YOSHUA, governador planetário em sua prédica memorável esclareceu à saciedade que o Pai Celeste trabalha até hoje, oportunidade em que esclareceu que Ele também trabalha. A vida, pois, estua diante dos olhos, no mundo das provas e expiações, convidando os candidatos à felicidade do trabalho no bom combate, consoante o arrimo de Paulo de Tarso, aposto dos gentios em seu missionato.
Sim, o missionário do amor esclareceu aos viajantes das estrelas jamais se permitirem desanimar diante das provas do caminho no aprendizado evolucionista. Ao contrário, prepararem-se para o convite do progresso acessando o cadinho da evolução, em busca dos esplendores celestes onde existe muitas moradas, conscientes de que são os sentimentos de justiça daqueles que têm sede de probidade e reto proceder que anseiam pelo cumprimento dos deveres para se iluminarem-se na reforma íntima.
Cabe anotar por isso, a utilização da ciência da observação é ferramenta adequada para verificar qual o meio para se buscar à paz que anima os corações dos que tem sede de justiça, amor e filantropia para atender o próximo em nome de Jesus de Nazaré.
Nesse exame perfunctório que se faz, se constata que há na nossa história de vida, nessa ou de outras encarnações, e da mesma sorte em toda a historiografia mundial, acontecimentos que estiolam a alma dos candidatos à felicidade. Iluminando a retórica, trata-se das experiências desagradáveis, dos momentos de tormentos, situações constrangedoras que ocorrem na chamada das provas.
São transtornos que causam profundas dores nalma e no corpo físico, tais como a partida de um ente querido, um acidente de trânsito, a chegada do anoitecer da existência corpórea, os desalinhos que deságuam nas cizânias são ocorrências nas provas da vida.
Oh! Meu Deus. Qual a atitude a tomar diante dessas provas, qual será a melhor maneira de interagir na sociedade, com a família, no trabalho na casa espírita ou na igreja de sua devoção. Estima-se que há mais de 4.000 seitas e religiões nesse mundo de Deus, onde as doutrinas disputam a primazia de um Deus ao seu talante.
Para ilustrar o tema, a pena pede licença para uma reflexão, história verídica ocorrida com saudoso benfeitor da humanidade, Francisco Candido Xavier. Uma senhora que necessitava dos préstimos do Chico, procurou-o na casa da lavoura, onde ele trabalhava para ganhar honestamente o seu pão nosso de cada dia. Permitam uma introspecção. Há pessoas que imaginam que os espíritas vivam de brisa ou não necessitem haurir seus vencimentos na arena do bem, quando se sabe que o Cristo de Deus recomendou dar de graça o que de graça recebemos.
Por isso, Chico trabalhava, como fazem os confrades nesse mundo de Deus. O fato é que, o Chico não se encontrava. Estava realizando tarefas externas a mando patronal. A necessitada demonstrava na face suas preocupações e a sua angústia era desesperadora que o patrão do Chico se apiedou dela e sugeriu que ela o procurasse na Casa da Prece, onde Chico trabalhava nos serviços de benemerência, para servir o próximo.
Para lá se dirigiu à senhora e ao chegar não encontrou o benfeitor para atender as suas necessidades. Não tinha chegado ainda, pois depois do trabalho fora auxiliar outras pessoas que o esperavam após as atividades profissionais, no trajeto de seu trabalho e a casa da prece. Não desejando esperar, a mulher resolveu-se por ir embora e voltar no dia seguinte. No dia imediato, não o encontrou no seu domicílio, pois Chico pulava cedo para cumprir bem suas tarefas e lá vai a necessitada novamente até a casa da lavoura.
Meu Deus! Para seu desencanto, também não o encontrou. Enraivecida buscou novamente a casa espírita da prece, e, no anoitecer lá chegando, ao ver o Chico que estava em atividade benemérita, sem lhe explicar o porquê foi procurá-lo, logo em altos brados exclamou dizendo:
- Oh! Chico, tu pensas que não tenho mais nada o que fazer? -, - Imaginas que minha vida seja correr atrás de você o tempo todo -? Para surpresa dos que ali se encontravam, em seguida desferiu um tapa na cara do Chico com tal violência que o atirou ao chão.
Chico que não sabia o que fazer ou do que se tratava, jamais tinha visto aquela mulher, aflição, evocou seu mentor, Emmanoel e dele interrogou mentalmente, dizendo-lhe: E, então Emmanoel? O que aconteceu? Não conheço essa mulher. Nunca a vi. Nada lhe fiz. Como foi me acontecer uma coisa dessa? E agora? Consta do relato na seara espírita que Emmanoel simplesmente lhe assegurou com firmeza: levanta e vai atender a necessitada. - Isso também passa Chico -.
Na essência os acontecimentos transatos são autênticos, o que leva a conclusão que na vida tudo passa, por maiores que sejam as dores, os infortúnios, a perda do emprego, a separação judicial que estiola as almas, a perda de recursos de qualquer natureza, e a vida continua bela, colorida e consentidas, nada faltará pois o Pai Celeste cuida de todas as suas criaturas por menores que sejam merecem a bondade de seu olhar, consoante o que dispõe a questão nº 963 de - O Livro dos Espíritos -. Tudo amigos, absolutamente tudo na vida passa, pois os momentos ruins não são eternos.
Em verdade, são como tempestades, por piores que sejam os ventos que sopram trazendo em suas asas experiências amargas, duram somente por pouco tempo. As atribulações que acontecem nas provas para elevação dos espíritos são indispensáveis para os candidatos a felicidades. Destinam-se ao amadurecimento dos filhos do Eterno. Tudo tem um propósito.
Não por outra razão, o Divino Jardineiro iluminou a estrada dizendo que: O Pai trabalha até hoje e Eu também trabalho. Cogente, pois que os filhos do Senhor da Vida, trabalhem para alcançarem a elevação espiritual, destino que os aguarda nos esplendores celestes. Crível, portanto, quando se atravessa tempestades e os ventos estiverem irresistíveis, olhemos para o céu para ver quão grande ele é, e diga para si mesmo:
Oh! Meu Pai Celeste, criador do o céu, dos planetas e do Universo. O impeço de teus filhos são tão pequenos frente a magnifica e grandiosa obra em evolução no rumo das estrelas. As dificuldades de tuas criaturas nada são para a tua onipotência.
A felicidade é conquista e há regras pétreas a serem respeitadas. A maior delas é a que o amigo Jesus de Nazaré trouxe em seu missionato de amor, vale dizer, estar atentos ao propósito da jornada terrena, à luz dos ditames inscritos na questão 625 de - O Livro dos Espíritos -.
É vero. No momento de dor pungente, no calvário e no madeiro infame, o Divino Pastor volta de seu desfalecimento, tal a dor que se lhe impingiu, que Ele arregimentou suas forças combalidas e levantando os olhos para os céus, disse ao Pai, - Está tudo consumado -.
Sob esse arrimo, não há como negar que o Mestre veio a esse planeta de Deus, para dar o exemplo de amor e o modelo a ser seguido àqueles que anelam com a felicidade e a paz de espírito.
Em verdade, para se alcançar esse laurel é indispensável construir as nossas vidas, trabalhando forte e com vontade incomensurável de se realizar a reforma íntima que exige atos da resistência. Nesse sentir, evoca-se o Evangelho segundo Mateus, cap. XXII, v 34/40, da memorável lição do Divino Jardineiro, guia seguro para a reforma íntima na construção da felicidade.
Em síntese apertada, o trabalho é a prova inconteste para a evolução do espírito, motivo e causa porque o Divino Jardineiro asseverou com todas as letras que: O Pai Trabalha até hoje e Eu também trabalho.
Ponto finalizando, desejando os filhos do Eterno alcançarem a evolução em direção aos páramos celestes, a LEI DO TRABALHO, é o caminho para laurearem-se no modelo e guia da humanidade, o Governador desse planeta.
Com esses sentimentos pulcros, em homenagem ao Trabalho e a elevação do espírito, recebam os viajores da felicidade na jornada das provas o ósculo da fraternidade em seus corações, com votos de um final de semana de muita paz em nome do Cristo de Deus.
Do amigo fraterno de sempre
Jaime Facioli.