A vida na verve dos poetas tem a textura de bela, colorida e consentida. É bela porque nas noites o céu enluarado desborda as estrelas, recordando as obras do Senhor do Universo, o Pai celeste das criaturas. É colorida porque o criador, com seu pincel mágico, desenha o arco-íris que não tem começo nem fim, e é consentida porque seus filhos têm a outorga de escolherem o caminho da porta larga ou estreita, anelando transitar pela doçura do amor ou elegendo as tempestades do carreiro.
Inegável, sob a lei do livre arbítrio, que as criaturas do Eterno sejam os senhores de suas escolhas. Com a claridade dessa retórica, jamais podem atribuí-la a outrem o resultado de suas decisões, mas, por lógica resplandecente, há que colher os frutos de suas obras. A esse propósito, Paulo, o apóstolo dos gentios, esclarece que a criatura humana carrega consigo o resultado de seus atos, ou, sob outra dicção, leva o produto de seu plantio na mala de sua viagem. Não importa a procedência de seu país, a religião que professa ou a cor da pele: os corações são iguais de todos os irmãos pelo mundo afora. Não há diferença. Os desejos e as necessidades de amor, paz e felicidade são os mesmos em todos os mundos maravilhosos do Criador do Universo. Sejamos quem formos ou onde tenha nascido, as soluções são as mesmas para todas as necessidades evolutivas, em todas as eras e em todas as gerações: O AMOR - amor verdadeiro, amor autêntico, o amor é de Deus por seus filhos, essa a verdade que permanece para todos os evos.
Nessa dicção, cogente é que todos precisam de amor que ilumina na alegria de viver em nome de Jesus de Nazaré. Essa é a solução de Deus para as criaturas, frente a todos os problemas do presente, do passado e do futuro. Oh! Meu Deus! Sabe-se tratar de uma solução simples, que não raro muitas criaturas têm dificuldades de acreditarem em sua realidade considerando a sua singeleza, mas, ainda assim esta é a solução que o Senhor da Vida oferece aos seus filhos amantíssimos, nada obstante o mundo vez que outra pareça confuso e complicando-se, tal como se apresenta nas provas e expiações, no alvorecer do mundo de regeneração.
Cogente, pois, na simplicidade, amar o Criador, consciente de que tendo o Seu amor nos nossos corações, se enternece para cuidar uns dos outros. Essa a simplicidade que deve brotar nos corações, obedecendo às regras de vida do Criador em nome da liberdade e da felicidade, a fim de que indistintamente alcancemos o oásis da felicidade, seguindo as magnas leis no Universo.
Se as pessoas despertarem no amor do criador e umas às outras, como o Divino Jardineiro lecionou, o egoísmo não teria espaço nos corações sensíveis. Os ricos não negariam aos pobres a côdea dos recursos que lhe sobram, tanto como aqueles que desfrutam da abundância não permitiriam que seus irmãos em infortúnio provisório passassem fome, sofressem doenças ou tivesse a carga superior às suas forças, antes prestariam ajuda, como nas lições do Raboni, não exigindo excesso que os fracos não possam suportar.
Da mesma sorte, não se travaria guerras cruéis em que as pessoas se ferem e matam umas às outras, como é notório o descompasso entre a Ucrânia e a Rússia e outras incontáveis guerras sob hipócritas motivações e nome espúrios como se vê nos noticiários dantanho e hodierno, razão por que, no momento oportuno a lição de muitos os chamados e poucos os escolhidos haverá de se separar o joio do trigo, sendo oportuno recordar que o Mundo de Regeneração está em seu alvorecer.
Sob o manto em comento, os irmãos de caminhada, inscritos na academia das provas evolutivas, com a luz aurifulgente de Jesus, o divino pastor, ilumina os corações no carreiro das provas com o maior dos mandamentos, que é o amor sem restrições. Amar em primeiro lugar Deus Pai, o Criador e depois ao próximo como a si.
Em verdade, Ele disse que estas duas simples leis cumprem todas as leis de Deus, segundo Matheus 22:37-40, valendo dizer, sob outra dicção, que retamente cumprida a lei do amor, cumprem-se todas as leis, porque a única lei de Deus é o amor em plenitude. No fluxo dessa reflexão, inegável o apontamento que muitos dos candidatos à felicidade, ainda no estágio do sono, exclamam: “Ah, eu não acredito em Deus!”. Entretanto, o fato é que aqueles, que vivem nesse niilismo, afirmam que acreditam no amor.
Ora, se assim for, ainda que se expressem como negacionistas do monoteísmo, inconteste se tratar de crente na Potestade, considerando que no livro sagrado da Bíblia, está expresso que Deus é amor, segundo João 4.8; crível, portanto, que a negativa é mera semântica, na medida em que o amor verdadeiro, o amor autêntico, o amor de Deus, é a única religião que existe no Universo da Potestade, consciente de que Deus é amor.
Deus não só é amor, mas Jesus também disse que “Deus é um Espírito”. (Jo. 4:24). Ele é o grande Espírito de Amor que criou todos os seres neste lindo mundo e universo belo, colorido e consentido. Ele é tão grande e tão vasto que ultrapassa a compreensão das criaturas humanas. Em verdade, Deus, Pai todo-poderoso, nos ama tanto que de alguma maneira permitiu que O conhecêssemos e amássemos.
Para o despertar das criaturas, o Pai Celestes auxilia seus filhos amantíssimos a compreendê-lo, mostrando o Seu Amor enviando à terra o Seu próprio Filho, Jesus Cristo, na forma de homem. Jesus, naqueles tempos, foi como uma imagem de Deus para mostrar o próprio Deus. Sim. Amigos/irmãos, é essa imagem que a pena se serve nesse palco da existência, porque O Divino Raboni autorizou a chamá-lo de irmão; em síntese apertada, as lições do Divino jardineiro enterneceu-se ao falar de amor, mostrar o amor e viver o amor, até entregar a sua vida física por amor, oferecendo à sua vida material para salvação daqueles que dormem em sono letárgico.
No derradeiro suplício, como demonstração o seu infinito amor, pediu ao Pai celeste, quando alçado no madeiro infame, no estertorar de suas forças físicas, perdão ao Pai Celeste pelos que o supliciaram, advogando ao favor dos que dormiam na letargia, sustentando que eles não sabiam o que faziam, e, derradeiramente, por amor, o mais puro amor, ofereceu a Sua vida, demonstrando que na casa do Pai tem muitas moradas e que Ele iria prepará-las para o despertar da vida, bela, colorida e consentida. É o amor em plenitude.
Sob essa retórica, a epístola anela chegar aos corações dos irmãos de caminhadas, inscritos nas universidades das existências, escudados no modelo e guia da humanidade, Jesus de Nazaré. O Mestre, pratica o amor, virtude esplendorosa no caminho de luz, para que os irmãos se tornem dignos da defesa realizada pelo Governador Planetário, o paracleto do amor, para alcançarmos o mérito de seu eterno amor e perdão para todos os evos na eternidade de nossos corações.
Por isso, se imaginarmos não possuirmos espaços em nossos corações para o amor, desconhecemos o amor que o Nazareno exemplificou, nem a gratidão ao Pai Celeste pela vinda do emissário do amor, Jesus de Nazaré, em seu coração. Nessa ágape, o amor está presente para toda a eternidade, ensejando aos filhos do Senhor do Universo, o preenchimento desse espaço em suas vidas como pérola de seu coração para o Eterno.
Com esse sentimento, as criaturas do Senhor da Vida, se desejarem, preencham o lugar em sua vida com o amor, abrindo o seu coração para Ele.
No apólogo, pontua-se que para se receber o amor de Deus é tão simples que Jesus disse que você tem que se tornar como uma criancinha para entrar no Seu Reino Espiritual de amor e alegria. Ponto finalizando, oxalá exercitem os viajantes das estrelas o amor em sua vida, recebendo um ósculo em seus corações em nome de Jesus de Nazaré.
Jaime Facioli.