Os filhos do Senhor da Vida, na jornada pelo planeta Terra, atentos à Lei de Progresso, candidatos à felicidade, estão matriculados na universidade da existência em busca da aprovação tão desejada. Segundo as estatísticas da ONU, no ano corrente de 2023 pelo calendário gregoriano, os dados coletados no último senso populacional terrestre alcançaram a cifra de 8 bilhões de seres encarnados nessa terra de Deus, todos em busca da felicidade, atentos aos cânones dos compromissos dantanho traçados na pátria espiritual.
O marco da criação, como simples e ignorantes, pela reencarnação desfralda a bandeira do renascimento físico, dependente de todos os cuidados e com a benção do manto do esquecimento, destinado a facilitar o caminho para as provas e expiações, medidas reparadoras das faltas cometidas no passado comprometedor, não por maldade, mas por falta de conhecimento da verdade libertadora. Não se desconhece que o passado comprometedor tem sua origem n a falta de conhecimento, razão porque, sabe-se sob os ditames das Soberanas Leis do Criador, conforme anota o paracleto nas questões 115, 133 e 804 de “O Livro dos Espíritos”, que o Pai Celeste criou seus filhos simples e ignorantes.
Ora, pois. Apesar de envoltos na simplicidade, os filhos da Potestade, no aprendizado da vida, exercendo o livre arbítrio, não raro desviaram-se da porta estreita, e, como consequência do plantio experimentam os acúleos da dor, reprimenda e corretivo que ajusta os passos dos caminheiros na didática das existências realizando as provas e ou as expiações, resgate e aprendizado para o caminho do bem. Exsurgem desses ajustes, lições novas e provas que não imagina a filosofia dos estudiosos, máxime porque na trajetória do mar bravio das provas não se faz senão com o devido acompanhamento previamente abençoado pelo Pai Celestial.
Envolvidos nesses sentimentos, inegável que é no lar e no seio da sociedade civil organizada que se encontram os modelos e as condutas que ditarão o comportamento para o futuro daqueles a quem Deus confiou a guarda e proteção dos viajores recém-chegados, amoldando-se lhes o caráter e colocando as proteções necessárias para o seguro crescimento, desde o aprendizado da comunicação pela palavra articulada até os princípios da moral elevada.
S
im. No prólogo da luz aurifulgente do Divino Jardineiro, modelo e guia da humanidade, os profitentes da abençoada doutrina não desconhecem que consolador prometido por Jesus, conforme consta na questão 625 de “O Livro dos Espírito” é o modelo e guia da humanidade. Nesse vis-à-vis, não se negue que os filhos da Potestade trazem n’alma os sonhos e desejos ocultos pelo “nirvana”, senão o paraíso que buscam com tanta sofreguidão na maravilhosa viagem de progresso pelo planeta Terra, mas, quando não amparados pela pureza de coração, transformam-se conscientes os desejos e sonhos na causa que deram azo ao conceito de Carl Gustav Jung, criador da Psicologia Analítica, discípulo de Freud, considerado o “príncipe herdeiro da psicanálise”, ao aforismo de que ”Aquele que olha para fora sonha. Mas o que olha para dentro acorda”.
Sem contradita, o arrimo não dá ocasião para a vã filosofia imaginar, o infinito universo da Consciência Cósmica sem a presença da Divindade, frente a realidade dos atributos da Inteligência Suprema Causa Primária de Todas as Coisas, ou ainda sob outra dicção, sua Onipotência, Onisciência e Onipresença, que por óbvio, zela por suas criaturas sob o pálio da questão número 963 de “O Livro dos Espíritos”. Sob o fluxo desses sentimentos, viver é sentir a paz de Deus que habita em cada criatura, na jornada onde cada ser personalíssimo é integrante do Universo, sentindo que Deus habita e transforma as criaturas por intermédio das ações e pensamentos, celeiro onde nasce, cria-se, conversa, apreende-se e se transforma nos filhos da Potestade com a paz e a harmonia.
Quando a criatura se conecta com sinceridade ao Pai todo Poderoso, a Divindade interior expande e transforma o lugar onde vive contribuindo para a melhora da humanidade, eis que a gênese da criação tem o mesmo ponto de partida, portanto, interligados pelo amor Divino. Destarte, se concebe um novo alvorecer dos sentimentos desabrochando na vida, olhando o mundo e os viajantes em provas por essa existência com redobrado carinho e atenção, tudo porque se passa a refletir e agir com consciência e propósito sinalizando que se está avançando, progredindo em direção aos esplendores celestes.
Com essas considerações, bem se vê que, Jung está com a razão, na metáfora, que concita as criaturas a olhar para dentro a fim de acordar, o que em outras palavras também oportuniza a reflexão sobre o despertar do espírito para a sua natureza, sua eternidade, seus propósitos e o seu destino em direção às estrelas.
M
uito se diz, alhures e algures, que a vida está a desgoverno, que os crimes tomam conta da população, que as barbáries estão presentes no seio da sociedade, e toda sorte de delitos, plantam como erva daninha na alma dos viajores, a desilusão, o desânimo e a desesperança. Nada obstante essa realidade, momento de aprendizado e prova, a verdade, é bem outra: O Pai Celestial está em contato permanente com suas criaturas por intercessão de seu filho unigênito, o Divino Jardineiro governando o planeta de provas e expiações chamado Terra, oferecendo todas as condições para o progresso ao suprir as necessidades de cada candidato à felicidade.
Cogente, pois, sob a bandeira do Homem de Nazaré, ainda que o tempo se perca na eternidade da existência, não há outro caminho senão lançar o olhar para dentro de cada viajor, e, sem medo, silenciar a algaravia do mundo exterior para no silêncio d’alma, envolver-se no encontro com a Divindade, e, sob o comando da força poderosa dos pensamentos, examinar as atitudes diante da vida, bela, colorida e consentida.
A integração e a presença do Senhor do Universo na vida de seus filhos são imensuráveis proporcionando aos viajantes das estrelas, a sensação de ter e estar nascendo a cada momento, vivendo o tempo presente sob a dádiva de um eterno mimo que se realiza nos novos acontecimentos, nas novas realizações e em cada projeto sob a edificação das criaturas, sujeitas ao manto sagrado do esforço pessoal em direção os esplendores celestes.
Com efeito, toda reforma interna depende da busca e do desejo sincero que, por seu turno, necessita para o sucesso a crença de que a vida tem um significado e um propósito, que se alcança por meio do autoconhecimento, tarefa personalíssima de cada interessado, para que com dedicação e alegria, se ajude também na construção de um mundo melhor.
É indispensável sentir a presença de Deus no imo das almas em trânsito pelo belíssimo planeta Terra, especialmente porque a energia dessa integração é convertida em benefícios para todas as criaturas quando se realiza essa aproximação com o coração puro porque Deus está em suas obras, e sem dúvida, quem olha para fora, sonha, quem olha para dentro acorda, desperta para a vida, convicto de que Deus habita os corações de seus filhos, hoje, agora e para sempre.
Com esses sentimentos d’alma, o ósculo em seus corações, com a hóstia da fraternidade universal, anela-se tenham os amigos uma de semana de muita paz em nome do Divino Pastor.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.