Os temas em apreço têm grande importância em nossas vidas. São eles que nos dirigem nas estradas da vida, levando a realização dos desejos, dos sonhos, concretizando os anelos em realizações. É para isso que se transita por esse planeta de Deus. Em busca da Paz e a descoberta da espiritualidade de que cada um é portador. A Paz é o sentimento por excelência do estado pleno em que o espírito pode alcançar quando contempla a vida e a grandiosidade do criador.
Não se tem ainda a perfeita noção do que essas três letras tão pequenas significam nas vidas dos viajores. O Homem de Nazaré, quando se reunia com seus discípulos, ao chegar os comprimentava com a mansidão de seu coração dizendo: “Eu vos dou a minha paz”.
Pois sim, até os dias hodiernos, incontáveis viandantes que procuram a felicidade imaginam que esse proceder é apenas um gesto de educação social, ou que a Paz de Jesus seja gratuita. Que ledo engano! A paz de Jesus é conquistada, trabalhada, dia a dia e hora a hora até se alcançar o que os budistas, seguidores de Sidarta Gautama, chamam de “Nirvana”.
Trata-se da auto iluminação até alcançar o estado de pureza da alma. Buda pregou a auto iluminação no norte da Índia por mais de 40 anos, até sua morte física, por volta de 483 a.C., sempre enfatizando não ser Deus e que a capacidade de se tornar um buda pertence ao ser humano.
Assim ensinava Sidarta Gautama, porque os filhos do Divino trazem incíto n’alma o potencial para a sabedoria e a iluminação para o encontro com a paz, razão, de Yeshua ter afirmado em seu discurso ao exortar o vós sois deuses, naturalmente com “d” minúsculo. Da mesma sorte, em nome da paz o Divino Raboni, ao despedir-se daqueles que o rodeavam, dizia: “Eu vos deixo a minha paz”.
Bem se vê, portanto, que o Mestre Jesus sempre foi possuidor da iluminação que ofertava ao chegar e deixava ao se despedir. É essa paz que se deve conquistar e que a sociedade civil organizada sempre buscou através dos milênios, jornadeando em busca do estado de espírito puro, sem mácula, sem ódio, sem rancor, sem tempestades interior, sem guerras e sem dissidência.
A
Espiritualidade é um estado de consciência e não uma doutrina. É o que se carrega dentro do coração. É uma atitude ativa ou discernimento em plena ação. É o amor na excelência da palavra e a luz das idéias com absoluto equilíbrio nos caminhos da vida.
Sob o pálio desses sentimentos, a espiritualidade é o valor consciencial da alegria na jornada em busca da paz, valorizando a vida e todos os aprendizados que as experiência trazem das provas transatas. Em outra dicção, é mais do que só “viver por viver”, mas, sentir a vida que pulsa em todas as coisas e concomitantemente respeitar a si mesmo, para respeitar o próximo e a natureza.
O estado elevado de consciência oferece a plena noção de que nada acaba na morte do corpo físico, pois a consciência segue além, algures, na eternidade. É saber disso - com certeza -, e não apenas crer nisso. É viver isso - com clareza -, sem fraquejar na jornada da reencarnação, uma benção dos explendores celestes aos filhos da Divindade.
Essa benção ou presente da Potestade é para as criaturas, para os outros e para a própria vida, pois a espiritualidade carrega o brilho nos olhos e luz nas mãos. Por óbvio, esse proceder não depende dessa ou daquela doutrina, mas, depende apenas do próprio despertar espiritual, de se unir aos sentimentos legais, no equilíbrio das próprias energias, nos atos da vida.
Nesse sentido, a espiritualidade é qualidade perene onde não se perde nem se ganha, mas apenas se tem porque Deus nosso Pai nos concedeu a sua essência como valor interno que descerra o olhar para o infinito e para além dos sentidos convencionais. É janela espiritual que se abre, dentro de si mesmo, para ver a luz que está em tudo. Espiritualidade é o encontro consigo mesmo, feliz e em paz.
A Espiritualidade não depende do lugar circunstânciado ou civil. Estar na Terra ou no Espaço, ser solteiro ou casado, pertencer a esse ou aquele lugar; ou de crer nisso ou naquilo, antes porém, é o valor de consciência, alcançado por esforço próprio, realizando o viver se sadio.
E
m síntese apertada, Espiritualidade é apenas o estado de ser feliz, na linguagem que lecionavam os sábios celtas na ribalta da história da humanidade lecionando: SER UM PRESENTE, para que o coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente, com o fim de se perceber a ternura invisível tocando o centro do teu ser eterno, filho do Altissimo, ou na prédica de Jesus. Vós Sois Deuses.
Com esses sentimentos d’alma, corra o risco de rir e parecer tolo. Chore correndo o risco de parecer sentimental. Estenda a mão ao necessitado, isto é, caridade e passaporte para a paz. Envolva-se no amor fraterno. Expor os sentimentos é sempre a oportunidade de mostrar seu verdadeiro eu.
Viva e seja feliz na paz do Homem de Nazaré, porque se sabe que a grande viagem é apenas uma passagem para a vida eterna de que somos portadores. Viva, e viva de forma plena, sem medo, com confiança, convicto que a vida é sempre bela, colorida e consentida.
Não se pode permitir viver acorrentado por atitudes de temor, ficando escravo do medo de viver em plenitude. Busque a todo custo a paz que nossos corações desejam com tanta sofreguidão, pois somente aqueles que assim procedem conseguem ser realmente livres e ter a paz que anima nossos corações em direção aos nossos destinos nos páramos celestiais.
Nesse estado d’alma, segue nosso ósculo depositado em seus corações, com a oblata da fraternidade, desejando um ótimo fim de semana em nome do Divino Jardineiro com votos de muita paz.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli