A vida, apesar dos desaires que incontáveis viajares das estrelas se trajam não se pode imaginar e nem ser lícito conjecturar que o propósito das criaturas da Divindade por essa terra abençoada, seja um simples passeio destinado a viver sem eira nem beira, senão levando a vida na matroca, sem proposito ou finalidade. Não. Repita-se, não. A vida é bela, colorida e consentida, em verdade, sob as lições memoráveis do espírito benfeitor da humanidade, Joanna de Ângelis, “A tua vida possui alto significado. Descobrir o sentido da existência e para que te encontras aqui, eis a tua tarefa principal”.
Não sem propósito, o Nazareno em suas prédicas luminosas asseverou a necessidade de se conhecer a verdade para que a verdade liberte os que tem sede de justiça, de conhecimento e de paz e amor em nome do Pai Celeste. Na paráfrase dessa pena, equivale dizer libertar os viajores da felicidade das trevas dos desconhecimentos, e da mesma sorte, na Grécia antiga, o filósofo ateniense, nascido 470 a.C., fundador da filosofia ocidental, cujos discípulos foram Platão e Xenofontes, imortalizaram a célebre frase encontrada no templo de Delfos: “o conheça a ti mesmo”; em essência, os dois textos podem ser considerados uma metáfora, porquanto o sentido é o de se saber qual a expectativa das criaturas da Divindade em trânsito por esse planeta de provas e expiações. A historiografia mundial traz consigo um rosário de bênçãos nos estudos levados a efeito por Carl Gustav Jung, psiquiatra e psicanalista suíço, fundador da escola analítica da psicologia, e Viktor Emil Frankl.
Esses eméritos médicos foram reconhecidos como os maiores psiquiatras da história. Frankl foi o criador do método terapêutico baseado na busca pelo sentido da vida e Jung, a escola de psicologia analítica. Anote-se, entre outros, estudiosos que se emularam para saciar a sede daqueles que buscam um sentido para a vida, ofereceram subsídios para os profitentes das lições de Jesus de Nazaré.
Nesse rol, contam-se também Sócrates e seus discípulos Platão e Xenofontes, aprofundando o bisturi do estudo para o despertar das criaturas para a realidade da existência, o propósito e o significado da vida. Esses conhecimentos, traduzidos em síntese apertada, são a essência e o porquê dos filhos do Eterno estarem nesse planeta.
O momento é de provas e expiações, no alvorecer do mundo de regeneração, seguindo a escala planetária para encontrarem a plenitude de suas existências, a paz de espírito anelando alcançarem a paz que anima os corações, tranquiliza os espíritos em trânsito para a casa do Pai Celeste, no encontro com a felicidade em plenitude e os esclarecem sobre a herança divina de que são portadores.
Sob a luz dessa argumentação, contradita-se aqueles que dormem no pessimismo, que em tudo vê o céu obnubilado, vivendo no estado de consciência do sono, vendo em tudo motivo para as guerras e não se esforçarem para despertarem através das infinitas concessões que o Eterno outorga aos seus filhos, através das bênçãos que todos os dias chegam aos seus destinatários a mancheias.
Em nome dos propósitos lhanozos daqueles que despertando a consciência veem o céu de brigadeiro nos destinos das provas, trabalham, crescem, aprendem, zelam pela vida bela, colorida e consentida, anotando que esses filhos do Altíssimo, estão sempre cuidando da sua família, do seu próximo, dos necessitados e da família universal.
Oh! Sim. São essas criaturas que cuidam também da comunidade onde mourejam e da pátria onde foram plantados, para oferecerem os frutos saborosos da colheita farta no seu plantio; diga-se em resumo, parodiando o semeador de estrelas, Divaldo P. Franco, que nunca houve tanta paz, tanto amor na terra como hoje.
É vero, apesar dos pesares, o fato é que nunca houve tanta gente dedicada ao bem; trata-se de pessoas abnegadas que no silêncio do anonimato sonham com um mundo melhor, amando o seu próximo como a si, proposta do missionário do bem por excelência.
Oportuníssima a ensancha para recordar o Divino Jardineiro; quando chegava na assembleia onde seus discípulos se encontravam, dizia com alegria, “eu vos dou a minha paz” e ao se despedir os abraçava, dizendo que com eles “deixava a sua paz”.
Sem dúvida a paz de Jesus, não pode ser comprada e muito menos se encontra exposta nas vitrines da vida, mas são trabalhadas e conquistadas pelo amor ao próximo, a compreensão das provas e das expiações, sem reclamações e sem acusações a Potestades, mais ainda, conhecendo as razões por que se faz essa viagem de evolução e qual o destino que o Criador reservou para seus filhos alcançarem os páramos celestiais.
Para se alcançar esse objetivo, sabe-se que o caminho é de abrolhos, pedras e espinhos, e a jornada muitas vezes expostas ao sol, torna-se natural que se tenha sede do líquido precioso, como a terra seca tem necessidade de água fria; por isso é dever dos candidatos à felicidade em busca da paz, que se dirijam a um lugar à parte, viajando para dentro de si, conforme propõe Jung, a viagem para dentro de si, para o despertar d’alma, na viagem interior a fim de descobrir o país transcendental de sua intimidade com o Eterno.
Deve-se olvidar as fronteiras sociais, os controles domésticos, as incompreensões dos parentes, os assuntos difíceis, os problemas inquietantes, as ideias inferiores, retirando-se dos lugares-comuns a que ainda se prende; A verdade concentrar-se na amorosa companhia do Cristo de Deus e sustentar-se, no barco de seus pensamentos mais puros, sobre o mar das preocupações cotidianas.
Oh! Meu Deus! Com certeza, Ele lavará as mentes ligadas à sua luz, quando repleta de aflições, balsamando-as das tormentas e será o quanto basta para se calar a voz atormentada, a fim de encontrar-se na quietude e intimidade da voz, aquela que fala no sublime silêncio d’alma.
É válido por isso oferecer-lhe um coração valoroso na fé e na simplicidade de sua alma, porque os Seus braços Divinos suportarão o fardo e seu jugo é leve; da mesma sorte, aos que regressarem aos círculos de luta, serão revigorados, fortes e felizes, pois será na intimidade de seu espírito, com Ele e Nele que se obterá êxito no agir para a conquista da paz, escalando sem cansaço, a montanha da luz.
Sem contradita, a meditação e o encontro com o arauto do amor dulcificam a aspereza da luta, harmonizam o intelecto com o sentimento e mantêm confiantes seus irmãos na jornada em busca de si, para compreender o sentido da vida, bela, colorida e consentida.
Vale esclarecer que esse êxito não se dará por efeito de uma experiência mágica em que se perceba o efeito no encontro com a paz, mas sim através de expressivo esforço que vem repleto de disciplina, frequência de exercícios, conteúdos nobres nos pensamentos, serão as ferramentas essenciais para o êxito do empreendimento íntimo.
O melhor método de se aprender o significado da proposta em apreço pode ser traduzido quando se lê uma página do Evangelho, introjetando o seu significado concentrando-se naquilo que se absolveu, que se fixará para todo o sempre; será dessa forma, que se retira grande quantidade de informações e cada uma das mensagens serão reveladas em sua essência.
Assim, ao analisar a forma e o sentido de como aquelas linhas poderão ser úteis, enxerga-se na letra o seu espírito, forma de se encontrar a verdade contida no corolário das parábolas de Jesus. Vale dizer, conjeturando o verdadeiro sentido das letras pelo conteúdo intrínseco do seu espírito, habitua-se ao método iniciando-se e a meditação que levará os interessados à paz de consciência e à alegria de viver.
Oxalá jamais se esqueçam os viajores do planeta em provas e expiações, na busca incessante da paz, que a conquista para se elevar no pódio das provas, será indispensável estar em sintonia com os sentimentos d’alma, a fim de que o jardim da vida floresça, permitindo renascer a cada alvorecer, ao sabor e na pureza do amor, com as emoções nobres logo no despertar do novo dia.
Oh! Sim, substitua o homem velho e retire-lhe a poeira do tempo, as palavras inadequadas e os rituais ultrapassados, deixando as flores desabrocharem em seu jardim interior, diante da nova criatura entusiasta pela vida, bela, colorida e consentida; deseje a todo custo que a alma renovada pelo repouso do corpo, e o encontro com Jesus, desabroche do sono como a rosa do botão, para surgir como a aurora no oceano, ao sorriso dos lábios e no gesto da esperança, engrinaldando os sentimentos do coração, em renovada festa de encontro com a felicidade dos herdeiros do universo, no caminho para os esplendores celestes e terás encontrado a paz.
Com esses sentimentos d’alma, segue o ósculo depositado em seus corações, com a hóstia da fraternidade universal, anelando tenham os amigos de todo o sempre a oportunidade de dar um basta nos tormentos e nos enganos para terem um final de semana de muita paz em nome do Divino Pastor.
Do amigo Fraterno de sempre.
- Jaime Facioli –