O PERFUME DA EXISTÊNCIA PLANIFICA A JORNADA DAS PROVAS DA VIDA.

Com o perfume que foram dotados pelo criador do Universo, as criaturas em trânsito pelos caminhos da evolução, espicaçados pelas portas do mundo de regeneração que batem em seus corações, são convidados a planificar as provas de suas vidas despertando no mundo novo de regeneração que se apresenta no novo alvorecer. Para despertarem do sono letárgico, sentirem o aroma do suave perfume do Divino Galileu, será indispensável buscar a planificação no carreiro da felicidade.
A felicidade, por seu turno, atende aos ditames das propostas de Santo Agostinho, inscritas nas questões explicitada em “O Livro dos Espíritos, números 918/919 do códex em apreço, tornando-se um homem de bem mediante e o exame de consciência. Sim, A chave das portas da felicidade e o suave perfume da planificação das existências para o mundo de regeneração, é o cenário onde os filhos da Providência Divina, encontrarão a direção indicada pelo emérito Bispo de Nipona na busca da verdade para o bem proceder, ansiando cumprirem retamente os deveres.
Ora, sim, nesse caminhar, sem crítica acerba ao passado, aos desacertos na vereda eleita quando da escolha do trânsito no exercício do livre arbítrio, resultar-se-á por experimentar as dores pungentes dos desalinhos, até se dar contas das bem-aventuranças ou sentir o suave perfume da planificação das provas.
De fato, a ninguém será lícito condenar-se pelo passado delituoso realizando um complexo de culpa, mas será cogente impor-se catarse dos calhaus para poder caminhar em direção aos altiplanos celestiais. Afinal, os filhos do Eterno foram criados simples e ignorantes segundo dispõe as questões 115, 133 e 804 de “O Livro dos Espíritos”.
Na trajetória das existências pela jornada das provas da vida, cumprindo a lei de progresso, uma das 10 leis naturais a que estão submetidos os filhos do Criador, comete-se desacertos de toda espécie e na colheita das tempestades do plantio, aprendem-se primorosas lições, a exemplo das crianças que caem ao apreenderem andar, para depois acertarem os passos.
Ora, sim. Um olhar para a realidade constata-se essa assertiva. São pessoas que se suicidam por bagatelas, ou filhos que matam os pais, senão vice-versa, Nações em constantes guerras pelo poder. No mesmo cenário, que não se engane a rasa filosofia, porque também há os que furtam e roubam no grupo dos estelionatários, tanto como aqueles que estão constantemente a falarem mal do próximo e onde há estrelas, veem a escuridão, comprometendo os seus projetos com a honradez e a nobreza dos homens de bem.
Oh! Meu Deus. Que os candidatos à felicidade não se deixem enganar pelos que trafegam pelas noites escuras dos desacertos, porque que não resta dúvida de que o ser humano não é mau por natureza, máxime porque todos foram criados simples e ignorantes. Descuidados e experimentando as várias oportunidades dos testes existenciais colocados à disposição dos candidatos, muitos escolhem a porta larga das provas comprometendo os nossos pulcros projetos dantanho.
Sob essas luzes, há que estar presente no protocolo de vida, as propostas de MAHATMA GANDHI, um dos ícones da humanidade, o homem probo que libertou a Índia do jugo dos ingleses sem derramamento de uma só gota de sangue, pelo exercício que fez, seguindo os passos de Jesus de Nazaré de não violência ao cunhar o lapidar axioma: “ASSIM COMO UMA GOTA DE VENENO COMPROMETE UM BALDE INTEIRO, TAMBÉM A MENTIRA, POR MENOR QUE SEJA, ESTRAGA TODA A NOSSA VIDA”.
Com essas considerações, os que têm sede de justiça, viajores da felicidade inscritos na universidade da vida anelam cumprirem retamente a Lei de Amor, de Justiça e Caridade que o Divino Pastor trouxe a esse Orbi para planificarem a vida, bela, colorida e consentida com procedimentos pulcros, sem contradita, separar a ânsia material da ânsia espiritual, sem olvidar jamais que o homem não é um ser humano com atividades espirituais, mas um ser espiritual com atividades humanas, conscientes de que sob esses cânones há muitos irmãos de caminhada que sempre querem mais, imaginando que não tem o que momentaneamente possa estar em falta.
Se por acaso o reclamo é a escassez de dinheiro, nutrem um sentimento de pobreza murmurando contra o Criador e se a “desventura” for a razão da posição social, sentem-se rebaixados e injustiçados pelo Senhor da Vida. Quando se trata de consideração, muito além do que se julga merecedor, mesmo não existindo razão para isso, vestem a túnica dos infelizes e no campo do afeto, a bulha é conceber a ideia de não merecer o amor que se recebe dos que sãos caros.
Não resta dúvida de que é louvável se desejar até mesmo com sofreguidão, alcançar o progresso e avançar em todas as atividades por onde o ser humano moureja, até porque o desejo sincero de se melhorar na vida está consentâneo com a lei de progresso. Inegável, todavia, não se seguir daí a adoção de reclamos, murmúrios e impregnação contra a Divindade, dizendo como os desavisados fazem exclamando: Oh! Meu Deus. Para mim nada dá certo. Ninguém me ama. Não mereço a consideração que me é devida. A vida não vale a pena ser vivida. Há tantas dores, tantas guerras e muito ódio no mundo que tudo me parece perdido e sem sentido.
LEDO ENGANO.
O mundo vai bem, obrigado. Deus, Pai todo poderoso, em sua infinita misericórdia não criou o Universo para ser depósito do mal, muito menos seus filhos são maldosos por natureza, senão transitoriamente em quanto na jornada destinada a perfumar sua jornada de provas na vida. É vero.
Há mais de seis bilhões de criaturas de Deus em viagem por esse planeta de provas e expiações. Se somados os irmãos transitoriamente em desalinho, estatisticamente não se chega a um por cento da população neste mundo de provas e expiações do Senhor do Universo. Logo, repita-se, o mundo vai bem obrigado.
Contudo, em nome da Lei de Progresso e a mudança de status no planeta, para alcançar a honra de pertencer ao mundo de regeneração deve-se perfumar a jornada de progresso, acertando os passos para poderem acompanharem a evolução do fatalismo dos filhos do Eterno, mediante a adoção da norma de vida nas provas e expiações, atentos a reforma íntima.
O planejamento de um ideário de bons pensamentos, associados à prática da caridade em suas infinitas nuances, como o exercício do perdão, da mansuetude, da paciência será de bom alvitre para conduzir aos páramos celestiais. Planejar as provas em nome do amor é convite perene do Divino Pastor na assertiva de que as criaturas são Deuses e tudo que Ele fez e faz, pode ser feito pelos seres personalíssimo e muito mais, respeitado o tempo que será o medidor da reforma íntima para alcançar a láurea almejada.
Por essa razão, o Senhor da Vida é tão generoso permitindo aproveitar o tempo no máximo em cada encarnação. Assim, ao realizar as provas necessárias à avaliação, tem-se a ensancha de ajustar os compromissos assumidos no passado com os acertos do presente. Ora, sim. Tanto outrora, como agora, há que realizar esforços inauditos no planejamento para perfumar as lições do presente, máxime sob as preciosas lições de Joanna de Ângelis esclarecendo que as criaturas são aprendizes da felicidade.
Sob o pálio dessas condições aproveite-se as lições que o mundo de provas e expiações oferece nas tarefas escolhidas para as profissões, no lar onde optamos por construir o amor em plenitude em nome da familiar universal. Com esses sentimentos d’alma, segue o ósculo depositado em seus corações, com a hóstia da fraternidade universal, anelando tenham os amigos um final de semana de muita paz em nome do Divino Pastor.

Do amigo Fraterno de sempre.
Jaime Facioli




JAIME FACIOLI
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