Considerando o termino do ano civil pelo calendário gregoriano, no seu estertorar renovam-se as oportunidades para as criaturas do Eterno pautarem os novos projetos transformando as pretensões dos novos anseios para na esperança de materializarem os projetos sonhados. Trata-se da esperança que o Senhor da Vida concede aos seus filhos, dando-lhes força e discernimento para o enfrentamento do bom combate no ano que se iniciará om outras oportunidades, novas chances de acertar no alvo dos projetos pulcros de vida, realizando com destemor as tarefas que as provas ensejam aos candidatos à felicidade.
Joanna de Ângelis, por psicografia do querido irmão Divaldo, traça rogativa para cada amanhecer nas provas dos viandantes em busca das realizações puras d’alma, iluminando por consequência também o ano menino que aguarda o primeiro suspiro de expectativa, ensejando com sua licença, a paródia, estabelecendo a metáfora de amor dizendo:
Ano novo, oportunidade renovada. Cada reinicio de ano representa divina concessão, que não se pode nem se deve desconsiderar. Há que se manter, portanto atitude positiva em relação aos acontecimentos que devem ser enfrentados; otimismo diante das ocorrências que surgirão no ano que nasce repleto de vigor, com coragem nos confrontos das lutas naturais; recomeço das tarefas interrompidas no ano que se despede; agora é a ocasião de realizar o programa planejado e tão sonhado.
Cada ano que se inicia é um novo amanhecer e um convite sereno à conquista de valores que que pareciam inatingíveis. À medida que se inicia o ano novo, avançando no calendário terreno, aproveitemos todos os minutos, as horas, os dias e sem pressa nem postergação do dever, caminhemos na fé e na esperança.
Não se aflijas ante o volume de coisas e problemas que se terá pela frente. Dirige cada ação à finalidade específica. Após concluir um serviço, inicia outro e, sem mágoa dos acontecimentos desagradáveis que repousa, agora no passado recente, volve à liça com disposição, avançando passo a passo até o momento de conclusão dos deveres planejados.
Não tragas do ano que se finda, o resumo das desditas ou dos aborrecimentos. O passado é passado, o futuro a Deus pertence, mais o ano novo é um mimo do Pai Celeste aos seus filhos.
Assim, no novo alvorecer, reinicie a nova oportunidade com alegria renovada e sem passado negativo, mas enriquecido sim, pelas experiências que constituíram recurso valioso para a vitória que se busca no ano de ventura que começa na graça do Senhor do Universo.
Sob a bandeira ora desfraldada, os viajores das estrelas sob os anelos da felicidade se dão conta de que são felizes sendo herdeiros do universo, realizados profissionalmente e o ano menino em novo hausto traz consigo a ágape celeste para se realizar no tálamo conjugal os momentos de sublime realização na família universal.
Assim, passaremos o ano novo festejando, sorrindo, trocando presentes ao exercitar na Academia de Deus levantando o olhar para o alto em gratidão ao presente do Pai Celeste por todas as bênçãos pretéritas e presente desdobrando-se no novo alvorecer, ao perceber as roseiras florindo nos jardins da vida, sentindo o sol aurifulgente colocando a carícia do calor nas provas em nome do progresso.
Oh! Meu Deus. Oferecer mimos, sem data estabelecida, ou olhar para o calendário é próprio de quem ama, e, ninguém, absolutamente ninguém ama com tanta intensidade como a Tua Potestade, pai amoroso que na selva de pedra, faz brotar em miúdo orifício uma flor para embelezar o planeta que abriga seus filhos, cujo viço da solitária flor aqueles que por ela passam se extasiam diante de sua beleza.
No gramado da praça, as pétalas caídas dos ipês criam aquarelas de beleza. Quando passeamos pela alameda de árvores frondosas, um vento brando sacode a ramaria e despeja pequenas folhas à nossa passagem. Somos uma pessoa tão importante assim, que nos é providenciada uma chuva de confetes naturais para nos saudar? Sim, somos muito especiais. Filhos do Dono do Universo. Filhos gerados na Luz e abençoados todos os dias com o dom da vida, com o acariciar do vento, a balbúrdia da tormenta, a composição artística das nuvens, o imenso céu azul e uma noite de estrelas. Tudo isso está aí, ao nosso redor. Somente continuamos entristecidos porque não alongamos o olhar, não levantamos a face, não nos permitimos ver a beleza que nos rodeia. Sim, estamos num mundo onde, conforme asseverou Jesus, teremos aflições. Contudo, não somente aflições. Para arrefecer a canícula, Deus providencia a brisa ligeira. Para amainar as dores da nossa alma, Ele nos oferece muitos mimos. Exatamente como quem ama, o faz, a qualquer hora que o coração determine. São tantos mimos e tão constantes, que nos esquecemos de sermos gratos, nos esquecemos de que Ele existe e nos ama. Quando pensarmos nisso, quando começarmos a usufruir de tantos agrados, todos os dias, sentiremos que nossas dores ficarão menos intensas, nossas cargas menos pesadas. Aproveitemos os mimos de Deus, agora mesmo, agradecendo o dom da audição, que nos permite ouvir esta mensagem. O dom da visão que nos permite enxergar as maravilhas dos céus e da Terra. O dom da vida. Mimos de Deus. Sejamos gratos. Redação do Momento Espírita
Em 28.6.2022.
Na luz desse ideário, se vive um momento especial, oportunidade para o despertar da consciência que jaz em todas as criaturas, agradecerem a Deus e realizar as preces, a evocação que liga as criaturas ao Criador. Essas preces, tem três componentes que lhe constituem os fundamentos do que nos ensinou o Divino Rabi da Galiléia.
A rogativa ao ser supremo, encerra em si mesma o conceito de louvar, de agradecer e de pedir. Esses três elementos estão presentes na forma que ensinou o Homem de Nazaré sobre o Pai Nosso que está no céu. É importante ter em mente a eficácia da prece, a forma como ela chega até o Pai Celestial e, sobretudo a natureza do que pedimos.
É de bom alvitre recordar, entretanto, que a prece é transmitida pelas vibrações dos pensamentos, pelo fluído universal, e nesse caso, se tem que dar um tempo para que ela chegue ao destino e seja saneada a fim de se saber se poderemos obter aquilo que desejamos ou se deveremos esperar um pouco. O tempo de espera também nos ajudará no exercício da paciência.
Na vida tudo tem um tempo para acontecer. Nada acontece por acaso. Nada é feito com sofreguidão. Somos eternos. Não se dá à criança recém-nascida uma questão algébrica para ela resolver. É necessário esperar o tempo do amadurecimento para ser contemplado com as dádivas que se fizer por merecer.
Quanto à natureza do pedido também é preciso muita atenção. Geralmente se faz pedidos que não servem para o crescimento moral e espiritual dos viandantes em provas e expiações. Se deseja muito dinheiro, sem se dar conta de que muito dinheiro no banco não é passaporte para a felicidade. Sabe-se quantas pessoas estão nos hospitais e que tendo muito dinheiro, não dariam tudo para gozar de saúde plena?
Nesse caso, amigos, a prece de natal deve ter a sensibilidade das lições onde se dessedentam as reflexões dessa semana, parodiando o inesquecível Chico Xavier, ao ensinar a orar por ocasião da efeméride de Jesus de Nazaré, dizendo pelo sentimento dalma traduzindo pela palavra articulada, em síntese, o seguinte:
Oh! Deus de amor, Pai de Misericórdia e bondade, auxilia-nos a não nos ofendermos por qualquer coisa, pois o mundo não é lugar de veraneio. Agradecemos por todas as dificuldades que essa existência nos oferece, pois se não for por elas, não sairemos do lugar, sabendo-se é que as facilidades nos impedem de caminhar e as críticas são ferramentas que nos amoldam para o crescimento. Não carecemos de tantas coisas materiais, mas daquelas quem sustentam o espírito no rumo de sua caminhada evolutiva.
Não há necessidade de celeiro cheio, pois, poderemos ser chamados de imediato para a vida espiritual; e de que valerão os celeiros cheios, pois tudo que criamos em excesso transforma-se em angústia e pressão exacerbada.
Ensina-nos, Senhor, a valorizar o amigo que nos socorre, que se interessa por nós, que nos escreve, que nos telefona, para saber como estamos, pois, a amizade é dádiva que tu nos concedes. Não nos deixe sentir solidão. Que nossa vida seja de solidariedade. Almejamos Senhor, sermos caridosos para colocar em movimento as forças da alma.
Que possamos realizar o trabalho do bem, no dia de hoje, sem postergar a prática da caridade, somando esforços, energia dinâmica que nos faculte o progresso, uma vez que não será licito a ninguém se omitir no trabalho do bem. Ensina-nos, Senhor, a não julgar, pois normalmente não detemos conhecimento de todos os fatos, sendo injusto fazer juízo de valor do desconhecido.
O exemplo é força que vale por milhões de palavras e se constitui em força que espraia ao infinito, mas mesmo considerando que não podemos nos responsabilizar pelos outros e pelo que fazem de suas vidas, que nosso proceder seja, na palavra do Cristo de Deus, sim, sim, não, não. Permita oh! Pai, que quando alguém nos ofender, no lugar da tristeza sejamos misericordiosos, pois, pior seria se fossemos o ofensor, cujo resgate dos acúleos, reserva o futuro dores excruciante.
Faça Senhor, que no anoitecer de nossa existência, no declínio natural da vida orgânica, quando tudo parecer convergir para o que supomos o "nada existencial", a vida renasça triunfante, bela e colorida, como folhas novas, ou flores que renovam a vida, sob as bênçãos do recomeço de uma nova jornada de progresso.
Com esses sentimentos dalma anelamos que os amigos enterneçam seus corações e recebam o ósculo da fraternidade em nome do Divino Jardineiro.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli