Os transeuntes nas viagens pelas estrelas do universo do Senhor da vida, estão em continuo aprendizado, atentos as regras da lei do progresso, alçando voo nos valores d’alma, razão porque muitos dos que transitam pelas estrelas, sonham construir o castelo de seus desejos nas nuvens, como se fossem os Campos Elísios. É vero que existem incontáveis belezas na criação do Senhor da vida, seja na natureza, nas flores que embelezam o jardim da vida ou no pulsar dos corações apaixonados pela existência, bela, colorida e consentida em nome do Criador traduzido indelevelmente pelos sentimentos.
Na retórica em apreço, o castelo da felicidade anelado com sofreguidão é uma opção de vida no qual cada criatura do Divino, pode realizar ao seu talante, considerando que Jesus lecionou que os filhos da potestade de tudo são capazes de realizar, como Ele fez, naturalmente no tempo e na evolução de cada Espírito atendidos os cânones da lei do progresso. Sim, de fato há que se atender as regras da lei pétrea do progresso e da existência, considerando que para cada dia bastam as experiencias dos momentos de aprendizado nas provas.
Em verdade, cada viajor incontável vezes se preocupa em demasia com o porvir, fazendo letra morta as lições do Divino Jardineiro, para que os candidatos a felicidade olhem os pássaros e os lírios dos campos, certos de que eles não plantam e nem colhem, mas mesmo assim o Pai Celestes cuida deles, segundo a dicção que consta na questão nº 963 de “O Livro do Espíritos”. Nesse sentir, porque se carregar na canga das provas, mágoas e dores cuja finalidade estão destinadas a evolução dos candidatos à felicidade. Pessoas há que impregnam nas más experiências, sem se darem conta de que se tratam apenas de educandário para as dores pungentes.
Com essas considerações, não há necessidade de guardar os sofrimentos nos baús da vida, por interminável tempo, amargando experiência como um masoquista, sentindo prazer no sofrimento sem valorizar o caráter educacional da medida corretiva destinada a alcançar os páramos celestes.
Libertar-se do lixo tóxico, é ferramenta educacional destinada ao propósito e a finalidade para o plano de voo de “Brigadeiro”, instrumento para aqueles que que seguem as pegadas do Nazareno. Em verdade, conscientizam-se de que na casa do Pai há muitas moradas, e se assim não fosse Ele já teria dito.
Essa a razão, a causa e o motivo do Divino Jardineiro ter asseverado como modelo e guia da humanidade, em alto e bom som: Ser a luz do mundo para todos aqueles que o seguem jamais viverem na escuridão. Em verdade, é didática a lição da vida, relembrando aos acadêmicos das provas o que deve ser evitado, ao deixar o passado no chão do esquecimento, conscientes de que não existe cirurgia plástica da alma para corrigir as cicatrizes deixadas pelas experiências da vida.
Óbvio que não se deve esquecer o passado, mas deixá-lo em seu lugar, sabendo que ele teve propósito ensinando percorrer as veredas do aprendizado, nas derrotas, nas lutas ou nas vitórias.
Com fulcro nesse sentimento, não se permite preservar, carregando no bornal da existência ódio, rancor, mágoas e o sentimento de derrota, pois perdoar é sublime e pacifica a alma na direção da paz interior. Compreensível, pois, é que ao ofensor, aquele que fere, sobeja o dever de resgatar a ofensa equilibrando as leis do universo da Potestade. Diante dessa realidade, o sentimento d’alma recomenda adotar uma atitude de elegância e de prazer com a vida bela, colorida e consentida, despertando a coragem e a ousadia para abrir a gaveta do coração e jogar fora às tralhas que não servem mais.
Esse modus operandi, torna compensador aos que tem puro os corações, sobrevivendo nas batalhas, se fixam na lembrança, serem os bem aventurados das alegrias da vida, da contemplação do amor fraterno e do modo reto de proceder em direção às cumeadas do amor que o Cristo de Deus legou aos amigos em busca dos esplendores celestes. Com essa postura, haverá espaço para novas experiências, novos encontros com as rosas perfumadas nos mais puros e fraternos sentimento de solidariedade e leveza daqueles que amam, estampando no rosto o que vai nos corações dos filhos do Eterno.
Posta essa didática, as coisas boas começam a acontecer, pois luz atrai luz e beleza atrai beleza, na lei de causa e efeito. O mundo responde ao comando mental. Parece que toda a humanidade plasma os desejos das criaturas do Eterno, colaborando na construção do castelo nas nuvens da felicidade em nome do Pai Celeste.
O comando da felicidade é a edificação do castelo nas nuvens em nome dos seres personalíssimos, criaturas do Deus Pai Todo Poderoso, de amor e bondade. Ora, sim! O senhor da vida não fez modelitos, obras inacabadas, mas em verdade criou seres simples e ignorantes com destino às estrelas.
Em síntese apertada, sob a luz desse epílogo, a realidade é que a vida é para ser vivida a cada respiração, a cada segundo, a cada hora, a cada mês, a cada ano, como se fosse o último respiro da existência, oferecendo a oportunidade de serem felizes os premiados com o sol da existência no rol dos filhos do Altíssimo, para musicarem os pensamentos de que as rosas, mesmo quando secas, sob as bençãos do Eterno exalam o suave perfume do seu infinito amor paternal.
Sob os auspícios desses sentimentos, os filhos do Pai Celeste brindam-se no sol da convicção que acalentam as almas pacificando os espíritos em evolução, nos belíssimos quadros da natureza, construindo o castelo do progresso das suas existências nas nuvens dos ideais, conceituando a mais pura expressão de amor.
Ponto finalizando os sentimentos de amor que envolvem os corações dos filhos do eterno, sob o sol da vida, bela, coloria e consentida, oportuniza depositar o ósculo lhano com a oblata da fraternidade em nome de Jesus de Nazaré, na pedra angular do castelo nas nuvens da felicidade.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli