Queridos amigos fraternos.
Bom Dia.
Jesus sê conosco.
Uma das questões mais intrigantes na vida, para os que têm sede de conhecimento, é entender as desigualdades existentes entre os filhos de Deus. Uns parecem serem bem aventurados, tudo lhes correndo às mil maravilhas e em tudo que tocam vira ouro, como propõe a história do Rei Midas que apesar de tudo possuir, não estava satisfeito.
Mantinha seu tesouro guardado em enormes cofres nos subterrâneos do palácio, e passava muitas horas por dia contando os seus recursos, e tudo faria para transformar sua filha na mais rica princesa do mundo, muito embora ela não tivesse essa preocupação, vez que encantava-se com o seu jardim de flores.
Certa feita Midas encontrava-se à sós contando seus haveres quando foi surpreendido por um estranho ser de luz, e dialogando com ele, confessou ser seu maior desejo transformar em ouro tudo o que tocasse. Para sua surpresa o estranho lhe concedeu esse poder e no dia seguinte, ao esticar sua mão tocou a coberta que logo se transformou em puro ouro.
Maravilhado com o prodígio, saltou da cama tocando em tudo para se transformar em ouro, desde o manto real, os chinelos, moveis, tudo se transformava ao seu toque mágico. Encantado com o seu poder, resolveu-se por presentear sua filha querida transformando o recanto que ela mais amava, o seu jardim em ouro.
Logo mais, para sua surpresa constatou que não conseguia mais se alimentar, pois tudo o que tocava virava ouro.
Foi nesse momento que sua querida filha adentra ao aposento real, triste, vertendo lágrimas pungentes, em prantos reclamando com o pai que seu jardim encantado perderá a vida, e, num arrojo atira-se-lhe em seus braços em busca de consolo, sem saber o que estava ocorrendo, e o Rei Midas, em supremo desespero vê sua mais preciosa riqueza, tornar-se uma estátua de ouro, mas sem vida, pois o seu lindo rostinho transformou-se em ouro brilhante, com olhos que não mais enxergavam e tampouco os lábios conseguiam beijá-lo.
Havia se consumado a perda do seu bem mais precioso.
A perda da oportunidade da vida, bela e colorida.
É assim amigos, também nós diuturnamente deixamos passar as oportunidades de bem viver, quedamos-nos nas ilusões do mundo moderno, sedutor e a verdadeira riqueza, nosso tesouro real fica relegado ao segundo plano.
Por isso, não será lícito a ninguém reclamar da vida, do lugar onde nasceu, do cargo que ocupa, das necessidades que a existência nos impõe como testes avaliatórios de progresso, porque tudo, mas absolutamente tudo tem suas causas pretéritas ou atuais nas nossas escolhas, nas nossas decisões.
Diga-se, pois, que as pessoas de maneira geral têm verdadeira curiosidade em saber o que fomos no passado, qual a razão de nosso edifício hoje se encontrar sólido ou em desarmonia, qual o propósito de nossa vida, o por que das alegrias e das tristezas, dos recursos a mão cheias ou da miséria absoluta, e, não raramente dão-se o prazer do misticismo para saberem com as ledoras de "buona dicha" o que foram nas vidas pregressas ou através da regressão da memória procuram entender as vidas transatas.
Entre essas dúvidas, a pergunta que não se cala, é por que não nos lembramos das vidas passadas se elas foram tão importantes para os filhos de Deus?
Que nos auxilie a reflexão colhida no pps do anexo, sob o roteiro do espírito benfeitor da humanidade Emmanuel, esclarecendo à saciedade sobre o tema, e em cujos conceitos nos arrimamos em paráfrases para dizer que:
O manto do esquecimento das vidas passadas tem a marca da sabedoria de Deus.
Com efeito, o resgate para o equilíbrio do Universo de Deus somente se realiza pela lei de Justiça e Amor. Vale dizer que se procedermos com vilania na ribalta de nossas vidas, não poderemos nos eximir no futuro do devido resgate. Se abusarmos dos recursos de qualquer natureza colocados à nossa disposição, faltar-nos-ão no futuro esses recursos de que fizemos mau uso.
Assim, é justo conjecturar que de fato, se lembrássemos do mal que fizemos ou dos sofrimentos que passamos, dos inimigos que nos prejudicaram ou daqueles a quem prejudicamos, não teríamos condições de viver entre eles, para resgatar os débitos da ribalta de nossas vidas.
Cabe anotar, que muitas vezes os chamados inimigos do passado, que prefiro nominá-los como nossos credores, são hoje nossos filhos, nossos irmãos, pais e amigos que presentemente se encontram junto de nós para a reconciliação, se utilizando da oportunidade da reencarnação, como única moeda de ouro com trânsito nos esplendores celestes, a chamada unidade de amor.
Essa condição, explica a reencarnação.
Nada de voltar dos sepulcros como múmias com as fitas rasgadas em busca do juízo final.
A Divindade é Pai de misericórdia e como tal nos concede um corpo novinho em folha para transitar por essa terra de Deus, em provas e expiações, adentrando presentemente no Mundo de Regeneração, sob o comando da Lei de Progresso.
Justo pois, a exegese de que hoje estamos corrigindo erros praticados nos proscênios de nossas vidas, contra nossos irmãos e por conseqüência padecendo o resultado dos crimes perpetrados contra outrem. Contrário senso também é verdadeiro, podemos estar sendo amparados e auxiliados por àqueles que no pretérito nos prejudicaram, e, são nessas condições que se estabelecem os laços de família como caminho e luz para reatar os elos cortados em existências anteriores, e, concomitantemente restabelecer o equilíbrio da vida pela lei de justiça e de amor a que todos estamos sujeitos indistintamente.
Esse proceder, pela benção da reencarnação é oportunidade de bem aventurança e força motriz para a evolução espiritual, pois quando reencarnamos trazemos um plano de vida com compromissos assumidos na pátria espiritual e perante o tribunal de nossas consciências para reparar o mal e praticar todo o bem que nosso coração for capaz de realizar.
É assim que prescreve o Venerando Espírito Emmanuel:
"Se a provação te aflige, Deus te concede paz. Se o cansaço te pesa, Deus te sustente em paz. Se te falta a esperança, Deus te acrescente a paz. Se alguém te ofende ou fere, Deus te renove em paz. Sobre as trevas da noite, O Céu fulgura em paz. Ama. Serve e Confia. Deus te mantém em paz".
Com essas reflexões, depositamos nosso ósculo em seus corações, em nome da oblata da fraternidade, com votos de um final de semana de muita paz em nome de Jesus de Nazaré.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.
texto em anexo
Não lembramos de vidas passadas ? Porque ?
Não lembramos das vidas passadas e nisso está a sabedoria de Deus.
Se lembrássemos do mal que fizemos ou dos sofrimentos que passamos, dos inimigos que nos prejudicaram ou daqueles a quem prejudicamos, não teríamos condições de viver entre eles atualmente.
Pois, muitas vezes, os inimigos do passado hoje são os nossos filhos, nossos irmãos, nossos pais, nossos amigos,que presentemente se encontram junto de nós para a reconciliação. Por isso, existe a reencarnação.
Certamente, hoje estamos corrigindo erros praticados contra alguém, sofrendo as conseqüências de crimes perpretados, ou mesmo sendo amparados.
Auxiliados por aqueles que, no pretérito, nos prejudicaram.
Daí a importância da família, onde se costumam reatar os laços cortados em existências anteriores.
A reencarnação, desta forma, é a oportunidade de reparação, como também, oportunidade de devotarmos nossos esforços pelo bem dos outros, apressando nossa evolução espiritual.
Quando reencarnamos, trazemos um "plano de vida", compromissos assumidos perante a espiritualidade e perante nós mesmos, e que dizem respeito à reparação do mal e à prática de todo o bem possível.
Autor desconhecido
Se a provação te aflige, Deus te conceda paz. Se o cansaço te pesa, Deus te sustente em paz. Se te falta a esperança, Deus te acrescente a paz. Se alguém te ofende ou fere, Deus te renove em paz. Sobre as trevas da noite, O Céu fulgura em paz. Ama, serve e confia. Deus te mantém em paz.
EMMANUEL