As regras da vida são as diretrizes preservadas nos cofres sagrados da existência em édito moral para o bem proceder e as lições indispensáveis destinadas à vida em sociedade. As criaturas humanas criadas simples e Ignorantes, no caminho para o desenvolvimento de sua inteligência, utilizando- se dos instrumentos primitivos das cavernas e das palas fitas para a edificação de suas moradias, para alcançarem os modernos meios de comunicação e conhecimentos à evolução, luz com que Criador que prove as necessidades evolutivas de seus filhos amantíssimos.
O Código de Hamurabi é um dos mais antigos conjuntos de leis conhecidos na história, criado durante o reinado do rei Hamurabi da Babilônia, que governou de 1792 a 1750 a.C. Este código é significativo por ser um dos primeiros exemplos de um governante estabelecendo um conjunto formal de leis escritas que regem o comportamento social, econômico e moral de uma sociedade.
O preambulo enseja o contexto histórico, passo a passo esclarecendo a humanidade o reinado de Hamurabi, o sexto rei da primeira dinastia da Babilônia que se expandiu unificando o reinado da Mesopotâmia, e com as conquistas militares se implantou reformas administrativas e legais. Historicamente, a Babilônia, nos tempos atuais corresponde ao Iraque, uma das antigas cidades da Mesopotâmia, berço da civilização.
Sim. O avanço das reformas administrativas legais daqueles idos tempos, deu origem as regras das leis código de Hamurabi, contendo 282 leis que abordam várias áreas da vida, incluindo comércio, família, trabalho, propriedade e crimes. Essas leis tornaram-se conhecidas pelos princípios de retaliação, se tornando famosa pela alcunha do "olho por olho, dente por dente" (lex talionis).
No tocante a estrutura são leis escritas em forma de casuística, trazendo consigo situações específicas em seu bojo punições, exemplificando o tema singelamente, as leis sobre empréstimos, escravidão, dívidas, e responsabilidades profissionais. Objetivando os históricos temas que servem aos paracletos e interessados no tema, a pena pede licença para anotar que naqueles tempos, as leis foram inscritas em uma grande estela de diorito, pedra durável, que foi descoberta em 1901 por arqueólogos franceses em Susa, atual Irã. O topo da estela mostra Hamurabi recebendo as leis do deus sol Shamash, o chamado deus da justiça.
Nesse carreiro da existência nas provas e expiações, por mais desalinhado que seja os viajantes das estrelas, desde o momento que saíram das mãos da Potestade, simples e ignorante, se compreende os propósitos da existência, máxime na poesia de Carlos Drumond de Andrade, como uma sucessão de acontecimentos. Esses acontecimentos por seu turno têm vários tons e coloridos. Uns são alvissareiros e outros trazem notícias dolorosas, causam dores que entibiam os mais puros sentimentos dalma. Sob esse sol aurifulgente, é do evangelho redivivo do Cristo de Deus a assertiva de que a felicidade não é desse mundo. Oh! Deus. Ainda que assim seja, verdadeiro é o fato de nos encontramos no lugar certo vivendo o que se necessita para o crescimento, nada obstante exista irmãos na consciência do sono, sem sentirem que as rosas exalam perfume para adotar a postura de dobrar os joelhos e agradecer a Divindade pelas dádivas recebidas, e desatentos fazendo ouvidos moucos as regras da vida, deixam, passar a oportunidade da bem aventurança, sem se aperceberem das bênçãos recebidas.
Trata-se da aprovação em um concurso almejado, prêmio do esforço pessoal, com a ajuda da Divindade em estrita obediência as leis eternas do Pai celestes. A saúde do corpo físico. A família abençoada. Sim. Sempre há alguém do clã para atirar a pecha de "ovelha negra" na família. São também os recursos financeiros de que se dispõe, sem recordar a regra pétrea moral da vida na lição do divino jardineiro para dar a Cesar ou que é de César e a Deus o que é de Deus. Não se negue nos tempos hodiernos que quase toda a população tem uma reserva estratégica na poupança, mas mesmo que não as tenha, nada substitui as mãos perfeitas, as pernas para caminhar, o olhar que pode contemplar a beleza que o Senhor da Vida depositou no altar da natureza.
Enfim tantas coisas boas para serem vistas e sentidas, que a vida somente pode ser contemplada pelos olhos de cada um dos filhos de Deus. Há também as chamadas desventuras. Momentos de dor. A partida de um ser querido “fora da hora combinada”, uma doença, a falta de dinheiro na chamada hora "h", a perda do emprego, os desalinhos em família, desentendimento no clã.
São regras da vida para o progresso. O mundo está repleto desses dois elementos indispensáveis ao nosso crescimento. Estamos fazendo provas na universidade da vida e aproveitamos para pôr contas do passado em dia. Não apenas amoedados e compromissos financeiros. Para isso existe o direito natural da sucessão, entregando ao espólio, a cada um o que é seu.
Nessa reflexão, não se arrogue pulcritude dalma, pois todos tem débitos transatos, devendo respeitar as leis pétreas da existência, seja no afeto, no amor, na fraternidade, no carinho e um infinito rol de ausência de virtudes que não se pode deixar enganar pelo livre pensar, pois são compromissos de maior ou menor periculosidade hauridos na estrada da evolução.
Trata-se de regras do bem viver no aprendizado das provas. Imaginem recusar receber do passado um filho marcado pelo do crime do aborto. Não acolher um necessitado. Lesar os interesses de outrem. Esse proceder são débitos que a reencarnação permite saldar através da moeda corrente nos planos celestiais. A unidade de amor. Não esqueçamos da lição evangélica do Divino Jardineiro, esclarecendo que desse orbe ninguém se afastará até pagar o último centil.
O planeta está destinado a provas e expiar os compromissos do passado, purificando as almas para seguirmos viagem até os esplendores celestes, onde nos aguarda o mundo de regeneração, na viagem iniciada experimentando o seu alvorecer, onde o bem irá sobrepor o mau em toda a sua extensão. É vero. Incontáveis obras de benemerência se encontram nos templos espalhadas por esse mundo afora. São sopas servidas aos necessitados, ajuda aos flagelados, alimentos servidos de porta em porta aqueles que buscam por uma refeição.
Não há um só lugar onde não se veja a solidariedade em franca atividade. Ajuda humanitária não falta. Trata-se do progresso das ciências. Sabe-se que a vida do Dr. Francis Colli, geneticista desvendou o genoma humano, entre outros tantos luminares das ciências. É a ciência auxiliando a evolução, enquanto o evangelho do Divino Rabi da Galileia, alivia as dores da alma, oferecendo religiosidade aos filhos de Deus.
Nas intercorrências dos acontecimentos com os acúleos ao crescimento, ou as alegrias que batem a à porta, pedindo ingresso, cada um dos filhos de Deus tem uma maneira especial de tratar com essas propostas. Na alegria, uns dobram os joelhos, agradecem e se propõem a uma atividade de benemerência em gratidão as dádivas recebidas. As láureas são merecidas.
Para sedimentar a retórica, sem olvidar o contexto das regras da vida, diga-se que seja qual for o lugar onde prepondere o respeito às Leis Divinas, a pena pela licença para se admitir possa existir erro na administração dos céus, mediante um relado histórico: Supondo-se que chegada aos altiplanos celestiais, houvesse alguma confusão nos registros do céu, mais ou menos como se fosse um homônimo e o encarregado celeste orientou ao recém chegado a ir para o "inferno".
Como é crível, no inferno ninguém usa crachá e nem exige convite e quem chega vai entrando. Nosso personagem chegou e a falta de qualquer outra exigência, foi entrando e se deixando ficar sem reclamar, mas fazendo o melhor que podia para confortar as pessoas e assumir o papel na vida que a vida lhe dera.
Transcorridos alguns dias, Lúcifer – a quem se atribui ser concorrente da Divindade, nos contos místicos - chegou furioso às portas do Céu desejando tomar satisfações com a pessoa que lhe havia mandado aquela pessoa e vociferava em altos brados dizendo: "A concorrência é válida. Mais isto é injusto. Logo vcs que tem a fama de bonzinhos. Nunca imaginei que fossem capazes de uma trapaça dessas. Isso é uma baixaria e o verbo corria solto na palavra vulgar, quando o encarregado da recepção do céu procurou saber o motivo de tanto amargor por parte de seu concorrente.
Lúcifer não se fez de rogado e foi logo desabafando: Você mandou aquele sujeito para o inferno e ele está fazendo a maior bagunça lá. Ele chegou e já foi escutando as pessoas, conversando com elas, aconselhando-as a resignação, a reforma íntima, ao bem proceder, a não reclamar. Agora mesmo, lá está todo mundo dialogando, se abraçando, se confraternizando. O inferno está insuportável, parece o paraíso. Depois de exprobrar até as últimas forças, fez um apelo irrecusável ao administrador do céu. "Por favor, pegue aquele sujeito e traga-o para cá."
Cogente que a narrativa, conduza os que respeitam as leis da vida, afirmarem carinhosamente viva de tal forma em respeito às leis soberanas do pai celestes, com tanto amor no coração como ensinou Jesus de Nazaré, fazendo ao próximo tudo o que deseja que o próximo lhe faça, ao conhecer os seus discípulos por muito se amarem, mais com tal intensidade que se por engano você for para o inferno o próprio demônio lhe trará de volta ao paraíso.
Ponto finalizando, os problemas fazem parte de nossa vida, porém não deixe que eles o transformem numa pessoa amargurada. As crises vão estar sempre se sucedendo e às vezes você não terá escolha senão suportá-las com resignação. A vida as vezes está em céu de brigadeiro, e, de repente o mundo vem abaixo, os sonhos são desfeitos e as desilusões tomam conta do coração e da alma.
Uma ofensa, uma agressão física, a partida de um ser querido, uma doença grave avisando que a "promissória" está chegando ao seu termo. A política econômica mudou, o governo está desatento, perde-se o emprego, os recursos estão faltando, o título está no protesto. São provas no dia, mas nem isso autoriza desrespeitar o código do amor, lei máxima proposta por Yeshua no Codex das Leis estabelecidas o seu primevo artigo, para amar o Pai sobre todas as coisas e o segundo, ao próximo como a si mesmo.
A hora também convida recordar Jesus: "Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz”. No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." É verdade, as crises não se podem escolher, mas podemos sim, optar pela maneira de enfrentá-las. Estar no inferno, se bem procedermos nas provas e nas vidas atentos as regras preestabelecidas pelo Eterno, utilizando as ferramentas da probidade, da honestidade, do trabalho, da caridade e benemerência, certamente nossa estada será temporária, pois o céu nos aguarda.
Sem contradita, não se deve desesperar diante das dificuldades do tamanhão dos problemas e desafios nas provas e expiações que tem pela frente, mas sem dúvida pode-se dizer ao tamanho de seus problemas a dimensão e o tamanhão de seu Deus.
Com as regras da vida, votos de um final de semana de muita paz, em nome de Jesus de Nazaré.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.