Queridos amigos fraternos.
Bom Dia.
Jesus sê conosco.
A Proteção Divina, as Reclamações da Vida e o Perfume de Jesus.
No caminho de nossa evolução, devagar e lentamente vamos adquirindo fórum de cidadania espiritual, experimentando alegrias, dores pungentes, acertos e desacertos, para poder valorizar o mais nobre e sagrado direito do ser humano.
O livre arbítrio.
De fato amigos, quando algum projeto não se realiza, convém a consciência dos injustos, atribuírem a desdita a alguém. Dessa forma, quando não pela palavra articulada, em pensamento, dizemos para nós mesmos: "Para mim nada dá certo"; "Estou falido"; "Os negócios não vão bem", "Que droga, estou com um título no cartório de protesto"; Há enfim mil formas de acusarmos à Divindade de nossas incúrias.
A regra quase sempre é não buscar a fonte ou origem dos males que nos acercam e por isso, utilizando da linguagem popular, asseveramos, a vaca vai o para o "brejo", e na nossa irrisão acusamos a Divindade de nossas incúrias e nessa cegueira, não vemos que apesar dos desalinhos que nos estiolam a alma, o Pai Celestial, de amor e bondade, está a todo instante oferecendo caminhos para a nossa recuperação.
Conheço um caso típico, que gostaria de relatar aos amigos para sedimentar nossos pensamentos, olvidando por questões de respeito a ética, de mencionar os nomes dos personagens, mas que é a mais pura e sacrossanta verdade.
Nos arredores de onde mourejamos, a questão mais ou menos de quatro lustros, uma pessoa bem postada na vida, naquela época contando com 45 primaveras, recursos financeiros à mancheias, família bem estruturada, empresa em franco progresso, desalinhou-se entregou-se à bebida e aos vícios que são instrumentos de provas e expiações, pondo tudo a perder.
Um belo dia, bebeu tanto e fazendo do veículo uma arma, provocou um acidente de grande monta, envolvendo 14 veículos, graças à Deus sem lesões profundas às as pessoas que se vitimaram naquele episódio, e, ele próprio somente foi acordar do sono à que foi cometido, uma semana depois.
Nada havia que o fizesse desistir da bebida, ao que se diziam à "boca pequena", para "esquecer" seus desajustes e má gestão nos negócios, situação que o levou à ficar na miséria, não obstante ainda arrostasse a imagem de uma pessoa conhecida e merecedora de pequenos créditos na sociedade onde vivia.
A esposa, depois de percorrer literalmente uma via crucis, teve que enfrentar o trabalho, buscando recursos para a subsistência da família, pois nada havia mais a fazer para domar o vício da bebida do nosso personagem e nem dinheiro existia para esse fim.
Diante da teimosia do viciado, sua mulher tendo que se ausentar para os trabalhos em busca de recursos, e, precavida com as atitudes reiteradas do marido que sem qualquer pejo saia para a rua bebendo até cair no chão, resolveu-se por fechar todas as portas da residência deixando-o trancado em casa, para que ela pudesse sair e trabalhar. Um belo dia em que essa situação se deu, nosso personagem houve por bem arrebentar a porta e pular o muro da casa, saindo para a rua, não sem antes de proferido os habituais impropérios contra a Providência Divina, dizendo:
"A vida está insuportável, tudo de ruim me acontece mesmo, Deus não existe".
Na fuga de sua residência, transitava por uma grande avenida e sendo pessoa conhecida, pensou consigo mesmo, sou um pessoa conhecida, sempre tive os melhores automóveis, e assim caminhava para parar no primeiro bar que encontrasse, pois apesar de não ter recursos, certamente teria um pequeno crédito para saciar a sua vontade da bebida.
Foi nesse instante que refletindo consigo mesmo, disse para os seus "botões" como se diz na linguagem popular:
"Se Deus existisse mesmo, Ele mandaria uma pessoa perguntar-me se estou precisando de alguma coisa , e, provocando o Senhor da Vida como muitos de nós tem o hábito de fazer e Dele exigir uma prova da proteção Divina, concluiu o pensamento, dizendo de si, para consigo mesmo:
"Se Ele fizesse isso comigo, deixaria de me embebedar e procuraria seguir novamente o caminho do bem".
Percorrido alguns quarteirões daquela Avenida, do outro lado onde ele se encontrava, passou o filho de um amigo que o saudou e seguiu o seu caminho, ao que o nosso personagem, com pensamentos em desalinho, imaginou consigo mesmo;
"Eu estava certo, Deus não existe mesmo. Então todos sabem da péssima situação em que me encontro, porque o amigo, apesar de me ver a pé, em situação de penúria não se ofereceu para me ajudar?"
Que ledo engano cometeu nosso infeliz amigo com aquele pensamento.
Anos mais tarde, ele relataria em confissão de sua alma com a verdade que, naquele instante o filho de seu amigo havia feito o retorno com o seu veículo, no cemitério que existia nas proximidades daquele logradouro, e voltando pela correta via de direção em que transitava o necessitado, parou o seu carro e lhe disse textualmente as palavras que ele tanto desejava ouvir da Divindade:
"O senhor está precisando de alguma coisa".
Ele conta feliz que agradeceu a oferta emocionado, e seguindo o seu caminho chorou copiosamente, quando deu a volta antes de chegar no bar, e com alegria voltou para casa, abandonando definitivamente o hábito de beber, retornando a vida proba e decente, para cumprir como faz até os nossos dias, retamente seus deveres.
É isso amigos. O senhor da Vida tem várias maneiras de falar com seus filhos. Aqui no nosso arraial, quando desejo falar com vcs, sirvo-me do e-mail, de uma ligação telefônica, de uma missiva, do MSN, um telegrama, várias são as maneiras de nos comunicarmos. Deus também tem as suas, desperta-nos pela palavra articulada de um parente, um amigo, um filho, a esposa, pelos bons conselhos, pela letra viva do Evangelho do Cristo de Deus, através de um poema que nos sensibiliza a alma, uma história que comove nossas mais pulcras intenções, pelo desabrochar de uma rosa que toca as fibras mais profundas dalma, ou convidando um de seus filhos a servir de instrumento aos seus irmãos oferecendo a sua Proteção Divina.
Não estamos sós. Que não nos iluda a nossa vã filosofia. Por isso, poderemos abandonar as eternas reclamações do dia a dia e sentir o suave perfume de Jesus de Nazaré, ao abandonar o hábito das reclamações da vida ao dizer que:
Antigamente tudo era melhor. A cidade está uma sujeira. Meu chefe não me compreende. O táxi não aparece. E essa fila que não anda. Ninguém reconhece meu trabalho. Os preços não param de subir. Meu telefone vive enguiçado. Essas crianças não param de chorar. O mundo, hoje, vai mal. O governo só faz política. A Prefeitura é inoperante. A própria igreja estacionou. O carro não pega. A minha promoção não sai. Pô meu!, o sinal ainda está fechado. Meu time perdeu. Que calor insuportável. Minha mulher só reclama. Os amigos sumiram. Que vida amarga hein ?
Será que poderemos anotar mais alguma reclamação?
Oh ! Sim amigos.
Certamente poderemos enriquecer o rol de nossas reclamações.
E se eu tivesse nascido em berço de ouro? E se eu ganhasse uma enorme quantia na Loto? E se não existisse tanta gente atrapalhando a minha vida? E se eu conseguisse um diploma sem precisar estudar? Por que a gente tem tanta luta e tribulação, tanta dor e sofrimento, transformando a vida num “Vale de Lágrimas?”
Diante desse quadro, concluimos que a vida é mesmo difícil não amigos? Será que existe outra forma de encarar as provas e expiações que estamos vivendo, ou outra forma de olhar a vida?
Asseguro que sim.
O Homem de Nazaré, nasceu num estábulo, montou num burrico, multiplicou os pães e peixes num cesto, utilizou um local para evangelizar, promoveu um milagre num barco, tudo obtido por empréstimo, inclusive o túmulo que onde foi sepultado, por favor, de um amigo.
Só a cruz era d’ELE !
Apesar disso, Ele nunca amaldiçoou a Sua condição de nada ter, nunca murmurou e jamais blasfemou!
Assim amigos, sentir o seu doce perfume e olhar a vida pela luz dos olhos de cada um de nós é tarefa para os que não se deixam levar pelas dificuldades da vida, ou a exigir provas da existência da Divindade, mas seguir o modelo de Jesus de Nazaré, guia que nos levará aos páramos celestiais.
Com essas reflexões, segue nosso ósculo depositado em seus corações, em nome da oblata da fraternidade universal, com votos de uma final de semana de muita paz em nome de Jesus de Nazaré.
Do Amigo Fraterno de Sempre.
Jaime Facioli
texto em anexo
As eternas e normalmente infundadas...
Reclamações
O mundo, hoje, vai mal...
O governo só faz política...
A Prefeitura é inoperante...
A própria igreja estacionou...
O carro não pega...
A minha promoção não sai...
O sinal ainda tá fechado...
Meu time perdeu...
Que calor insuportável...
Minha mulher só reclama...
Os amigos sumiram...
A cidade tá uma sujeira...
Meu chefe não me compreende...
O táxi não aparece...
E essa fila que não anda...
Ninguém reconhece meu trabalho...
Os preços não param de subir...
Meu telefone vive enguiçado
Que vida, hein
Mais alguma reclamação?
E se eu tivesse nascido em berço de ouro?
E se meus pais fossem mais inteligentes?
E se eu ganhasse uma enorme quantia?
E se não existisse tanta gente atrapalhando a minha vida?
E se eu conseguisse um diploma sem precisar estudar?
Por que a gente tem tanta luta e tribulação, tanta dor e sofrimento,
transformando a vida num “Vale de Lágrimas”?
Difícil, não é mesmo???
Mas agora preste muita atenção nesta situação...
Jesus nasceu num estábulo...
Jesus montou num burrico...
Jesus multiplicou os pães e peixes num cesto...
Jesus utilizou um local para evangelizar...
Jesus promoveu um milagre num barco...
Jesus foi sepultado em um túmulo...
EMPRESTADO!
Só a cruz era d’ELE !