Queridos amigos fraternos.
Bom Dia.
Jesus sê conosco.
Momentos de aprendizado.
Diante das naturais dificuldades que a vida apresenta todos os dias, na hora a hora, é comum se ver atitude de retaliação pelos filhos de Deus, diante da prova a que estamos sendo submetidos.
Alguns optam por reclamarem da Divindade, dizendo que para eles nada dá certo. É o emprego perdido, o título no cartório, a doença que chegou cedo demais, ou um parente querido que fez a grande viagem "fora da hora combinada". Há tantas coisas para se reclamar que não imagina a nossa vã filosofia.
A forma de exteriorizar a reclamação é que varia. Uns expressam-na pela palavra articulada, outros pelos pensamentos. Em ambos os casos a acusação atinge o seu destino, e, é contra a Providência Divina. Nesses momentos de dor, dificilmente se consegue pacificar o coração e examinar a questão que se apresenta para a nossa solução, e, prova da vida destinada a medir o grau de nosso progresso.
É para isso que somos testados e provocados pelas dificuldades a todo momento nas cizânias hodiernas. Bem se vê, por isso mesmo, tratar-se de método pedagógico de crescimento, pois a água parada cria limbo, assevera a sabedoria popular e os filhos de Deus estão destinados ao progresso, carecendo de avaliação para colar grau na universidade da vida.
Será pois, de bom alvitre em qualquer circunstância que sejamos convidados a resolver um teste, que abandonemos as armas que carregamos dentro de cada um de nós e submetamos a problemática ao crivo da razão, exercitando todas as prédicas de Jesus de Nazaré com o objetivo de encontrar as respostas que correspondem ao acerto da questão proposta, pacificando nossos corações.
Verdade amigos, cada fato ou cada atitude, palavra escrita ou articulada que se mova contra nossos interesses, lá se vai todo o nosso arsenal de armas para combater o "agressor". Esse é o entendimento conveniente a todo momento, justificando nossas atitudes de resposta ou retaliação.
Pensar no objetivo da prova é o que menos fazemos. Dificilmente nos perguntamos. O que será que Deus quer me mostrar com esses acontecimentos? O que será que Ele deseja de mim?
As virtudes do perdão, da mansuetude, da tolerância, da paciência, do amor fraterno, ou do amor ao próximo, como ensinou o Divino Rabi da Galiléia, nem pensar, isso é bom para os religiosos, são coisas fora-de-moda.
Não por outra razão, é que estamos constantemente em litígios, em desalinho, em perturbação ética, moral e espiritual, pois a falta da aplicação dessas virtudes, leva-nos a acirrar as questões propostas pelos embates pedagógicos do momento, ao invés de resolvê-los como propõe a sabatina da vida.
Logo que tomamos conhecimento das dificuldades quem vêm em forma de provas e expiações, sem determos todos os fatos, fazemos julgamentos, acusamos e condenamos o nosso adversário, ou a sua tese, sem chance de defesa.
Essa atitude afasta-se da lição evangélica que propõe "Não Julgar, pois da mesma forma que julgares será julgados". Se a acusação envolve uma injúria, o instituto do perdão será lenitivo para acalentar nossas almas, pois o ofensor é que terá que se haver com a atitude ímproba.
Com isso não se está pretendendo fazer apologia para interditar a defesa honesta, mas sempre é melhor que estejamos na condição de ofendido e não de agressor.
Vejam os amigos, se a comovente história do PPS dessa semana sob o rótulo de "deixe a raiva secar" não sedimenta apropriadamente esses conceitos de vida ora em reflexão:
Mariana ficou toda feliz porque ganhou um joguinho de chá de presente. No dia seguinte, Júlia, sua amiguinha veio bem cedo convidá-la para brincar e conhecer a nova atração de suas brincadeiras. Infelizmente Mariana não poderia gozar daqueles momentos de alegria, pois iria sair com sua mãe.
Entristecida Júlia pede que a coleguinha lhe empreste o brinquedo novo, um conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio, ao que apesar da resistência em atender a esse pedido, Mariana deixou de lado a egolatria e anuiu com o pedido.
Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver seu novo brinquedo, o conjuntinho de chá jogado no chão, faltando xícaras e com a bandeja quebrada. As lágrimas verteram fácil e nervosa disse a mãe: Está vendo mamãe, o que a Júlia fez comigo? Isso é inadmissível. Emprestei o meu brinquedo novo e ela estragou e o deixou jogado como peça velha. A revolta da menina era tão grande e justificada que deseja ir ao apartamento de Júlia para pedir explicação.
Mas, o momento de aprendizado se fazia urgente e a bondosa mãe vendo a filha com muita raiva, carinhosamente lhe respondeu, como se a desviar a atenção da filha em desalinho:
Filhinha, lembra-se daquele dia quando vc saiu com seu vestido novo, todo branquinho, e um carro jogou lama em sua roupa? Ao chegar em casa vc queria lavar imediatamente aquela sujeira mas a vovó não deixou. Recorda-se de que a vovó falou que era para deixar o barro secar primeiro, pois depois ficava mais fácil limpar.
A filha estava refletido sobre a questão, quando a mãe aproveitou o ensejo e disse-lhe: Com a raiva é a mesma coisa. Devemos deixar secar primeiro e depois ficará mais fácil resolver tudo, pois assim o espírito estaria mais sereno, e, é na calma que nos obrigamos a meditar, propiciando tempo para colher os melhores resultados.
Mariana, muito embora não entendesse a conotação daquele fato com o ocorrido com o seu brinquedo novo, obediente resolveu-se por seguir o conselho de sua mãe e afastando seus pensamentos daqueles fatos desagradáveis foi distrair-se assistindo televisão.
Não demorou muito, tocou a campainha de sua casa. Era sua amiguinha Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão e sem dar tempo para qualquer interrupção foi logo dizendo: Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente? Pois é. Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.
Quando contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para vc, e pegando o pacotinho que trazia nas mãos o entregou a Mariana dizendo-lhe:
Espero que vc não fique com raiva de mim.
Imaginem amigos qual foi a resposta de Mariana.
Ela disse, não tem problema, minha raiva já secou, e dando um forte abraço na amiga, levou-a para o quarto para brincarem.
A vida é assim amigos, oferece a todo momento, aprendizado que nos torna melhores hoje do que fomos ontem, para que no porvir sejamos melhores que hoje. Dai, ninguém, mas absolutamente ninguém tem o direito de reclamar dos acontecimentos do dia a dia, pois eles representam quesitos de avaliação para o nosso progresso.
Basta deixar a raiva secar.
Assim, nunca tomar atitudes sem conhecer todos os fatos, não responder com raiva, não levantar as armas atômicas que trazemos dos nossos atavismos, dos primórdios de nossa evolução, mecanismos de auto defesa dos proscênios de nossa existência, mas que não se justifica no presente.
Essa postura, nos facilitará ver as coisas como elas realmente são e evitaremos de cometer injustiças e nos conduzirá a aquisição do respeito do nosso próximo, que nos terá em conta de pessoas equilibradas e capazes de auxiliar na solução das dificuldades da vida, servindo de modelo para o bem viver em nome de uma sociedade solidária e justa.
Com essas reflexões, segue nosso ósculo depositado em seus corações em nome da hóstia da fraternidade, com votos de um final de semana de muita paz em nome de Jesus de Nazaré.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli
Deixe a raiva secar...
DESCONHEÇO A AUTORIA DO TEXTO: CASO VOCÊ CONHEÇA O AUTOR, ENTRE EM CONTATO QUE LHE DAREI OS DEVIDOS CRÉDITOS
Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas.
No dia seguinte, Júlia, sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.
Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã.
Júlia, então, pediu para a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.
Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.
Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações. Mas a mãe, com muito carinho ponderou:
- Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo, todo branquinho, e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou.
Você lembra o que a vovó falou? Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro.
Depois ficava mais fácil limpar. Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo.
Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão. Logo depois alguém tocou a campainha. Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão.
Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:- Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente?
Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.
Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa.
- Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou.
- E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.
Nunca tome qualquer atitude com raiva. A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são.
- Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta diante de uma situação difícil
- Créditos:
- Autor (a) do texto: Desconhecido
- Autora (a) da imagem: Desconhecido
- Colaboração: Victor Schiphol