Os seres humanos criados pelo Senhor da vida, o Pai Celeste, onipotente, onisciente e onipresente ainda que tenha criado seus filhos em evos diferentes, dotou-os de inteligência, nada obstante simples e ignorantes, com capacidade para desenvolverem seus talentos, consoante a evolução e o natural esforço realizado na universidade da existência, momento da luz aurifulgente de seus intelectos, despertando para uma das questões que constantemente vem à mente dos profitentes.
Trata-se da expressão ágape. Sabe-se que o termo advém da palavra grega utilizada nos áureos tempos dos filósofos gregos como Platão e significava o amor aos membros da família, máxime ao se referir ao amor Divino, amor incondicional ao Eterno, e servia também para nominar uma das festividades ocorridas entre os cristãos pelo rito eucarístico.
No sentido lato da palavra, sua compreensão germina na fonte do sentimento d’alma, e pode ser traduzida como adoração; é o curvar-se diante da Potestade, submeter-se à vontade Dele em espírito. Com esse sentimento, ainda quando os filhos de Deus se reúnem, em qualquer fé que lhes fale ao coração, sem distinção de raça, credo ou cor, considerando, que o missionário do amor não deixou nenhuma religião preestabelecida, o certo é que as criaturas se reúnem em adoração, louvando conscientemente estarem individualmente em ágape com o Senhor da Vida.
Sob a personificação da intimidade, o solilóquio que têm as criaturas com o Criador, com licença de Alexander Graham Bell, se permite por essa pena, dizer que o primeiro telefonema da história da humanidade foi acionado pelo Pai Celestial para a comunicação com seus filhos amantíssimos pelo canal da prece.
A questão sub-oculis, tratou-se de instrumento indispensável para aqueles que se submetem às provas e expiações, com coragem enfrentando as tormentas dos mares bravios e as tempestades, provas da resistência que experimentam os viajantes com destino à felicidade.
Sim. Os desaires, as dissidências e as dificuldades para se vencer as provas da vida, lutando o bom combate, no dizer do espírito benfeitor da humanidade Joanna de Ângelis, é tarefa para os fortes e àqueles que têm sede de justiça. Graças a Deus, poucos são os que se deixam abater pelo desanimo, pelo derrotismo, pela desesperança e pela falta de fé no Senhor da vida.
Cabe anotar nesse preambulo, quando os filhos do Eterno se desalinham, há ainda um pequeno contingente que abandonam a arena do combate leal e se permitem uma carta de alforria para adentrarem pela porta larga, olvidando louvar a vida e a virtude da gratidão ao Pai Celestial, como ocorre com aqueles de abandonam a fé e o louvor ao Pai Celeste.
são aqueles que abandonam a família, se tornam infiéis ou os filhos que enveredam para a delinquência de todo jaez. Não por outra razão os noticiários estão repletos de divulgação que estiolam os mais puros sentimentos d’alma. A colheita de o mau proceder vezes há que resulta na fuga da vida, mediante o suicídio.
Essas atitudes enfraquecidas, é resultado da falta de amor, de fé, de louvor e a eterna gratidão ao Pai Celestial. Oh! Meu Deus! Esses desalinhos com as leis da Potestade é sem dúvida um pecado capital, cujo resultado fará da escolha do caminho, uma continuidade da vida com indescritível sofrimento no plano transcendente.
A vida, tal como foi concedida pelo Senhor do Universo é para ser vivida em plenitude, na alegria, no amor a família, na sociedade e sobretudo sob as Leis Pétreas do Senhor do Universo. Da mesma sorte, a vida, bela, colorida e consentida, há de ser distendida louvando a Potestade, pelo trabalho, pelos amigos que se conquista em detrimento aos inimigos do passado; esses amigos em dessintonia dantanho, pelos atuais procedimentos retilíneos haverá de serem transformados em amigos fraternos do presente, para juntos caminharem em direção aos páramos celestiais em nome da grande família universal.
Sob o fluxo do louvor a vida eterna ao Criador, os filhos da Consciência Cósmica, emulam-se na siderurgia de seu espírito, transformando a estrutura dos metais preciosos do amor ao próximo, trabalhando-os para as finalidades compatíveis com os programas adrede estabelecidos na pátria espiritual.
Os artistas alteram as formas de pedras, do bronze, do cobre, do ouro, da prata, e da matéria, transmitindo-lhes vida. Capturam nas entranhas da terra os metais preciosos e sob inspiração Divina, com o cajado do esforço pessoal dão-lhes beleza e utilidade para o enriquecimento da sociedade em nome da Lei de Progresso.
Os filhos da Consciência Cósmica, no dizer de Joanna de Ângelis, são como diamantes preciosos que mesmo quando se encontrem no lodo, à primeira réstia de luz que lhes cheguem serão capazes de fazer brilhar a sua luz interior, despertando o gigante que se encontra adormecido na consciência do sono, e, compreendem e relembram de louvar a vida com a eterna gratidão ao Criador.
Oh! Sim. Em razão desse sentimento que se traz ínsito n’alma, não se pode esmorecer diante da luta, mas lutar o bom combate como o soldado que vai à frente sem se questionar qual será o resultado da batalha. Apenas cumpre o dever e entrega-se à tarefa com confiança no Senhor do Universo que sabe o que faz e o que é melhor para cada um dos seus filhos.
assim, é oportuno evocar nessa ensancha, parodiando a lição do Divino Jardineiro, a da luz da lição, do “Olhai os pássaros e os lírios dos campos, eles não tecem e nem fim, mas nem Salomão no esplendor de sua glória vestiu-se como eles”.
De fato, nesse arrazoado e sob as preciosas lições contidas no ideário de Joanna de Ângelis, como se anota no texto em apreço, o bem proceder convida imitar “a débil raiz cravada na frincha de uma rocha, obedecendo ao finalismo da sua existência, fende a pedra rude e sustenta a planta que sobre ela se desenvolve”.
A vida responderá de acordo com a ação desencadeada e o violento tropeçará com a truculência a cada passo, enquanto no exercício da paciência se viverá em harmonia. O sanguinário torna-se vítima da própria impetuosidade, no mesmo instante em que o pacifista adquire tranquilidade defendendo os ideais que dominam o espírito em busca da plenitude.
O intrigante irá padecer da neurose do medo, enquanto o instrumento da lealdade produzirá a confiança. A irritabilidade levará às ulcerações gástricas, duodenais e ao desequilíbrio da emoção. A concórdia irá gerar a harmonia em toda pessoa e em todo lugar, pois o mal é sombra pelo caminho de quem lhe sofre a ação. O bem é luz irradiante a produzir alegria.
Nesse sentir, deve-se amoldar ao programa do dever de crescer e louvar à Deus, “domando as más inclinações”, a princípio nas imperfeições de pequena monta, mediante cujo exercício se condiciona para a vitória sobre as paixões mórbidas que procedem do passado delituoso e do qual se deve libertar em definitivo, para louvar-se a vida em eterna gratidão ao Altíssimo, celebrando a vida, bela, colorida e consentida.
Enfim, no exercício de vida para a pacificação d’alma, é inegável que a valoração da vida do homem destinado às estrelas, tudo dependerá do esforço pessoal e de seu trabalho ininterrupto na seara do bem, porquanto em verdade, não haverá milagre de transformação moral, em quem não se exercitar nas realizações humanas para a própria sublimação pessoal.
Ponto finalizando, com essas considerações, frutos das preciosas lições de Joanna de Ângelis, segue aos viajores, estima e consideração, com o ósculo depositado em seus corações, com a hóstia da fraternidade universal, anelando votos de um ótimo fim de semana em nome do Divino Jardineiro.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.