Nos tempos hodiernos, os filhos de Deus que transitam pelo belíssimo planeta Terra, podem constatar a presença do emérito professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, figura ilustre em Lyon, na França, nascido em 03 de outubro de 1869. O ínclito professor notabilizou-se como o codificador do espiritismo, neologismo criado por ele mesmo para a doutrina que nascia merecendo identificar-se no contexto universal. Seu passamento ocorreu em 31 de março de 1869, quando experimentara 64 primaveras vividas na graça do Eterno, deixando um legado imorredouro no caminho da luz para a compreensão do princípio da vida.
O ilustre pedagogo arrimou essa sua existência sobre o lema do trabalho, da solidariedade e da tolerância; seus despojos foram enterrados inicialmente no Cemitério de Montmartre e ao depois, foram transferidos para o cemitério Père-Lachaise em 31/03/1870, com a frase esculpida no frontispício do seu dólmen: “Nascer, viver, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a Lei. ”
Na sua fulgurante trajetória o educador experimentou, como as demais criaturas em evolução inscritas no programa traçado na pátria espiritual, provas de todo jaez, tendo sido alvo do ódio de implacáveis inimigos, sob o rótulo da injúria, da calúnia, da inveja e do ciúme, mediante publicações de acusações ominosas às quais resistiu estoicamente, quando suas nobres instruções foram incontáveis vezes desnaturadas.
Oh! Sim. Também foi traído por alguns em quem depositava confiança, recebendo deles, a ingratidão de muitos a quem ajudou, porquanto, muitos se mostravam amáveis à sua frente, e o detratavam na sua ausência, entretanto, o insigne codificador afirmou que a assistência e proteção dos bons Espíritos nunca lhe faltaram, tanto que recebeu do Espírito de Verdade uma comunicação informando sua missão: - "A missão dos reformadores está cheia de escolhos e de perigos e a tua é rude, disso te previno, porque é o mundo inteiro que se trata de agitar e de transformar”. Diante desse opróbrio, o nobre espírito do professor Rivail asseverou que se sentia feliz por não ter experimentado o desânimo, tendo prosseguido em sua tarefa, sem se preocupar com a malevolência de que fora alvo. É a propósito, o seu emulo ao estabelecer que: “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz para dominar as suas más tendências”.
Nos tempos hodiernos, não se perderam as justas homenagens que outrora se lhe fizeram no dólmen, em seu sepultamento, para permanecer em sua história, a vida exemplar que transmitiu bem cumprindo o seu missionato. Sim, ele foi, e o é, um trabalhador infatigável, pelo seu exemplo e pela sua obra, que instrui e transforma vidas, como arauto do bem, estampada no sentido da certeza da vida, no “Nascer, viver, morrer e renascer, essa é a lei”. Indiscutivelmente, em razão das lhanozas considerações de o Espírito da verdade, afirmando que é o mundo inteiro que se trata de agitar e transformar, porquanto as transformações renovam as criaturas do Eterno, constituindo motivo da ágape, no espelho do axioma da vida, reproduzido no “Nascer, viver, morrer e renascer, essa é a lei”.
Na
verdade. Também pelo nosso arraial, homenageia comemorando a data o FERIADO ESTADUAL DE 9 DE JULHO, tributo ao dia do espiritismo, - Lei Estadual n. 9.497, de 05.03.1997, - a semelhança da comemoração da deflagração da Revolução Constitucionalista de 1932, considerada a data magna do Estado de São Paulo, atitude que guarda sintonia com os ensinos dos espíritos virtuosos ao insigne codificador da doutrina espírita, sobre o tema do “agitar e transformar”, como consta nos anais da história. A importância da doutrina espírita na pátria amada brasil, se deu em 03 de junho de 2022, publicada na Lei nº 14.354, de 31 de maio de 2022 no Diário Oficial da União, incorporando a celebração do espiritismo no calendário oficial da nação da pátria amada brasil na data em comento para a celebração do calendário comemorativo oficial do país. È oportuno, historicamennte anotar nessa homenagem, que o espiritismo chegou na pátrika do evangelho coração do mundo, na liguagem poetic de Olavo Bilac, na metade do século XIX, com os primeiro grupos no Rio de Janeiro e Salvador, 1865 e 1873 respectivamente.
Nessas reflexões, sem proselitismo, é vero pontuar que na certeza da vida possivelmente já se tenha ouvido a expressão: A única certeza que temos na vida é que vamos morrer. Esta frase fala com naturalidade do fenômeno da desencarnação, que acontecerá com todos, cedo ou tarde. Ela carrega um sentido de inevitabilidade pessimista, isto é, de que a única certeza que se tem na existência terrestre é um acontecimento dantesco. Ora, sim! Sob as luzes do espiritismo, o conceito sub análise, necessita ser revisto, para retirar da morte do corpo físico, o peso incomensurável que carrega, quando não se considera que o Pai é onipotente, onisciente e onipresente. Em verdade, suas criaturas são eternas, ou na expressão de um neologismo, “eve eterno”, é crível entender que, criados a partir de um determinado momento viverão para todo o sempre sem ter um fim, concluindo que não há fim de tudo, mas, somente término de uma etapa evolutiva, de um capítulo do grande livro da existência de cada Espírito.
Nessa exegese também é preocupante na morte considerar-se o fim de tudo, visão de que não se tem certeza de nada na vida, conduzindo os profitentes a perderem o sentido e a distinção existentes nas provas; é, pois, preciso afastar a mentalidade da insegurança, do medo, causando transtornos psicológicos, que jorram aos borbotões pelos consultórios especializados. Pontue-se ainda que, em verdade, essa não é a única certeza que se tem quando se passa a sentir através do empirismo a existência da vida espiritual, além da casca material, o ser que habita no corpo físico, na essência ganha outro colorido, novas perspectivas e outras incontáveis certezas. Convence-se, pois, que a encarnação é uma oportunidade sem igual de crescimento, de aprendizagem, de elucidação para o amadurecer a alma e conduzi-la ao seu destino. Nesse procedimento estóico para as provas, duras ou floridas da certeza da vida, é inegável que os laços de amor que se cria no jornadear da existência, resulta em fortalecimento das criaturas que permanecem conosco para sempre.
A
esse propósito, Antoine-Laurent de Lavoisier, químico francês no século XVIII, estabeleceu em seus estudos da biologia, o aforisma de que em a “natureza nada se perde, mas tudo se transforma”. Nesse retrato, avançando no transcendental, HÁ A CERTEZA, de que não existe injustiças nesse mundo em que se realiza as provas e as expiações, ainda que exista nas leis dos homens incontáveis e aparentes injustiças. Aos estudiosos da iluminada doutrina rediviva do Cristo de Deus, não reside mais dúvida, a partir de 18.04.1857, cumprida a promessa de Yeshua, o divino jardineiro, quando veio a lume o “Livro dos Espíritos”, de que não existe mais incerteza, mas o emprego do substantivo certeza, com toda a ênfase de que há uma inteligência maior no leme, no comando de tudo, razão porque os viajores das estrelas não precisam se desesperar quando as coisas saírem do seu controle, porque serão as mesmas questões que estarão no comando do Governador Planetário Jesus de Nazaré.
Na luz desses considerandos, é inegável a certeza da vida, antes da “certeza da morte”, porque a certeza de que cada minuto importa, de que cada dia é um tesouro inestimável, é a certeza de que ante a fragilidade da vida material, da vida do corpo, se percebe a resistência e a exuberância da vida do ser “eve eterno”, a alma do Criador dignificando a vida, bela, colorida, homenagem de hoje e para sempre na pátria do cruzeiro do Sul e todas as nações do querido planeta terra, em nome do Governador Planetário, Jesus de Nazaré. Abençoado seja o dia e a Lei nº 14.354, de 31 de maio de 2022 homengendo o Dia Nacional do Espiritismo.
Ponto finalizando, merece considerar que um vírus imperceptível pode fazer adoecer o corpo e levar a criatura à morte física repentinamente, sem que isso represente fraqueza, mas sim, a grandiosidade d’alma, porque criados pelo Eterno, esses não morrem jamais, e espíritos que são tem corpo material, e com o períspirito, o corpo espiritual. Nessa liça, os viajantes estão de passagem. A Terra é escola, é hospital, é campo de semeadura, destinado ao trabalho para ser utilizado no tempo que se tem para se educar, para se curar e para trabalhar sempre pelo bem, ensejando não ser lícito se permitir o desânimo perante as crises, ou os momentos de sofrimento. De qualquer forma, não se permita deixar de cumprir os deveres com a vida, nem mesmo no anoitecer da existência; aproveite agora a oportunidade, pois a vida continua além da vida e se levará desta existência tudo o que se realizar na escola da vida. É Voltaire lapidando a filosofia ao dizer que: “o valor dos grandes homens se mede pela importância dos serviços prestados à humanidade”.
Por derradeiro, engalado nessa oportunidade, constata-se na lápide existente no Cimetière du Père Lachaise em Paris, onde jazem os restos mortais do ínclito codificador Allan Kardec, o sentimento do que todos os viajantes da felicidade podem ter CERTEZA de serem capazes de atender aos cânones da Lei de Progresso, como anotado na expressão: "Nascer, viver, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei".
Jaime Facioli.