respondeu o Jovem. O Professor contrapôs: Se Deus criou tudo que existe, então Deus criou o mal, já que o mal existe! E se concordarmos que as nossas obras são o reflexo de nós próprios, então Deus é mal! O jovem calou-se perante o argumento do mestre que, feliz, regozijava-se por ter provado, uma vez mais, que a fé era um mito.
Outro estudante levanta a mão e diz: Posso fazer uma pergunta, Professor? Claro que sim, respondeu ele. O jovem fez uma curta pausa e perguntou: Professor, o frio existe? Mas que raio de pergunta é essa? Lógico que existe, ou acaso nunca sentiste frio? Responde o aluno: Na realidade, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da física, o que consideramos frio, na verdade é a ausência de calor. Todos os corpos ou objetos são passíveis de estudo quando possuem ou transmitem energia, e o calor é o que faz os corpos transmitirem energia.
O zero absoluto é a ausência total de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagirem, mas o frio não existe. Nós criamos esta definição para descrever de que maneira nos sentimos quando não temos calor. E a escuridão, existe? Continuou o estudante. O professor respondeu: Existe.
O estudante respondeu: A escuridão tão pouco existe. A escuridão, na realidade, é a ausência de luz. A Luz podemos estudar. A escuridão, não! Através do prisma de Nichols, pode decompor-se a luz branca nas suas várias cores, com os diferentes comprimentos de onda. A escuridão, não! Como se pode saber quanto escuro está em determinado espaço? Com base na quantidade de luz presente neste espaço. A escuridão é uma definição utilizada pelo homem para descrever o que ocorre na ausência de luz.
Finalmente, o jovem perguntou ao professor: Professor, o mal existe? E este respondeu: Como afirmei no início, vemos crimes e violência em todo o mundo. Isto é o mal. O aluno respondeu: O mal não existe, senhor, ou pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem. Em conformidade com os casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o mal. O mal é o resultado da ausência de Deus no coração dos seres humanos. Tal e qual como acontece com o frio quando não há calor, ou com a escuridão quando não há luz.
Esclarece a história que o brilhante aluno, outro não era senão, Albert Einstein, motivo, razão e causa porque cogente, sob a luz desses esclarecimentos que se trata da iluminação da Divindade conduzindo à capacidade de mudar o pensamento, transformando o mundo exterior das criaturas em voo de aprendizado pelo belíssimo Planeta Terra, na morada apropriada dos viajores na escola da vida.
Sob esse arrimo, a luz é como uma chama provocada que pode preencher cada célula, cada fibra da criatura permitindo se abra as portas do coração para a transformação do homem velho na nova criatura que busca a felicidade e esse apogeu se obtém usando a chave que transforma as provas do caminho na prática da caridade e na doçura, mediante o constante trabalho de reforma interior, avançado, dia a dia na busca do Reino de Deus.
Sob o pálio desse arrazoado, serve de espeque para a compreensão da reflexão, a questão 963 de “O Livro dos Espíritos”, ao asseverar que o Senhor da Vida cuida de todas as suas criaturas, resultando na recomendação de Jesus de Nazaré, ao estabelecer o “Que brilhe a vossa Luz”. Inegável, sob essa reflexão que edificando os pensamentos para a luz interior brilhar, se auto permita um momento de silêncio interior para inspirar profundamente, e, quando expirar mentalizar um feixe de luz dourada fluindo para o centro do coração, campo da energia que se irradia de forma transcendental no meio do corpo proporcionando a luz que invade a alma em contato com o Divino.
Esta é a luz do espírito puro que se irradia em todo o universo e para todas as criaturas, é a luz que conecta os filhos de Deus ao poder infinito do Amor Divino, razão do Divino Pastor ensinar que a luz deve ser colocada sobre o candeeiro. Envolvidos nesses sentimentos, acenda, pois, cada aprendiz do Evangelho a lâmpada do coração.
Não se preocupe que essa lâmpada seja pequena, pois a humilde é chama de vela distante, irmã gêmea de claridade radiosa como uma estrela. Ora! Sim. É indispensável, que toda a luz do Senhor permaneça brilhando na jornada da existência, sobre os abismos dos desalinhos até a vitória final, chegada dos viajantes ao porto seguro nos páramos celestiais.
Com esses considerandos, a retórica em apreço permite que a luz interior seja o guia e o farol a iluminar a escuridão que ainda grassa naqueles que se deixam levar pela vida em desalinho, em guerras, em roubo e furtos, assassinatos de todo jaez, obnubilando a trajetória daqueles que vêm na retaguarda com sede de conhecimento e em constante reforma, certo de que Deus colocou cada criatura no melhor lugar para o progresso moral e espiritual. Assim, o lar que tens, o trabalho em que te encontras, a cidade onde resides, são sempre oportunidades de treinamento para a evolução, segundo os conceitos do espírito benfeitor da humanidade Joanna de Ângelis.
Ponto finalizando, recebam os amigos o ósculo fraterno depositado em seus corações com votos de um ótimo final de semana, na luz da vida para com Jesus e em Jesus, deixarmos brilhar a luz interior em nome da paz que anelam os espíritos para o imenso voo até os esplendores celestes.
Do amigo fraterno.
Jaime Facioli.