Na historiografia das criaturas do Eterno, consta nos registros indeléveis dos santuários dos corações, os anelos para purificação dos sentimentos das almas, presente nos caminhos dos filhos da Potestade desde os tempos imemoriais no trânsito pelo belíssimo planeta Terra.
O aperto de mão é, dependendo da cultura, um gesto social relevante que expressa um sentimento positivo de amizade, afinidade ou confiança entre as pessoas; em síntese apertada, é uma saudação que se faz acompanhada de algum gesto ou fala.
A língua pátria incorporou durante o século XX o cumprimento italiano “ciao”, significando despedida, e, ao depois, dicionarizou-se na expressão tchau e, entre os prosélitos evangélicos se cumprimenta dizendo: “a paz do senhor”.
Notório que o mensageiro do amor do Eterno, ao se encontrar com seus apóstolos os cumprimentava dizendo, eu vos dou a minha paz e ao se despedir de qualquer assembleia ou pessoas, dizia eu vos deixo a minha paz.
Assim, considerando que a saudação é uma forma de cortesia, delicadeza, louvor ou mesura, é de bom proceder, na alvorada que faz raiar o dia novo, bênção do Senhor da Vida aos seus filhos, para os novos embates da vida, no dizer do Apóstolo Paulo aos gentios, a oportunidade de viver o “bom combate”, exaltar aos filhos da Providência Divina que elevem os pensamentos ao Criador e façam os seus pedidos e desejos para que o dia que nasça seja venturoso.
Nessa rogativa, há os que pedem pela saúde do corpo físico ou a concretização de algum projeto, enquanto os mais sensíveis ao Sentimento Divino, pedem pelo bem-estar da humanidade, anelando que a sociedade civil organizada encontre a paz e que seus líderes em nome do amor, olvidem a guerra.
I
ntrojetando nesse sentimento d’alma, aos mais próximos se desejam um bom dia e distendem um abraço ao desejarem ao próximo boa “sorte” para o dia que se inicia, sem saberem quantas energias positivas movem nesse instante na qualidade de filhos de Deus.
Sob o manto dessa prece, seus anelos tornam o dia iluminado na paz que irradia do Amigo Celeste, nimbando o destinatário do cumprimento pela luz que procede do Homem de Nazaré em direção aos seus irmãos menores na jornada de mais um dia pelas veredas da existência, conduzindo as criaturas aos esplendores celestes.
Por essa razão, lecionou o Mestre outrora: “ Vinde a mim todos vós que sofreis e estais sobrecarregados e eu vos aliviarei. Tomai sob vós o meu jugo e apreendei comigo que sou manso e pacífico de coração e vossas almas se reconfortarão, pois, o meu fardo é leve e o jugo suave. ”
Uma vez banhado pela luminância de Jesus, anuiremos em alto e bom som, para as possibilidades de mudança que nos cercam na nova alvorada. Sob a psicografia do saudoso Francisco Cândido Xavier, na prece sincera de Emmanoel, dizendo: “Conceda-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar as que eu posso e sabedoria para distinguir uma da outra”.
Assim, é compreensível a anuência com a visão do novo que aparece, para a certeza do bem que não se esquece, ensejando que se esteja em paz, porque confiantes nos dias melhores, que se inicia com o novo resplandecer da nova aurora purificando os corações dos filhos do Senhor do Universo.
Tudo agora é novo, na nova proposta de purificação dos espíritos, motivando e renovando a confiança e fé em Deus, o Senhor da Vida, Onipotente, Onipresente e Onisciente, conscientes de que Ele jamais deixará a vida de seus filhos a desgoverno, mas ao contrário, zelará pelas suas criaturas a fim de que chegue ao destino traçado para alcançar os altiplanos celestiais.
S
ob o pálio dessa bandeira, não haverá tempo de pensar no que deu errado, pois o sol brilha de novo, oferecendo novas ensanchas e com isso iluminando as existências e o percurso pelo planeta de provas e expiações, onde a coragem é o ícone a ser seguido convidando os viajores das estrelas a deixarem o brilho da manhã iluminar os candidatos à felicidade para a vida sempre bela, colorida e consentida.
Aproveitemos a oportunidade para refletir que a vida passa muito rápido na porta de cada um, fazendo recordar que a grande oportunidade está dentro de cada criatura do Excelsior para ser feliz, com o pouco ou o muito que tem à sua disposição na condição de depositário.
Para esse mister, será suficiente ter a certeza de que ao se iluminar com as bênçãos do Divino Jardineiro, se abandona as mesquinharias, não se dá mais atenção aos atropelos naturais da existência e há o afastamento de todo o mal, se iluminar a retórica de Emmanoel no “tudo passa”.
Nesse díptico, sem contradita pode-se afiançar que tudo se renova na natureza e nas existências dos viajores em trânsito pelo planeta de provas e expiações, razão porque o Pai Celestial oferece um dia novinho em folha as suas criaturas, para escreverem em folha nova os projetos do novo dia.
A nova manhã é um livro destinado aos filhos da Divindade para escreverem na história de cada existência, não como rascunho, mas como o livro definitivo da vida, contando a história das ações praticadas, ensejando a carta de alforria para o ingresso nos páramos celestiais.
Com esse discurso, vale-se da oportunidade para desejar que o seu dia seja iluminado, banhado pela alegria e doçura da força que vem do alto e que outra não é senão a sempre presente e indispensável companhia querida, do Mestre Jesus. Imbuído desse sentimento d’alma, segue nosso ósculo depositado em seus corações, com a oblata da fraternidade universal, anelando seja o fim de semana iluminado na luz do Celeste Amigo.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.