Queridos amigos fraternos.
Bom Dia.
Jesus sê conosco.
A realidade da vida.
A psicologia moderna leciona que o ser humano, nem todos, é verdade, caminham sob o estágio da consciência do sono. Me explico melhor. Na análise dos valores da vida, é como se estivéssemos dentro de um túnel em que a escuridão dominasse todo o sítio onde nos encontrássemos. A medida que caminhássemos para frente, em busca de um novo alvorecer, a cada passo, a noite de nossas vidas iria abrindo espaço para a luminosidade de tal forma que quando nos encontrássemos no meio do túnel e mais um passo, seriamos capazes de enxergar a luz que se abre ao fim da caminhada.
É assim mesmo amigos, o estágio onde nos encontramos presentemente em evolução.
Ninguém desconhece as impropriedades que os seres humanos ainda cometem no dia a dia e na hora a hora. São homicídios, latrocínios, furtos e roubos, cartões corporativos, guerras entre países, mulheres e homens que são infiéis aos compromissos do matrimônio, aos compromissos do lar, ou junto à sociedade, à sua igreja, em fim, há uma infinidade de desalinhos que estiolam os mais puros sentimentos dalma.
Há tropas de elite subindo os morros da vida, na tentativa de por ordem social aos desajustados e inocentes que ficam literalmente no meio das balas perdidas, na troca de tiros entre a policia armada e os delinqüentes dos morros da vida.
Cabe nesse ensejo, um voto de louvor ao cinesta Padilha, pela láurea do Urso de Ouro conquistada, pelo trabalho denuncia apresentado pela excelente indústria cinematográfica brasileira, objetivando despertar o espírito para a realidade da vida.
Por isso amigos, não poderemos deixar de registrar que apesar de sermos filhos de Deus, seres dotados de inteligência, de sabedoria, de dicernimento, de gozarmos as prerrogativas do livre arbítrio, sermos Deuses na assertiva do Divino Rabi da Galileia, inscrita no ato dos apóstolos, ao estabelecer essa paráfrese: "Vós sois Deuses, tudo o que faço, vós podeis fazer e muito mais".
Sim amigos, apesar disso, ainda não avançamos o suficiente para ver a realidade da vida que está ao nosso derredor. Não nos demos conta ainda, vivendo nessa consciência do sono, de que somos responsáveis pelo nosso porvir, arquitetos de nosso futuro e portanto reflexo do que se projetará no nosso amanhã.
Ora, não é necessário visitar cartomantes, ledoras de "bona dicha" ou fazer regressão de memória para se conhecer o nosso futuro. Basta olhar bem e profundamente para os nossos atos do presente. Nossa fé na Divindade. Examinemos se estamos procedendo segundo os ditames da Lei de Amor e de Justiça que o Cristo de Deus trouxe à humanidade para a sua redenção.
Examinemos se estamos utilizando o instrumento do perdão, tantas vezes quantas necessárias, segundo a proposta de Simão Pedro à Jesus, para que nossos irmãos em desalinho possam ver em nossos atos, o modelo a ser seguido.
Perguntemos-nos, se estamos atentos aos dizeres inscritos na terceira revelação, questão numero 625 de "O Livros dos Espíritos", quando o paracleto questiona ao Espírito de Verdade nessa paráfrase: Qual o ser mais perfeito que o Senhor da Vida ofereceu para ser o modelo e guia de nossas vidas ? A resposta serena vem em duas palavras apenas, "ipsis verbis" podeis conferir.
Vedes Jesus.
Somos sim amigos, reflexos de nosso futuro e para sustentar essa reflexão, dessedentamos-nos na prédica do espírito iluminado Emmanuel, na psicografia das mãos abençoadas de Chico Xavier, no livro Caminhos, para colhemos pérolas preciosas estabelecendo que: "O que sentes revela o rumo para onde te diriges. O que pensa te aponta o lugar em que te encontras. O que fala indica o que sabes. O que fazes indica que és."
Com essas reflexões, e sob o fluxo da educativa mensagem inscrita no pps rotulado de reflexo, cujo autor é desconhecido, com formatação de Nerivaldo.lopes@gmail.com e imagens magia gifvs com a música Dancing waves, na interpretação de E.Cortazar, conto-lhes, sob a emoção de nossa verve, a história de um rei que tinha presenteado sua filha com um belo colar de diamante e pérolas raras.
De fato, a princesa recebera de seu pai o lindo adorno. Como a cobiça domina os sentimentos mais baixos daqueles que vivem na consciência do sono, o colar foi roubado. Procurado por toda parte, não se logrou êxito na sua recuperação. Alguém, alhures e algures, asseveraram que o colar fora levado por uma pássaro fascinado pelo seu brilho.
O Rei resolveu-se por instituir um prêmio de 50.000 moedas de ouro, as mais preciosas de seu reino, a quem encontrasse e o devolvesse.
Um belo dia, inesperadamente um jovem que retornava a seu lar, passando ao lado de um lago poluído deparou-se com um brilho fora do comum e ao por a sua atenção viu nitidamente o colar tão procurado no reino de seu senhor.
Decidiu por pegá-lo e usufruir da generosa recompensa.
Como fazê-lo, eis o problema, pois o lago poluído e sujo tinha um mau cheiro causando-lhe asco. Depois de meditar sobre o assuno, resolveu-se por a mão no lago e agarrou o lindo colar, mas incompreensivelmente de alguma forma, o colar se desfez em suas mãos e ele não conseguiu trazê-lo a tona. Admirado tirou a mão da água fétida e novamente o colar mostrou-se exuberante a sua visão. Pensou consigo mesmo: "O colar deve estar mais profundo nesse lodo pútrido".
Pensando na recompensa decidiu-se por adentrar no lago lodoso e mesmo emporcalhando sua vestimenta adentrou no lago e afundou seu braço no lodo com a intenção de pegar o colar encantado. Mas qual não foi a sua surpresa! Nada do colar que desapareceu de suas mãos apesar de seus esforços.
Cabisbaixo, triste e deprimido ele lançou um último olhar para lago e lá estava o colar que insistia em reaparecer no mesmo lugar. Resoluto decidiu-se pensando que se o colar quando ele entrava naquele lodo se movia, já que estava todo emporcalhado, não haveria de perder a recompensa e mergulhou procurando o colar com sofreguidão.
Mergulhou reiteradas vezes, com esse objetivo, mas lamentavelmente não logrou êxito também nessa tentativa.
Transtornou-se e com revolta esbravejava a sua desdita, exatamente como fazemos quando algum projeto nosso não se realiza, - Acusamos a Divindade -, quando viu por ali um ancião que lhe perguntou a razão de sua zanga.
O jovem ainda sintonizado com o colar cuja prenda poderia lhe render substanciais recursos e pensando que o velho poderia tomar-lhe a jóia preciosa recusou-se a uma explicação. O velho perscrutando o fundo de sua alma e compassivo pediu ao rapaz que dividisse com ele o seu problema que isso iria minorar a sua dor.
Diante dessa proposta honesta e porque já realizara todo o esforço de que seria capaz para aquele desiderato, houve por bem anuir com o pedido pondo fé no velho. Contou-lhe sobre a preciosa jóia, seu esforço para alcançar o objeto luminoso que mais lhe parecia uma miragem e do seu desanimo por perder tão valiosa recompensa.
O velho, homem bom, experimentado pela vida, forjado no calor de tantas lutas nas provas da existência física a que estamos submetidos indistintamente, encanecido, sereno como o carvalho vetusto que já superou as refregas da existência, vendo o quadro de desolamento do jovem, sensibilizou-se e resolveu ajuda-lo dizendo-lhe:
Seria de bom alvitre que diante do drama que experimentava, que olhasse para cima, em direção aos galhos da árvore, em vez de olhar para o lago imundo.
Com que surpresa constatou o jovem ambicioso, ao lançar o seu olhar para o alto da frondosa árvore, que lá estava o lindo e brilhante colar de diamante. Detivera-se o ambicioso jovem, interessado na recuperação da preciosa prenda, a todo custo capturar um simples reflexo do colar.
É isso amigos.
Na maioria das vezes os seres humanos estão olhando para o chão, quando deveriam olharem para as estrelas. Deixarem o charco para contemplarem-se com a brisa dos altiplanos da vida. Olharem as soluções que existem para todos os problemas existenciais. A saúde que recebemos, o oxigênio que respiramos sem nada pagar por ele, o corpo perfeito, a casa mental lúcida. As mãos abençoadas que podem pegar na charrua e ganhar honestamente o pão nosso de cada dia, sem precisar de cartões corporativos, roubar, furtar ou enganar a outrem.
A vida nesse planeta nada mais é do que um reflexo da nossa real morada nos esplendores celeste. Tudo que fazemos por aqui, reflete nos altiplanos celestiais. A felicidade material é exatamente como o lago da nossa história. Jamais alcançaremos a felicidade plena, pois o evangelho assevera que ela não é desse mundo.
Vamos pois, olhar para cima, ver a vereda que devemos dar aos nossos atos de hoje, para nos tornarmos melhores do que fomos ontem, anelando no porvir sermos melhores que hoje.
"Em vão se inquieta o homem: Amontoa tesouros e não sabe quem os levará." (salmo 39:6)
Essa amigos é a realidade da vida, cuja reflexão divido com vcs nessa semana, depositando em seus corações nosso ósculo, com a oblata da fraternidade universal, com votos de um ótimo fim de semana em nome de Jesus de Nazaré.
Muita paz.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.
Texto em anexo:
A Ilusão do Reflexo
Um rei tinha presenteado sua filha, a princesa, com um belo colar de diamantes. O colar foi roubado e as pessoas do reino procuraram por toda a parte sem conseguir encontrá-lo.
Alguém disse que um pássaro poderia tê-lo levado, fascinado pelo brilho. O rei então pediu a todos que voltassem a procurá-lo e anunciou uma recompensa de $ 50.000 para quem o encontrasse.
Um dia, um rapaz caminhava de volta para casa ao longo de um lago ao lado de uma área industrial. O lago estava completamente poluído, sujo e com um mau cheiro terrível. Enquanto andava, o rapaz viu algo brilhar no lago e quando olhou viu o colar de diamantes.
Decidiu tentar pegá-lo, de forma que pudesse receber os $ 50.000 de recompensa. Pôs sua mão no lago imundo e agarrou o colar, mas de alguma forma o perdeu e não o pegou.
Tirou a mão para fora e olhou outra vez , e o colar estava lá, imóvel. Recomeçou. Desta vez entrou no lago e, emporcalhando sua calça no lago imundo, afundou seu braço
inteiro para pegar o colar.
Mas, estranhamente, ele perdeu o colar novamente! Saiu e começou a ir embora, sentindo-se deprimido. Então, outra vez ele viu o colar, bem ali. Desta vez ele estava determinado a pegá-lo, não importava como.
Decidiu mergulhar no lago, embora fosse algo repugnante de fazer, tal a sujeira era lama do lago. Seu corpo inteiro tornou-se imundo.
Mergulhou e mergulhou e procurou por toda parte pelo colar, mas fracassou
novamente. Desta vez ele ficou realmente aturdido e saiu, sentindo-se mais deprimido ainda, já que, sem conseguir pegar o colar, não receberia os $ 50.000. Um velho que passava por ali o viu, e perguntou-lhe sobre o que estava
havendo. O rapaz não quis compartilhar o segredo com o velho, pensando que o velho poderia tomar-lhe o colar para si; então recusou-se a explicar a situação para o velho.
Mas o velho pôde perceber que o rapazinho estava incomodado e, sendo compassivo, outra vez pediu ao rapaz que lhe contasse qual o problema, e ainda prometeu que não contaria nada para ninguém.
O rapaz reuniu alguma coragem e, como já dava o colar como perdido, decidiu por alguma fé no velho. Contou tudo sobre o colar e como ele tentou pegá-lo mas mantinha-se fracassando.
O velho então lhe disse que talvez ele devesse olhar para cima, em direção aos galhos da árvore, em vez de olhar para o lago imundo. O rapaz olhou para cima e, para sua surpresa, o colar estava pendurado no galho de uma árvore. Tinha, o tempo todo, tentado capturar um simples
reflexo do colar.
A felicidade material é exatamente como o lago poluído e imundo; porque é um mero reflexo da felicidade verdadeira no mundo espiritual. Não alcançaremos a felicidade plena que procuramos na vida material, não importa o quanto nos esforcemos.
Em vez disso, devemos “olhar para cima”, em direção a Deus, que é a fonte da felicidade real, e parar de perseguir o reflexo desta felicidade no mundo material. Esta felicidade espiritual é a única coisa que pode
nos satisfazer completamente.
“Com efeito, passa o homem como uma sombra; em vão se inquieta; amontoa tesouros e não sabe quem os levará” (Salmo 39:6)
Créditos:
Texto: desconheço o autor
Formatação: Nerivaldo
E-mail: nerivaldo.lopes@gmail.com
Imagens: magia gifs
Música: Dancing waves (interpr.: E.Cortazar)