A lei do trabalho é cogente; constitui argamassa que não cessa em toda a ocupação útil, constituindo lições de aprendizado enviadas pelos mensageiros do Senhor da Vida. Sim. Contemplando as benções do trabalho, se forja a Lei do Progresso pelas mãos operosas que fez as criaturas saírem das cavernas, das palafitas e das choupanas para alcançarem as confortáveis moradias.
Desse modo, se constroem edifícios que escalam os céus para se perder nas nuvens; unem-se abismos, transpõem-se mares, edificam pontes de raro esplendor, transpondo mares e edificando pontes de sublime engenhosidade, tudo graças ao trabalho das mentes e das mãos que concebe foguetes que vão além da estratosfera, satélites que sondam o espaço, espaçonaves que viajam a velocidades inimagináveis.
Não por outras razões, o amado apóstolo João, no capitulo 5, versículo 17 esclarece aos profitentes nas lições do Divino Raboni, que o trabalho é fruto que emerge das mentes nas pesquisas, desvendando a existência de seres minúsculos e suas atividades estratégicas.
Sim. Os filhos de Deus, despertaram para a origem de enfermidades e providenciaram as vacinas, os medicamentos, e os paliativos. Inegável que é o trabalho que enche os campos da agricultura de grãos que se transformam em alimentos para que cheguem à mesa dos esfaimados e abastecem as dispensas para o indispensável sustento. Oh! Meu Deus! É graças ao trabalho que se represa a água e a transforma em energia, cria-se canais de irrigação e transporta-se para dentro dos lares o líquido precioso. Com o bendito trabalho, registram-se os pensamentos e a própria evolução nos alfarrábios esparramados pelo mundo do Criador.
Desse modo, seja no pergaminho da pele de animais ou nos e-books, o fato é que se mantém a história registrada, para que no futuro se conheça o ontem e o hoje. Sem contradita, é o abençoado trabalho que permite o salário digno para os compromissos do homem de bem, conforme os ditames das questões 918/919 de “O Livro dos Espíritos”. Sem dúvida, é o labor que preenche as horas vazias, afastando dos braços da depressão a monotonia para tornar os filhos do Eterno felizes, elaborando poemas sobre a vida bela, colorida e consentida, em tudo criando a arte e o som, graças ao trabalho da mente que não para no tempo e no espaço, anelando conquistar as estrelas sem jamais reclamar ou esquivar no tempo ou no espaço.
Nada obstante é inegável que ainda exista os que se lamentam da soberana Lei do Trabalho e as horas que sãos exigidas nas fábricas, nas usinas, nos escritórios ou nos campos. Esquecem-se de olhar para o resultado do labor, máxime ao atender os clientes e suas, necessidades, colaborando destarte com o progresso do mundo onde se vive. É assim quando se oferta o produto industrializado, manufaturando o agasalho que protege as criaturas, porquanto, é o modo de colaborar com o semelhante. O que não dizer, da manutenção das ruas e estradas colaborando para a apropriada movimentação dos veículos.
Oh!
Sim. E quando se providencia a limpeza da calçada em frente às residências, ou efetua-se a correta separação do lixo, ou limpar as praias e as barrancas dos rios, senão, providenciam as podas das árvores, a colheita dos frutos, a disponibilização no mercado, para oferta-se os produtos em peças de artesanato de toda sorte, é sem dúvida tornar o mundo melhor doutorando-se em realizar as leis pétreas do senhor da vida, na alegria de servir e crescer.
Na retórica em apreço sob os ditames do Divino Raboni sobre o trabalho, o alvorecer do mês de dezembro, no calendário civil, desde o marco da história que dividiu o glorioso acontecimento da vinda ao orbi do modelo perfeito a ser seguido pelas criaturas de Deus em crescimento, os seres humanos literalmente parecem que despertam para a realidade da vida, abrindo espaço em seus sentimentos para abrigar na pureza das palavras, com maior intensidade os ensinos do Divino Jardineiro.
Sob o fluxo do bálsamo do amor e do suave perfume de Jesus de Nazaré que à semelhança das gotas de orvalho, caem suavemente sob a atmosfera do planeta Terra, transformando os corações e os predispondo à generosidade, ao perdão, à tolerância, com grande ênfase para a lei do trabalho e a virtude da caridade, levando a todos os rincões do planeta a mensagem de amor e trabalho destinadas às provas e expiações para o sustento d’alma e os alimentos para o físico, capazes de dar lume aos fogões antes escurecidos e sem comida para a manutenção do corpo físico.
É como se fosse a primavera do estertorar do mundo de prova e expiações em metamorfose para o mundo de regeneração que já se iniciou e para onde os aprovados na universidade da vida poderão colar grau e gozar do tempo necessário para o repouso e os novos aprendizados na prática do amor seguindo no rumo das estrelas. Nesse sentir, é tempo de fechar a contabilidade do ano, cantando em alto e bom som as lições daqueles que trabalham em prol de uma humanidade em progresso, alçando voo para libertar a alma para o entendimento da Misericórdia do Senhor da Vida.
De fato, é hora da realização do balanço das atividades profissionais, educativas ou familiares, sabendo-se que o Senhor da Vida, dividiu o tempo terreno em fatias pluri reencarnatória para facilitar o recomeço pela trilha correta ao enfrentar um problema de cada vez, buscando em cada prova a solução adequada ao atendimento da lei de progresso. Sob o fluxo dessa oportunidade, realizando o “checklist”, na necessária avaliação dos atos do ano que se esvai, consta o questionamento oportuno:
S
erá que sob os ditames da Lei do Trabalho, se cumpriu os deveres junto à família no serviços de elevação espiritual, exercitando o perdão, o auto perdão e o exercício do amor em plenitude. O que se dizer da virtude da paciência e da tolerância. E, na página da sociedade civil onde se moureja, será que o comportamento foi digno do exercício da cidadania ou se enveredou pelas ruelas a sorrelfa nas veredas escuras do crime, da mentira, do favoritismo, do despotismo? Que responda a consciência do justo.
Sim. Cada um dos filhos da Consciência Cósmica, Senhor absoluto do Tribunal de Justiça de suas consciências é que farão o recenseamento necessário. Não será lícito alegar ignorância quanto a atenuante que tenha possibilitado chegar ao final do ano, sem saber a ferramenta cujo uso concede a paz que tanto desejam os espíritos para palmilhar com luz os caminhos do reto dever cumprido.
O amor na excelência da palavra é tudo que se há de se ter durante o exercício a se findar, porquanto o amor tem códigos de bem viver, e essa é a maneira do mundo se engalanar nas festas, nas luzes, nos cumprimentos e nos votos de felicidades, com o objetivo de comemorar o nascimento daquele que trouxe à humanidade o ícone a ser seguido – o amor em plenitude.
É época de abrir as portas dos guarda roupas, tirar as vestimentas “velhas” que serão novas para os irmãos necessitados. Também é época de subir os morros da vida levando a cesta básica, junto ao abraço de solidariedade. Parar com as guerras de qualquer natureza. Conversar com os doentes, os necessitados, ouvir e aconselhar, tudo em nome do amor na excelência da palavra.
Em verdade, é hora de meditação, de encontra-se com o modelo e guia da humanidade, para homenageá-lo e pedir forças para a jornada da vida, afim de que se possa viver e amar porquanto é nas almas amorosas que se experimentam a convicção de que seguindo as pegadas de Jesus, a razão indicará o rumo das estrelas, como escreveu outrora a pena abençoada nas mãos de Francisco Candido Xavier, na inesquecível retórica de Emmanuel. In: Esperança e Luz trazida à colação:
“Quanto mais avança o Tempo nas trilhas da História, apartando-se lhe da figura sublime, mais amplo esplendor lhe assinala a presença. Ele não era legislador e a sua palavra colocou os princípios da Misericórdia nos braços da Justiça. Não era administrador e instituiu na Caridade o campo da assistência fraternal em que os mais favorecidos podem amparar os irmãos em penúria. Não era escritor e inspirou e ainda inspira as mais belas páginas da Humanidade.
N
ão era advogado e ainda hoje, é o defensor de todos os infelizes. Não era engenheiro e continua edificando as mais sólidas pontes, destinadas à aproximação e ao relacionamento entre as criaturas. Não era médico e prossegue sanando os males do espírito, além de suscitar o levantamento constante de mais hospitais e mais extensas obras de benemerência, capazes de estender alívio e socorro aos doentes. Ensinou a prática do amor, renunciando à felicidade de ser amado.
Pregou a extinção do ódio, desculpando sem condições a todos aqueles que lhe ultrajaram a existência. Não dispunha dessa ou daquela posse, na ordem material dos homens, e enriqueceu a Terra de esperança e de alegria. Não viajou pelos continentes do Planeta, mas conversando com alguns necessitados e desvalidos, na limitada região em que morava, elevando constantemente os destinos da vida comunitária.
Embora crucificado e tido por malfeitor, há mais de vinte séculos, quando os povos tentam apagar-lhe os ensinamentos, a Civilização treme nas bases. Esse homem que conservava consigo a sabedoria e a beleza dos anjos, tem o nome de Jesus Cristo. O seu imenso amor é a presença de Deus na Terra e a sua vida é e será sempre a luz das nações”.
Com esses sentimentos d’alma, segue o nosso ósculo depositado em seus corações, com a hóstia da fraternidade universal, anelando tenham os amigos de todo o sempre, um final de semana de muita paz em nome do Divino Pastor.
Do amigo Fraterno de sempre.
Jaime Facioli.