O mensageiro do Senhor da Vida, Jesus de Nazaré, portador da boa nova, trouxe consigo a Lei do Amor, a Lei de Justiça e a Lei de Caridade, marcada com o selo de seu amor incondicional. Sua presença educacional notabilizou-se com estoicismo na trajetória do caminho cominando na paixão do monte Gólgota, quando seu suave perfume se espraiou por todo o globo terrestre, imprimindo para todo o sempre, a lembrança perfumada pela eternidade dos tempos, para que os viajantes da felicidade jamais se olvidassem de sua retórica no monte da esperança.
O prólogo da epístola, convida a refletir se os suaves perfumes do bom pastor em seus diversos aromas incentivam os viajantes das estrelas a manterem vivas as experiências da grande viagem de aprendizado, máxime nos momentos que marcam as provas do caminho em direção aos páramos celestes.
A consciência do justo dirá, com certeza aqueles que consagram a vida depois da vida, que inobstante se saiba que o perfume de nardo, a mesma essência que a pecadora lavou os pés do Mestre, sim, se faz necessário para viver as prédicas da cátedra do sermão do monte, cantada como um hino de amor nas bem-aventuranças ecoando no tempo para todo o sempre.
É crível, portanto, asseverar que a lembrança de tudo que marcou os corações no trânsito da existência, hoje registrado no túnel do tempo constitui motivo de recordação e saudade. Sedimentado esse pensamento, quando a dor assola os corações entibiados e ceifa a vida de um ser querido sem piedade, deixa em seu rastro, mães e esposas em luto, filhos órfãos, a compaixão de Jesus assevera que não os deixará órfãos, porque Ele está agora e sempre conosco.
A compaixão é para quem sofre a ausência do ser querido, e para quem tem dificuldades para se adaptar à nova realidade. Nesses momentos, vale a pena recordar do estoicismo de Jesus, sentir seu suave perfume e conversar com o Pai Celeste como Ele ensinou no Pai Nosso que estais no céu.
Na oração, enviemos aos entes queridos, o perfume de Jesus, o frescor das rosas e dos lírios do campo em nossa suplica, desejando que os beneficiários das rogativas se sintam envolvidas pelas benesses espirituais.
Sedimentando a missiva em apreço, pede-se licença à Redação do Momento Espírita de 16.07.2021, para servir-se dos dados contidos na revistaglamour.globo.com o objetivo e na verve da pena, parafrasear o relato ali contido, mantido o cerne do relato, enriquecendo essa mensagem de amor fraterno. Desse modo, anote-se que apesar da insensibilidade que campeia a sorrelfa, incontáveis irmãos na caminhada, impõe-se separar o joio do trigo, narrando que uma jovem no intuito de auxiliar a sogra, foi até a página de uma determinada marca de cosméticos e escreveu: Fui à casa de minha sogra com uma missão que partia meu coração: levar os pertences de meu cunhado, morto no dia 4 de março, levado pela COVID.
Cheguei em sua casa amarela, florida, cheirosa e vi dona Wanda muito triste. Ela chorava, enquanto segurava um vidro, que tinha um mínimo de perfume no seu interior. Relata que sabia que a partida do filho destroçara aquele coração de mãe e Dona Wanda disse que aquele frasco de perfume era seu maior tesouro.
Confessou que aquele era o perfume favorito do filho amado que partira deixando um vazio em sua alma. Disse-lhe, extravasando o sentimento d’alma que ela somente usava aquele perfume, quando o filho Alexandre vinha visitá-la, porque dizia ele que esse perfume tinha o cheiro de mãe.
O intuito da nora era comprar um ou mais vidros do tal perfume conhecido pela marca de Anette, para presentear a sogra, mas para sua surpresa descobriu que o perfume em questão não era mais fabricado; não se deu por vencida e redigiu uma missiva à empresa fabricante relatando suas intenções e perguntando se eles não poderiam, quem sabe, fazer uma edição limitada.
Oh! Meu Deus. Foi o quanto bastou para que o suave perfume do Mestre Jesus, como em todos os tempos, se espraiasse tocando os corações amorosos envolvidos no episódio, auxiliando-os na concretização do gesto de amor da nora.
Sim, a nora amorosa, recebeu como resposta da empresa uma missiva, inusitada; uma carta escrita de próprio punho do fundador da empresa, dizendo em síntese, ter tomado conhecimento do significado do perfume para ela. Informava também que, com apoio da equipe, seriam fabricadas algumas unidades especialmente para o seu coração de mãe. Finalmente, falava da importância do perfume para si mesmo, porque o suave perfume batizado de Annete, foi criado por ocasião do nascimento da sua primeira filha, a Annete de seu coração.
Oh! Bem-aventurados aqueles que têm puro o coração, ensinou o Raboni. A vida é assim, conecta as criaturas no caminho do amor, sublime amor que o Celeste amigo trouxe a humanidade, na medida em que uma fragrância celebra a vida que vem para a Terra, sem olvidar-se daqueles que retornam ao mundo causal. Assim se demonstra com toda pulcritude que a vida prossegue no mais além, recordando que quem partiu para a vida espiritual vai para a morada que Ele foi preparar para os irmãos menores, e os quem ficam aguardam o breve porvir do reencontro.
Oxalá, anela-se que os aspirantes à felicidade jamais olvidem o significado do amor em plenitude, o amor de pai, amor de mãe, amor pelos irmãos de caminhada, louvando-se o amor do empresário que entendeu o coração materno esfacelado pela ausência do filho, e providencia o aroma do amor para amenizar a dor da saudade, com palavras singelas eternizadas numa perfumada lembrança do Divino Jardineiro.
É provável que corações ainda endurecidos estejam a pensarem ser desnecessário o perfume para se lembrarem de quem se ama ou se foi na viagem de retorno para a pátria espiritual, nada obstante nesses tempos de vendavais e tormentas, quando a pandemia ceifa vidas, sem piedade, deixando mães e esposas em luto, filhos órfãos, o que importa é a compaixão do Mestre.
Por essa razão, é de bom alvitre, procurar aspirar o suave perfume do Missionário do Amor Celeste, levando aos corações sofridos, o doce perfume de sua paz amenizando as dores acerbas das ausências físicas, ou as dores dos combates e os vendavais da existência que testam a fé dos candidatos à felicidade.
Sob o pálio dessas considerações, contam os profitentes da doutrina espírita que certa feita, uma pecadora que carregava uma ânfora do mais seleto perfume existente na época encontrou-se com Jesus; foi naquele momento que sentindo em sua alma a sublimidade do Mestre, caiu de joelhos aos seus pés e tomada dos mais puros sentimentos do coração, lavou seus pés com a essência de Nardo que trazia na ânfora.
Ah! Mais ainda: como não tivesse com o que secar os pés do Divino Pastor, nada mais tendo em suas mãos, mas possuidora de longos e lindos cabelos negros como as noites sem luar, secou seus pés com os seus cabelos deitando-se ao depois a cabeça N’eles em refrigério d’alma.
Historicamente, em estreita consideração, sabe-se que Nardo é uma planta de origem indiana de preço elevadíssimo, pois além de raro, o processo de sua extração consiste em moer a planta para retirar a sua essência, um cheiro de canela. O apóstolo Paulo em sua carta aos Coríntios, fala que somos o bom perfume de Cristo para Deus. Todos exalamos um tipo de perfume natural. A regra para ser o bom perfume do Cristo e homenagear o Pai Celestial é o comportamento das criaturas na prática a caridade, máxime porque cada perfume exala o caráter da personalidade da pessoa como uma marca registrada.
Um bom perfume conduz a vida, por traduzir uma natureza agradável e atraente. O cheiro de Cristo é vida. É nesse sentir que o bom perfume de Cristo viceja por todo o sempre, salvando vidas em sua suavidade que se traduz numa doce poesia indescritível, porquanto O seu evangelho é simples e não requer metafísica nem elasticidade filosófica para entendê-lo. Inegavelmente se pode reproduzi-lo na singeleza das suas palavras dulcificadas que convidam refletir nas seguintes lições:
Vinde a mim todos vós que estás aflitos e sobrecarregados e eu vos aliviarei. É a lição do acolhimento. Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração. É a lição da delicadeza. Reconcilia-te com o teu inimigo enquanto estás a caminho com ele. É a lição da paz. O semador saiu a semear e sua semente, é a lição do trabalho. Para aspirar o suave perfume de Jesus, procure Jesus nas coisas simples; na lágrima, no afago, na alegria pura, no trabalho honesto, no gesto fraterno, no poema à vida, enfim, em tudo que eleva e ilumina. Tal é a gradiosidade da simplicidade que sem contradita é tão difícil para a ciência e para a filosofia encontrá-lo.
Permita Deus aos viajores que procuram a felicidade, possam se perfumar na fragrância do Divino Jardineiro, a fim de seguir os conselhos do venerando espírito Joana de Ângelis e por onde transitarmos, deixemos pegadas luminosas com o sinal do perfume e Jesus. Com esses sentimentos d’alma, segue nosso ósculo depositado em seus corações, com a oblata da fraternidade, desejando um ótimo fim de semana em nome do Celeste Amigo.
Do amigo de sempre.