O Divino Jardineiro asseverou que os filhos do Senhor do Universo são deuses, - certamente com “d” minúsculo – portanto, a luz do mundo. De fato, inconcebível, se esconder uma cidade sobre o monte nem se acender a candeia colocando-a sob o alqueire, mas sob os ditames do bom senso colocando-se a claridade no velador, para que todos os que mourejam pelos caminhos das provas e expiações possam evitar acidentes. Ora, sim. No prólogo em exame, imenso são os desejos para que resplandeça a luz dos filhos do altíssimo; todavia, nem todos albergam pulcros interesses, ao preocuparem-se com o caráter do reto proceder, antes sim, dão valor a aparência que ilude e engana, desconsiderando o verbo amar em todas as conjugações para iluminar os filhos do Eterno na grande viagem pelas estrelas até o encontro com a paz nos páramos celestiais.
Inegável, pois, para se ver as boas obras e glorificarem o Pai que está nos céus, a exortação do Divino Rabi da Galileia, convoca todos os inscritos na universidade das provas e expiações, para laurearem-se no verbo renovar as esperanças, fazendo brilhar a luz que aquece os corações amorosos, na convocação do Nazareno para ser luz, conscientes de que por pequeno que seja o faixo de luz, traz em seu bojo a claridade que ilumina a escuridão. A exortação de Jesus convoca os viajantes das estrelas a serem luz. O maravilhoso é que ele, Espírito puro, único que transitou pelo planeta Terra sob sua governança, quando fala para Suas ovelhas, usa profunda psicologia, convidando os ouvintes a fazerem luz, ensinando a autoestima ao elevar os irmãos menores no que pode existir de melhor em nome da paz de espírito.
Ah, sim. Ainda se carrega no bornal os erros do passado dantanho, desacertos incontáveis, considerando que são portadores de imperfeições e desajustes, nada obstante, o Divino Rabi evidencia a pequenina luz dos filhos do Eterno, como se as criaturas do Pai fossem pirilampos e vagalumes, acendendo e apagando ao carregarem a luz tênue por onde mourejam. Com fulcro nesses sentimentos, nos erros e acertos, apaga-se e torna-se a acender, mas sim, pode-se fazer luz no planeta quando se vibra na apologia da escuridão como se o mundo estivesse a desgoverno.
Com apoio nessa realidade, a Terra pugna para que se faça luz iluminando o monólogo, ainda que não se negue a existência das fakes news, notícias alarmantes e noticiários que exploram a exaustão os acontecimentos fora da curva, sem valorizarem a infinidade de luz que brilha a todo momento através das virtudes da caridade, da bondade, do amor ao próximo, da generosidade, da filantropia, luz incomensurável do amor em plenitude, tanto como na lição imorredoura do apóstolo Paulo na melodia inapagável da claridade derramando bênçãos para todo o sempre.
Oh!
Meu Deus. Como é importante se projetar luz, ainda que no atual estágio de evolução da humanidade, não se guarde a pretensão de iluminar todas as trevas do globo, isso não descoroçoa o convite de Jesus de Nazaré para se acender a luz interior deixando brilhar o céu do infinito amor do Divino Raboni. É inconteste que pode ser a luz bruxuleante de uma vela, tímida, esforçando-se por se manter acesa, ante a borrasca e os ventos que se faz sentirem nas tempestades das desesperanças. O importante é que ilumine os que estão próximos, seja no tugúrio, no tálamo conjugal, ou com os fâmulos que compõe o clã ou até mesmo a luz semelhante a um lampião, senão o pequenino brilho da claridade interior, luz da inteligência que faz brilhar quando se alimenta a alma com fé e esperança de que o Senhor da Vida é onipotente, onisciente e onipresente.
Cogente, pois, que todos aqueles que compartilham seus conhecimentos, iluminem o caminho por onde passam, não olvidando de fazer brilhar as luzes da própria alma, porque para essas valem as boas ações e as virtudes já consagradas na jornada da vida pelas estrelas rutilantes, rastros luminosos que o Divino Jardineiro fez brilhar em suas prédicas. Na síntese apertada da pena, há que se empenhar, todos os dias, porquanto é vero que se está no planeta Terra para provas e expiações, crescendo e iluminando os caminhos do porvir no intelecto e na moral, resultando maior brilho às almas em provas e expiações. Sob o arrimo dessa retorica, oxalá brilhe a trajetória terrena da luz da compreensão ante os desentendimentos. A luz da paciência ante a revolta alheia. A luz da misericórdia ante as dores que se apresentam no mundo. Que se espalhe a luz em todo o seu esplendor em nome do amor de Jesus de Nazaré. Jamais se esqueçam os filhos do Eterno, que a cada manhã Deus concede uma página nova no livro da existência, conduzindo o sentimento de esperança em homenagem as flores da primavera que renascem, repleta de beleza, oferecendo trabalho, saúde, e experiências para a elevação moral na arena onde se cumpra retamente os deveres das criaturas probas.
Com fulcro nesse sentimento, sobre a luz aurifulgente que ilumina os ditames dos bens aventurados, anela emane dos homens de bem a luz que faz desaparecer os atavismos do homem velho, conscientes de que o Senhor do Universo concede as suas criaturas página nova no livro da vida todos os dias, destinadas a escrever a história no ciclo das existências por essa terra abençoada do cruzeiro do Sul, pátria do evangelho coração do mundo, na poesia inenarrável do saudoso poeta Humberto de Campos. A ensancha permite rogar vênia a benfeitora Joanna de Ângelis, na essência do iluminado poema do “amanhecer das existências”, sob a rubrica do renovar das esperanças, parafraseando o título emprestado a essa epístola, quanto as oportunidades oferecidas pelo Pai Celeste aos que se refertam na esperança, no trabalho, no amor, na alegria de sentir a brisa que sopra e na celebração da vida que estua no planeta, no corpo físico, no espírito e n’alma.
A
ssim, vestindo o traje nupcial, se dá conta de que é o sol que brilha e expande sua luz todas as manhãs, ainda que se exiba para uma pequena plateia, porquanto, incontáveis irmãos ainda dormem na consciência do sono, sem que isso altere o fato do astro rei brilhar e aquecer o planeta, sob a Divina Concessão que não se pode desconsiderar. Nesse arrazoado, o convite amoroso do Raboni para se proceder com sabedoria, manter atitude positiva em relação aos acontecimentos no decorrer da nova estrela que brilha perseverando no otimismo diante da vida que é bela, colorida e consentida. A vida é para frente. Tudo o que acontece tem um propósito. Nada é por acaso, mas por uma causa. Assim as novas ocorrências da vida que surgirão com o decorrer das flores, predispõem coragem para o confronto das lutas naturais ensejando recomeço da tarefa interrompida.
Sem azafama ou postergação, avancemos no tempo que passa, cumprindo os deveres, realizando as tarefas que a vida convida para o progresso moral e espiritual na direção das estrelas que fulguram nos céus das almas sedentas de paz. Em verdade é indispensável plasmar na mente, no corpo e n’alma a gratidão ao Senhor da Vida, dizendo-lhe: Oh! Meu Deus, no silêncio do coração, no alvorecer do homem novo, estamos pedindo-te a paz, a sabedoria, a força. Desejamos imensamente olhar essa nova chance que recebemos com olhos cheios de amor, de paciência, desejando ser compreensivo, manso e prudente. Quiçá possamos olhar além das aparências, nossas famílias, parentes, amigos e adversários, todos como companheiros de jornada na qualidade de teus filhos como tu mesmo os veem. Imbuídos desses sentimentos, possamos ver o bem em cada um dos irmãos de caminhada. Pai nosso que estais no céu, cerra nossos ouvidos a toda calúnia, guarda nossa língua de toda maldade e que só de bênçãos se encha nossos espíritos
Com essas reflexões, cujo caráter é levar palavras que enaltecem e valorizam a vida, segue a oblata de amor fraterno, com o ósculo em seus corações, anelando votos de um final de semana na paz do Mestre Jesus. Ponto finalizando, segue os votos de um final de semana de muita paz, em nome de Jesus de Nazaré.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli