Uma das mais importantes decisões que os seres humanos anelam com sofreguidão na vida, é a busca pela felicidade. Há um dito popular, doutrinando que as coisas boas ou más que acontecem têm o caráter do carma. Esse termo é um substantivo sob a rubrica da filosofia e da religião dizem os dicionaristas. Sob outra dicção, no hinduísmo ou no budismo, afirma-se tratar da lei do carma; o fato é que o termo se sujeita a causalidade moral, razão porque esse viés, transforma toda boa ou má ação em fonte geradora de reação de igual intensidade, nesta ou noutra encarnação. Nesse prólogo, a depender do comportamento das criaturas em trânsito na busca da felicidade, pode-se alcançar a plenitude e por consequência, a pacificação d’alma, estado do espírito luminoso.
Carma, pois, na concepção aceita pelas religiões espíritas ocidentais decorre da causalidade moral. Essa a ninfa cristalina capaz de conduzir o indivíduo à felicidade. A moral é a lei que dirige os destinos. Por isso o Mestre Jesus ensinou a sua doutrina sob a égide da lei moral, como sendo o ícone a ser perseguido por aqueles que têm sede de progresso e justiça em busca da felicidade. Como fazer para obter a felicidade é a proposta dos sonhos de todos os seres humanos em evolução, sintonizados com a energia do amor que o Cristo de Deus lecionou a toda humanidade. A decisão de ser feliz é dos filhos do Eterno para alcançar o paraíso. Por isso o Mestre Jesus ensinou a doutrina sob a égide da lei moral, ícone a ser perseguido por aqueles que têm sede de progresso e justiça em busca da felicidade.
Cogente, pois, obter a felicidade dos sonhos das criaturas do Altíssimo em evolução, sintonizados com a energia do amor que o Cristo de Deus lecionou. A decisão de ser feliz é personalíssima. O procedimento adotado deve seguir as veredas das ações do dia gerando bem ou mal-estar, pois, o carma é o efeito daquilo que se causa. O paraíso anelado na procura da porta larga, está no estigma do muito possui; baús entupidos de ouro e prata, sendo desejo na atualidade se imaginar os dólares, euros, a moeda nacional ou investimentos que garantam grandes lucros. Na esteira desses sentimentos, dificilmente se consegue espaço no “nirvana”, o lugar da vitória, eis que, ausente a partilha do pão com permuta incessante da fraternidade para a extinção do egoísmo feroz.
O
lugar perfeito desejado com sofreguidão, é o emprego útil do tempo sem contemplação de futilidades. Nos chamados reinos felizes, não se tem asas nas costas, à semelhança das aves, para os deslocamentos fáceis. Em verdade, são criaturas reconhecendo as próprias limitações. São seres que continuam a lutar por sonhos, ideais e conquistas, surgido do esforço diário da melhoria intelecto-moral incessante, porquanto no jardim das lágrimas, ainda se misturam gotas de suor na frequência das provas e expiações. dúvida, ardentes são os desejos que abrasam as almas na ânsia de serem úteis ao Senhor das estrelas. Amemos, pois, sem paixões. As criaturas não são senhores, nem escravos, mas sim, voluntários e aprendizes da vida bela, colorida e consentida que sob o burilamento interno se influencia e aperfeiçoa no mundo externo, máxime não viverem no paraíso, mas está no caminho dos páramos celestiais. O procedimento adotado deve seguir a vereda das ações e atitudes do dia a dia e da hora a hora, gerando bem ou mal-estar, pois, o carma é o efeito daquilo que se causa em outrem. Se, por ventura, se promove a escuridão, não se contempla com a luz do pulcro proceder.
De outro lado, adotada a postura de falar mal do próximo ou anatemizar a outrem, o ofensor deve modificar o seu comportamento transformando o meu modo em fonte geradora de energias positivas facultando bem-estar e sintonia com as energias do universo de Deus. Transformando o modus-vivendi de ser, por consequência, altera-se as reações da existência, pois, quem cultiva rosas perfuma-se em primeiro lugar na sequência do amor existencial. Indispensável, pois, o esforço pessoal para conseguir ganhar honestamente o pão nosso de cada dia, sem precisar participar das comissões parlamentares dos sanguessugas ou pegar nas armas para roubar, matar ou mesmo violar as prerrogativas de outrem. Não nos esqueçamos, a propósito do poeta Antoine Saint Exupéry ao asseverar, ipsis verbis: "Tu serás eternamente responsável por tudo que cativas." Assim, é correto dizer que se pode modificar o comportamento e atitudes quando a consciência, repositório onde o Senhor da Vida depositou sua Lei, convidar seus filhos a correção de rumo. Sob o signo desse jaez, a construção do futuro passa pelo crivo da engenharia ou arquitetura dos filhos do Eterno, para se candidatarem a serem felizes.
N
ão importa tenhamos nos enganado na ribalta das existências. É vero, no fluxo desse ideário pode-se modificar o comportamento estabelecendo novas e ditosas condutas de procedimento reto, probo e ilibado. Na verdade, é possível afiançar que ninguém faz a outrem infeliz, senão a Lei de Causa e Efeito é quem conduz o porvir de glória ou de desdita.
Na luminescência dos retos procedimentos a programação dos candidatos a felicidade é o do reto agir, convidando os viajores a todo momento, mudarem o “carma” para as atitudes de probidade, posto que indistintamente, todas as criaturas são filhas da Potestade, e, como pequenos deuses, estão destinadas a felicidade. A decisão é sempre do filho do Eterno. Com esses sentimentos há que se recordar que os erros que ocorreram em vidas transatas foram lenitivos salutares destinados a ensinar o caminho do bem. A busca da perfeição e a decisão de ser feliz passando pelo cadinho do esforço pessoal intransferível.
Se examinarmos atentamente as situações de hoje e de ontem, pode-se avaliar que somente as ocorrências das vidas passadas não complicam a existência da atualidade, mas, sim, a perpetuação dos velhos hábitos e vícios, assim como o modo de agir, as crenças incoerentes e as contradições a que submete no caminho das provas. Sob a inspiração da prece da manhã, anelando ser feliz, despertamos de encontro com a felicidade, na alegria de ser filho da tua Potestade, o Senhor do Universo, com pensamentos de adoração, N’Ele, onipotente, onipresente e onisciente, colocando-nos em comunicação com o Eterno, propondo louvar a tu bondade e amor, ao agradecer todas as bênçãos que nos chegam a mãos cheias, nesta vida, bela, colorida e consentida agora e para sempre.
Oh! Meu Deus. Hoje, é mais um dia abençoado que nasce elevando nossa alma aos céus da fé que vejo ser maior que os obstáculos. Rogo, pois, luz, harmonia e proteção para que possa caminhar acompanhado pelo poder que emana do mundo espiritual. Amém. Com esse epílogo, segue, o ósculo em seus corações, com votos de uma semana de muita paz em nome do Homem de Nazaré, agora e para toda a eternidade.
Do amigo de sempre.
Jaime Facioli.