O prólogo externa os sentimentos de que uma das mais belas páginas da vida no jardim da existência em provas e expiações, são as flores que o senhor da vida criou, a fim de que seus filhos pudessem contemplar a beleza que Ele colocou no altar da natureza. Joanna de Ângelis, espírito benfeitor da humanidade, declara como um poema lirial as flores da natureza, dizendo ser o autografo de Deus na obra de sua criação.
Com fulcro nesse motivo, é sábio deixar as flores exalarem seu suave perfume pelos filhos da Divindade, criados simples e ignorantes, sob os ditames da questão 133, 155 e 804 de “O Livro dos Espíritos”, consciente de que todas as criaturas estão destinadas às estrelas. Oh! Sim. Entregue-se ao sentimento d’alma e deixe que as flores falem pelas criaturas, trate-se ou não de uma data importante, pois elas sempre significam uma beleza
incomparável. Um presente da Providência Divina para que se possa sentir a Divina criação embelezando a morada do Pai Celeste.
Verdade, repare nos fatos, se não houver crianças em volta dos transeuntes, observem que as flores transmitam o viço de nova vida. Na ocorrência da partida da grande viagem de retorno à pátria espiritual um ente querido parte deixando saudades, acenda a luz do coração e permita que elas possam te fazer lembrar que DEUS existe, e ele nunca se esquece de seus filhos, conforme dispõe a questão nº 963 do “Codex” em apreço.
Sem contestação, muitos dos candidatos à felicidades se esquecem das bênçãos recebidos do Senhor da Vida. Perde-se o endereço do Eterno olvidando-se o comparecimento ao Centro Espírita, a Missa da Igreja Católica, ou qualquer que seja a seita eleita destina ao devotamento ao Senhor do Universo.
Quando a fé vacila, abalando-se nas provas das tempestades existenciais, oxalá as flores possam despertar das profundezas d’almas a esperança de que o Sentimento Divino está presente, fortalecendo suas criaturas para continuidade da jornada nas provas e expiações, proposta no pretérito na pátria espiritual, conscientes os viajantes das estrelas que o Senhor da Vida, Onipotente, Onisciente e Onipresente, não oferece encargos maiores do que aqueles cujas forças suas criaturas possam suportar.
Quando o candidato à felicidade, inadvertidamente magoar teu coração, recordemos Jesus no Monte Gólgota, lecionado sobre o exercício do perdão e o suave perfume do mestre fará com que sintas o aroma das flores. Na mesma envergadura, se as finanças te preocuparem, o que é uma realidade factível, essa ocorrência na vida é para aqueles que se encontram em provas e expiações, sendo oportuno se conscientizar que há sempre as flores para sensibilizar os aflitos e que o Senhor do Universo sempre supre as necessidades de seus filhos, acalmando as tempestades, nada, absolutamente nada, lhes deixando faltar.
Note-se, também, que se ainda não conseguiste trabalhar, imaginando ausente o altruísmo da solidariedade, encontrando-se a sós e esquecido, deixe que a Providência Divina te faça sentir que depois dos acúleos das rosas, há o aroma das flores, na presença do Homem de Nazaré. Essa é a bandeira desfraldada pelo amigo e companheiro de todas as horas, muro de arrimo das provas da existência para os momentos de dor ou de alegria, simbolizando suas pegadas na areia, carregando nos seus braços os irmãos menores, consoante sua prédica de que não deixaria órfãos os irmãos menores quando em provas e ou expiações.
Com fulcro nesse sentimento d’alma, quando a desventura te alcançar, entregando ao pessimismo, deixando-te conduzir por pensamentos pessimistas de que ninguém lhe dá importância, contemple uma flor solitária depositada no altar da natureza, como se fosse uma voz íntima, falando consigo mesmo das profundezas d’alma te dizendo: “O Pai Celeste está contigo. Ele embeleza a vida e o lugar onde as flores foram plantadas”. Da mesma sorte, sob o mesmo espeque dos pensamentos pulcros, saiba que o Eterno conhece o lugar onde se encontre nesse momento, agora e sempre, para que as flores façam chegar ao seu coração a mensagem inarticulada da natureza, pacificando sua alma.
Oh! Deus meu. Permita que as flores continuem a falar pelos teus filhos, nada obstante o fato inconteste de que incontáveis criaturas chorem, deixam-se espetar pelos espinhos das rosas, enquanto outras tantas há já despertas, gargalham de alegria, por saberem que depois dos espinhos do caule, podem haurir o suave perfume que exalam das rosas. Nesse sentir, se por acaso você não estiver bem, recorde-se que sob a Luz do Amor não há mal que não encontre o seu fim. Entregue seu coração, sua alma, seu espírito aos auspícios do Divino Jardineiro e em seus braços voaremos como uma flecha ligeira em direção aos altiplanos celestiais, uma das moradas do Senhor do Universo.
Com esses sentimentos dalma, segue nosso ósculo depositado em seus corações, com a oblata da fraternidade para emoldurar o jardim de nossas vidas, com votos de um final de semana de muita paz, em nome do Divino Jardineiro.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.