Na caminhada evolucionista, muitos dormem o sono esplêndido. No adágio popular dizem que "dormem-se nos braços de Morfeu", o Deus do sono da mitologia Grega. Nada mais verdadeiro. Quantos de nós ainda vivemos na consciência do sono, no dizer do amigo incomparável Divaldo Pereira Franco.
Normalmente as pessoas que não logram êxito em seus projetos ou não conseguem uma melhor colocação na vida, seja no campo da afetividade, no seio familiar, ou na construção da fraternidade para angariar novos amigos, em detrimento aos inimigos conquistados no passado pela incúria, senão àqueles que enfrentam naturais dificuldades, dizem-se desventurados, como se o Pai Celestial não soubesse o que faz oferecendo a uns mais que aos outros em atitude de parcialidade.
Isso não é verdade. Cabe aos filhos do Eterno procurar as causas das dissintonias existenciais no presente ou no seu passado para construir o futuro. No dizer de Antoine Sait Exupéry. "Tu serás eternamente responsável por tudo o que cativas". No evangelho redivivo do Mestre Jesus, segundo o espiritismo, há um estudo convincente dessas razões. "As causas atuais e pretéritas dos sofrimentos".
Nesse sentido, óbvio que as pessoas não adotam esse proceder por mal, tanto como não serão eternamente delinquentes. Imagina! Não existem penas eternas. O pai é de amor e de misericórdia como lecionou o Celeste Governador desse planeta chamado terra. Sim. O fato é que esses irmãos de caminhada ainda não despertaram para a vida, regenerando-se.
É disso que se trata quando matam, roubam, enganam, cometem estelionatos, lesionam o patrimônio alheio, praticam delitos de toda natureza, fazendo ouvidos moucos de que o plantio não é obrigatório, mas a colheita é impositiva pelas leis divinas. Diante dessa realidade seria de bom alvitre que os profitentes da existência lessem o livro "Pelas Mãos da Misericórdia", pelas penas de André Ruiz, da lavra do ínclito espírito Lúcios, que nos proscênios de sua existência, foi um membro da alta corte de justiça da França, e relata a reencarnação do antigo Governador da Palestina, Pôncios Pilatos e o de seu séquito, aí incluído sua esposa Fúlvia, para bem avaliar o relato em apreço.
N
esse sentido, o despertar para a regeneração da existência, é acordar para a vida, bela colorida e consentida, sob outras palavras, por colorido em tudo que se faz para sentir o coração pulsar no ritmo do amor do Cristo de Deus, objetivando a melhora interior e do próximo. Não é segredo a existência de pessoas que acordam na segunda parte do dia, e outras quando o sol já se despede da terra, pois apesar de saírem do repouso às vezes as primeiras horas da manhã, passam o dia inteiro dormindo, incapazes de se enternecerem com o desabrochar de uma rosa, ou deixarem-se iluminar pelas estrelas que brilham como diamantes preciosos no firmamento.
Essas pessoas estão na consciência do sono, literalmente dormindo. Algumas acordam tão tarde, às vezes quando a vida já está se esvaído e o tônus vital esgotando-se, quando externam seus pensamentos dizendo no estertorar de sua existência física: "Estou na profissão errada". É possível nesse caso, arrimar-se a reflexão para dizer que se trata de uma pessoa infeliz, porque ao longo de sua existência e durante toda a sua vida profissional criou um trauma para si e para a família, não acordando para a sua realidade.
A verdade é que, cada um está no lugar certo e na hora adequada. O Senhor da Vida sabe o que seus filhos precisam tudo tem um propósito. O acaso não existe. A vida é toda organizada. A realidade é que não se aprendeu ainda a disciplina. Nesse sentido, conta-se que na vida do saudoso Francisco Candido Xavier, quando o iluminado espírito Emmanoel veio para trabalhar com ele a favor de uma humanidade melhor e mais fraterna, dele exigiu apenas três coisas, ao que o Chico lhe teria dito. Diga a primeira. A resposta foi. Disciplina. Diga a segunda. Obteve a mesma resposta. Disciplina. Intrigado o Chico questionou. E a terceira. Para sua surpresa a resposta foi a mesma. Disciplina.
Em outras palavras. O ícone deve ser a disciplina para que se possa regenerar na vida que que tem o tom e o colorido que lhe empresta os candidatos à felicidade, podendo ser cinzento, azul ou cor de rosa. Cada dia da existência é exclusivo e as folhas novas no livro da existência é para que nelas se escreva recomeçando a reescrever a história da existência, construindo o porvir sobre a argamassa dos desacertos e incúria, acordando do sono letárgico para realizar e melhorar em nome dos filhos de Deus.
Os dias que nos aguardam o porvir espera que se faça o melhor e isso é tarefa personalíssima e intransferível. Vale lembrar nesse ensejo a filosofia de Aristóteles, ao legar a humanidade "A revolução da Alma", cerca de 360 anos antes da vinda do Messias enviado do Senhor do universo para nos fazer acordar do sono letárgico em que nos permitíamos viver pela ausência do amor, do perdão, da fraternidade e da solidariedade.
Dizia o filósofo grego: "Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue sua alegria, sua paz, sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém". Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja. A razão de sua vida é você mesmo.
A tua paz interior é a tua meta de vida, quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remete teu pensamento para os teus desejos mais íntimos e busque a Divindade que existe em você. Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você. Nesse sentido, com um sorriso no rosto pode-se dizer às pessoas que já se acordou para a vida, que se está pronto para enfrentar a travessia desse mar bravio, pois estamos com Deus e estamos aptos para a felicidade.
Ponto finalizando, deposita-se nos corações despertos para a felicidade, em nome do Divino Jardineiro, a mensagem iluminativa que acalenta a alma, conforta os espíritos para o despertar da regeneração, com o ósculo em seus corações, no caminho da felicidade a proposta dantanho realizada na pátria espiritual.
Do amigo fraterno de sempre.
ue a vida física oferece ao seu sono reparador.
Do amigo fraterno.
Jaime Facioli