A questão que mais intriga os profitentes das religiões, ainda que seja um dogma da igreja católica, é a celebração da data magna do corpo do Cristo, filho do Senhor do universo, após o seu desenlace na matéria, pelo espúrio julgamento, levado a efeito por Pilatos, atendendo ao comando dos interesses de Caifás, o Sumo Sacerdote judaico, fez-se tábula rasa aos comandos das leis judaicas condenando o Rabi da Galileia à crucificação. Corpus Christi significa Corpo de Cristo. Trata-se de uma festa religiosa da Igreja Católica com o objetivo de celebrar o sacramento do corpo e do sangue de Jesus Cristo. Historicamente é a efeméride que acontece 60 dias depois do domingo de Páscoa, senão na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, alusão à quinta-feira santa quando Igreja Católica celebra o mistério da eucaristia, o corpo e o sangue de Jesus Cristo.
Bem por isso, o dia de Corpus Christi é a emanchas em que os cristãos celebram um dos sacramentos que fundamentam a Religião Católica: a Eucaristia. A expressão Corpus Christi vem do idioma antigo Latim e quer dizer “corpo de Cristo”. Sim. Muito mais do que a ocasião das famosas procissões pelos “tapetes artísticos com flores e outros ornamentos”, a data é um convite à reflexão profunda sobre a obra prima do Divino Pastor, cujas prédicas é legado do Homem de Nazaré à humanidade, arrimo de bom proceder vencendo os tempos até os dias contemporâneos e para todo o sempre, como o caminho, a verdade e a vida, cânones para os páramos celestiais nas incontáveis moradas do Pai Celeste com iluminadas lições da fé para todo o sempre.
O simbolismo da Eucaristia está vinculado com a última ceia, na qual Jesus Cristo entregou seu corpo e seu sangue aos seus irmãos. Hodiernamente é a oportunidade de se realizar uma partilha de alimentos, do pão de cada dia, com pessoas que estão precisando sob o tema da caridade. Para isso, incontáveis são as possibilidades, seja atendendo os necessitados, a família sem arrimo, se desejar doando para campanhas, como os médicos sem fronteira, os que tem sede e de justiça como ensina os SOS de todos os gêneros que se espalham pelos quatro cantos do mundo. Inegável que na virtude da caridade se realiza conexão com Deus, na lição sublime do Nazareno, do amor por excelência, propondo fazer-se ao próximo tudo o se deseja façam para si.
Diga-se, por isso e sob essa luz, que os seres humanos buscam com sofreguidão encontrar o passaporte para a felicidade ao examinarem todos os recantos do mundo, em todas as profissões, rastreando nas incontáveis atividades beneméritas, a paz que os corações vocacionados para a pureza d’alma tanto desejam para atenderem os anelos e o comando do amor por excelência que o Divino Jardineiro ensinou.
Inegável que, sob a argamassa em apreço, se constituem as estradas que conduzem os filhos da Providência Divina aos Páramos Celestiais, posto que, ainda que o viajor opte pelo caminho largo da facilidade, encontrará anomalias, tempestades e sofrimento. Desse modo, o fato é que, ao afastar-se da estrada do bem na ilusão do “bem viver”, os equívocos das vias eleitas pela livre escolha, serão apenas testes dos erros e acertos para o aprendizado, sobejando as leis magnas do retorno para a senda das virtudes nas lições por excelência de Jesus de Nazaré.
É crível pois, entender-se nas LIÇÕES POR EXCELÊNCIA DO AMOR DO CRISTO DE DEUS o significado do CORPUS CRISTi, do auto perdão, do perdão das ofensas, da mansuetude, da afabilidade, do honrar o vosso Pai e a vossa Mãe, tanto como os lhanozos sentimentos da Piedade, da Beneficência, sem dúvida, da caridade material com ênfase para a caridade moral, sendo oportuno anotar a caridade sob todos os aspectos. Oh! Meu Deus. Na luz dessa retórica, a ninguém será lícito fazer vistas grossas às memoráveis anotações do apóstolo Paulo de Tarso, apóstolo dos Gentios, ao decantar em prosas e versos a virtude em comento conclamando “Ipsis Litteris”:
“Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e mesmo a língua dos anjos, se não tivesse caridade não seria senão como um bronze sonante, e um címbalo retumbante; e quando eu tivesse o dom de profecia, penetrasse todos os mistérios, e tivesse uma perfeita ciência de todas as coisas; quando tivesse ainda toda a fé possível, até transportar as montanhas, se não tivesse a caridade eu nada seria. E quando tivesse distribuído meus bens para alimentar os pobres, e tivesse entregue meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso não me serviria de nada”.
O epílogo considera os objetivos da epístola, convicto de que a caridade é a virtude que está ao alcance de todos, e, ninguém pode pretextar estar impedido de realizá-la, seja ignorante, sábio, rico e ou pobre, não importa a crença particular que professe cada uma das criaturas do Senhor do Universo. Sob esse ideário, refletem aqueles que se dessedentam nas lições de amor do Nazareno, trazendo consigo o lema de que o caridoso tem em si, latente a excelência do amor do Divino Rabi da Galileia, objetivando transitar pelas pegadas da excelsa missão do Divino Pastor quando em trânsito por esse Orbi.
Sim. De fato, a missão do Divino Jardineiro em seu missionato de amor, foi trazer aos seus irmãos menores o exemplo de que fala a questão 625 de “O Livro dos Espíritos”, na claridade aurifulgente da Lei de Amor, de Caridade e de Justiça. O amor está na raiz de todas as virtudes da alma. Desalgema desacorrentando o ser humano dos vícios atávicos, porquanto é benção da essência Divina que nasce na onipotência, onipresença e onisciência do Pai Celestial. É vero, pois, que em sua natureza intrínseca o amor se constituía de energia sublime, capaz de nas horas de discussão violenta fazer brotar o sentimento Divino que lecionou o Homem de Nazaré. Implícito nessa realidade, são simples os procedimentos do amor. Calar para não ferir o interlocutor. Evitar o revide. Esforçar-se para pronunciar a palavra de calma. Lembrar-se de que o amor é o lenitivo infalível que cura as enfermidades do espírito. O amor de tudo é capaz. Transforma os momentos de dor em confiança no Pai Celestial na prédica de Yeshua, o Celeste Amigo ao exortar o batei e a porta se vos abrirá. Pedi e Obterei.
Sem contradita, proceder da mesma forma quando a dúvida tomar de assalto os sentimentos, cedendo reinado ao desespero em nossas esperanças, estar ciente de que o amor faz nascer a paz nas preciosas lições do memorável Jesus de Nazaré quando orienta aos irmãos menores olharem os lírios e os pássaros do campo que não tecem e não fiam e nem mesmo assim, o Pai Celestial se descuida deles.
Amar, pois, na essência Divina, é abrir o coração para que o Senhor da Vida transite pelos corações de seus filhos sem medo de ser feliz. No fluxo desse ideário, a proposta da semana santa, onde se comemora o Corpo do Cristo, é amar assim como eu vos amei, a lição imorredoura do Cristo de Deus e que o apóstolo João imortalizou quando combalido em suas forças físicas, em seu magistério pelas veredas da vida, exaltava com imenso carinho: Meus filhinhos, amai-vos uns aos outros.
Com esse ideário, segue o ósculo depositado em seus corações, com a oblata da fraternidade, em nome da fraternidade universal e do amor, sublime amor, anelando um fim de semana de muita paz, a paz que o Divino Jardineiro legou a toda humanidade.
Do amigo de sempre.
Jaime Facioli.