O ano novo sinaliza novas oportunidades, como se fosse uma vida nova, repleta de alegrias, enaltecendo a jornada da existência a que os filhos do Eterno estão destinados nesse orbe de provas e expiações, destinada a recomeçar os projetos existenciais, anelando realizar os sonhos que não se concretizaram nos proscênios das existências.
Cogente pois, o motivo e a causa porque as criaturas do Divino se esforçam para purificarem seus corações, renovando a proposta da vida, bela, consentida encetando no alvorecer do novo calendário civil gregoriano, depois das festas em homenagem ao Divino Governador Planetário, a nova e exuberante trajetória na jornada pelas estrelas em nome do celeste amigo.
Sob a retórica em apreço, inconteste que esse procedimento faz brilhar no infinito as bençãos da Providência Divina iluminando seus filhos diletos para recomeçarem a trajetória de progresso em nome do aperfeiçoamento na direção dos páramos celestiais, conscientes de que na casa do Pai tem muitas moradas.
Abençoadas são as renovações com o ano novo, no fulcro das experiências hauridas nos recomeços, contemplando o Pai Celestial, nas palavras judiciosas das lições do Divino Jardineiro, vivenciando-se, na dor, no sofrimento, nas alegrias e nas tristezas encontradas pela via Láctea na existência em direção às estrelas, na Excelência do Amor que legou o Homem de Nazaré aos seus irmãos menores.
Nesse sentido, começar de novo, corrigir os desacertos, os erros cometidos na infância ou na juventude intempestiva, açodada e preconceituosa é o ajuste indispensável. Nada obstante, nos recomeços, ainda que na universidade das provas, apressadamente incontáveis vezes se adentra pela porta larga, na trilha que convidará o viajor da felicidade a renovação, segundo a comparação prosaica dos pensamentos sobre o tema.
É crível, pois, que o Senhor da vida, dê a cada dia uma folha nova no livro da existência para que seus filhos possam passar a limpos a história de suas existências. Sim, é vero. A cada recomeço de ano, a oportunidade de reescrever a história das vidas em direção as estrelas é uma página nova da história.
Sem contradita que as experiências hauridas no pretérito é trajetória, dos desacertos oferecendo sabedoria para não se errar mais nos pontos onde os desatentos, agora renovam suas lições na academia da existência, recebendo como prêmio a luz da vida.
Trata-se de oportunidade douro para consertar ocorrências vividas na dor, nos erros e nos desalinhos. De igual teor, se constata a pratica de desamor com o próximo, ferindo os sentimentos mais puros d’almas. É hora da análise realizada no início do ano novo. Agora é a hora, uma nova chance de reatar amizades, colorir o mundo interior, afogar as dores no instrumento da paciência e da resignação através da fé no futuro.
Nessas ocasiões, quando a humanidade dá um "tempo" nas atividades e o calendário civil reinicia a contagem de tempo em direção ao futuro, se permite na contabilidade da vida, retificar os erros pregressos, e acertar os ponteiros dos projetos das futuras realizações celebrado a festa da vida.
Nessa luz aurifulgente, dizer sobre o desenvolvimento do potencial que cada um carrega dentro de si, na centelha imortal e perfectível que é em verdade seu próprio espírito, evoluindo em seus projetos de vida, de maneira gradual, movido pelo esforço próprio e, muitas vezes, também pelo sofrimento.
Na luz dessas reflexões, as Leis Divinas fazem seus filhos mais felizes e mais preparados para reparar e equilibrar os equívocos do passado, tanto como para exercitar o amor, a caridade, as virtudes ensinadas e exemplificadas pelo Cristo de Deus. Sob esse arrimo, a cada ano renovam-se às esperanças, cabendo anotar nesse ensejo a mensagem do poeta inglês Liveston dizendo:
"Não permita jamais que seus sonhos morram, pois sem eles, nos tornaremos como pássaros de asas quebradas que não podem mais voar". Oh! Meu Deus. Não poder mais voar em direção ao futuro significa abandonar as esperanças, porquanto, ter que abandonar os projetos de um porvir de felicidade será o niilismo das esperanças. O que seria de uma mãe se perdesse a esperança de ver o filho formado, ou recuperado de uma doença grave.
A concretização da obtenção da casa própria, a compra de um carro novo, a colação de grau, enfim, há tanto a conquistar no caminho do progresso dos filhos do Eterno para o progresso em direção aos páramos celestiais.
Posto isso, não se negue os versos do poeta pátrio Carlos Drumond de Andrade, constrói a felicidade de que a vida é constituída de sonhos. Ora sim. Sob o olhar da poesia em apreço, na virada da alegria, quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi uma alma benfazeja, pois industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Na luta do bom combate. Sabe-se que doze meses é tempo em demasia, que poderá fazer com que os menos avisados, entreguem os pontos no bom combate. Em nome da esperança, com o a renovação no milagre do recomeço no ano novo que se inicia e a vida nova que se propomos, tudo pode começar de novo, com novos propósitos, novos sonhos, e com a vontade renovada de que daqui para frente tudo vai ser diferente como afirma o poeta Roberto Carlos em sua melodia imortal ao dizer que: "Daqui para frente, tudo vai ser diferente".
Em verdade, no rigor desses sentimentos e com a renovação de propósitos, para a correção dos rumos em direção dos sonhos para viver retamente, amando a família, os filhos, respeitando o trabalho, om próximo como a si mesmo, é inegável desejar feliz ano novo aos amigos, para harmonizarmos no bem proceder, na sinceridade que conforta a alma imortal.
Com fulcro nas lições do Governador Planetário, inegável atender as lições do Divino Galileu, fazendo aos outros aquilo que gostaríamos que nos fizessem, ou entregar a túnica, se nos pedissem a capa. Oh! Meu Deus. Oxalá, cainhemos dois mil metros se nos quiserem levar pela metade do caminho, pois o homem de bem e vocacionado para as questões sublimes da alma, exige tudo de si próprio em detrimento a criatura medíocre que espera tudo dos outros.
Os erros do passado servem de lenitivo para a caminhada. Quando em desaire o importante é levantar, afinal de contas, são as dores que ensinam a gemer. É irrefutável o conceito de que não são as ervas daninhas que matam a boa semente, mas a negligência do lavrador.
Compete aos filhos do Criador a história de vida para ser inscrita no livro da existência, pois onde quer que se vá, levaremos junto ao coração a história da existência, como pequenos Deuses no dizer do Celeste Amigo. Nesse sentido, corrigir os desalinhos e faltas é recomeçar o ano novinho em folha como dádiva de vida que o Senhor do Universo concede aos seus filhos é dadiva para que seus filhos com fé possam transportar, de pouco em pouco uma montanha.
Há no candeeiro, luz nos corações amorosos mantendo iluminado o ano que começa com pensamentos serenos, pois todas as coisas que existem nesse universo de Deus, possuem a beleza, sendo suficiente procura-las nos recônditos do amor, mantendo aquecido o coração e os braços abertos, para receber as dádivas que chegam à mãos cheias pelo construtor do Universo.
Lembremo-nos do Homem de Nazaré. No Monte Gólgota, na dor pungente, pediu ao Pai que afastasse dele o cálice amargo da dor e do sofrimento, mas o seu amor foi maior e de braços abertos rogou por nós. "Pai Perdoa, eles não sabem o que fazem". O sol dá um espetáculo de rara beleza todas as manhãs, para uma plateia que dorme. Há outros despertos pela vida, acendendo a chama do amor fraterno para que não haja mais injustiça, pobreza, ou solidão, pois a moeda do bem apaga todo o mal produzido na consciência do sono, segundo os ditames da psicologia profunda.
O ano novo começa de novo em nossas vidas, que o dinheiro a ser ganho é bom, pode ajudar a evitar preocupações, mas, é perigoso instrumento de soberba, prova difícil de ser enfrentada, e no banco onde repousa, somente mostra número em papel e não se constitui em passaporte para a felicidade. Não podemos olvidar que quando nascemos, ao nosso derredor todos riam de alegria e nós chorávamos pelas provas que deveríamos passar.
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinhos. Outras há que gargalham de alegria por saber que os espinhos tem rosas". Apoiando nessas reflexões, enfrentaremos o ano novo que se inicia, a nova jornada existencial que ditará os nossos destinos. A opção será de cada viajante das estrelas sob os auspícios e os ditames do livre arbítrio. Com essas considerações, segue o óbulo em seus corações, com a oblata do amor fraterno, inscritas nos votos de um ano novo, contendo 2024 momentos de paz e amor em nome do Cristo de Deus.
Do amigo de sempre.
Jaime Facioli.