Os filhos do Senhor da vida aguardaram com ansiedade a chegada do ano novo que se iniciou repleto de confiança e esperança no porvir sob as bençãos do Pai Celeste, o Senhor da vida, Pai generoso que atende seus filhos em regime de 24 horas, sob a luz da questão 963/964 de “O Livro dos Espiritos”, intervindo nas penas e recompensas de seus filhos, afirmardo que Deus se ocupa de todos os seres que criou, por menores que sejam, pois nada é muito pequeno para a sua bondade.
Destarte, o ano novinho em folha na linguagem popular está em pleno alvorecer, porque depois das festas é o entardecer do primeiro mês do calendário gregoriano que se esvai, abrindo as portas para a felicidade, convidando os viajores das estrelas a extraírem aprendizado das experiências vividas nas provas e expiações, no exercício da fé e na confiança dos desígnios do Altíssimo, com as bênçãos da tranquilidade, porquanto todas as criaturas procuram com sofreguidão o equilíbrio físico e mental para alcançarem a personalíssima elevação espiritual na chancela dos esplendores celestes.
Cogente, pois, que os lhanozos desejos dos viajantes das estrelas para se atingir os objetivos colimados, aos que anelam levarem a bom termo os projetos de progresso em nome da paz, inspirados no fato de que há provas e expiações, entendam que o plano físico está repleto de acúleos nos caminhos tanto como os abrolhos e empeço que levam os viajores até as raias do desânimo e da desesperança.
Os filhos do Eterno, diante dessa realidade, necessitam do suporte para se colocarem a caminho, encontrando no transcendental o apoio necessário ao fim colimado, e é na oração que sentirá fluir a luz e a fé no Eterno, consciente de que Deus, é o Senhor do Universo, Inteligência Suprema e Causa Primeira de Todas as Coisas, nos termos da resposta dos Espíritos Venerandos, na questão número um de “O Livro dos Espíritos”.
Sob a luz dos propósitos sub oculis, inegável que o Pai Celestial não deixará seus filhos abandonados, ao teor da questão 963 do mesmo Códex, pois, tudo nas provas e expiações têm um propósito na retórica evangelizadora do Divino Pastor, pois, Deus não coloca fardo superior nas costas de Seus filhos, se não a podem suportar.
Oh! Meu Deus. Que a nova temporada de esperança e amor, surja no novo dia com a chancela para recomeçar as tarefas interrompidas, retomando os acontecimentos transatos, com a fé e vigor renovado, para que no jardim da vida floresça ao renascer de cada dia que amanheça, o pulsar e a pureza do amor, asserenando os pensamentos com sentimentos nobres logo nas primeiras horas da manhã, substituindo o homem velho, para retirar a poeira do tempo e das palavras inadequadas. Com esse ritual, substitua os hábitos ultrapassados para deixar as flores desabrocharem diante da nova criatura entusiasta pela vida, bela, colorida e consentida.
Nasce ai o desejo ardente que a alma renovada pelo repouso no ano velho e o corpo novo que se levanta no ano menino que nasce no encontro com Jesus, desabroche do sono como as rosa do botão para surgir como a aurora no oceano, ao sorriso dos lábios e no gesto da esperança, para engrinaldar os sentimentos do coração em renovada festa de encontro com a felicidade dos herdeiros do universo, no caminho para os esplendores celestes, sem jamais postergar os compromissos assumidos, antes, enfrentando-os com as novas energias fornecidas pela Potestade para a inovação na jornada de evolução, seja no corpo físico, e ou na evolução espiritual.
Posto esse lhanoso discurso, nas novas provas do alvorecer, aceitemos as dificuldades sem discutir, pois, o Senhor da Vida sabe o que faz, e hoje, aqui e agora é tempo de fazer o melhor, trabalhar com alegria, evitando a atitude do preguiçoso, que mesmo quando colocado num pedestal d’ouro, não passa daquele que dorme nos braços de Morfeu, sem ver o sol que brilha oferecendo luz e vida.
Oh! Sim, certamente, há que se fazer todo o bem que a oportunidade da reencarnação oferece, porquanto cada criatura transita entre as próprias criações, na linguagem do Apóstolo Paulo, carregando consigo o resultado de seus atos, consoante anotado na epístola aos coríntios, e, motivo porque há que se valorizar com confiança e fé as bençãos do ano novo para brilhar a nova batalha, consciente de que a hora perdida não volta jamais.
Na luz aurifulgente que faz brilhar o sol da vida no ano novo, há que se obedecer, a respeitar o culto dos próprios deveres, profissionais, sociais ou familiares. A disciplina será o instrumento que auxiliará àqueles que se esforçam para alcançarem a realização dos retos procedimentos. É indispensável estar atento à simplicidade tanto como a forma de proceder, tornando as provas nobres e proveitosas.
Nesse comento, as virtudes ensinadas pelo Homem de Nazaré não podem ser olvidadas, sob pena de comprometimento da estabilidade emocional e prejuízo no despertar do espírito em romagem de aprendizado. Com essas considerações, perdoe setenta vezes sete cada ofensa, sem impor condições degradantes ao beneficiário do instrumento do perdão.
A docilidade nas palavras e nos gestos, é a vereda de elevação, e, embora seja um instrumento para ser utilizado em todos os lugares por onde se moureja, há que ser utilizado com especial carinho dentro do próprio lar ou no ambiente de trabalho, onde se abrigam os viajores da transição em provas e expiações; sem contradita, essa virtude deve ser exercitada com os familiares da mesma forma com que se tratam as visitas.
Ipso facto, há que se anotar ser indispensável em favor da paz na seara da luz, a fidelidade a esses sentimentos nas profundezas abissais d’alma, porque, também no dia do calvário, a massa aplaudia a causa triunfante dos crucificadores, mas foi o Cristo solitário no madeiro infame, “vencido”, em tese, na matéria, Ele foi a Causa de Deus. Com essas reflexões, os estudiosos das escrituras sagradas, afirmam que a fé e a confiança são abstratas e intocáveis termos materiais, razão e causa porque enseja aos descrentes desconfiança, máxime pelo seu caráter transcendental, levando os profitentes do tema ao estudo do mundo espiritual que transcende o mundo físico.
Confiar, pois, não é tarefa fácil, diante de tantas notícias de tragédias, violência e desamor, que estiola a capacidade de estabelecer vínculos de confiança com o próximo e a fé na justiça do Eterno. Ainda assim, o ano novo começa farto de confiança, fé e bênçãos do Senhor do Universo, com Jesus de Nazaré, firme no leme do barco chamado Terra sob sua governança.
Com fulcro nessa realidade inconteste, os agnósticos se interrogam o porquê se preocuparem com a fé, quando existe tantas dores no mundo, levando um número expressivo de viajantes das estrelas, angustiados a afirmarem que Deus não existe.
Apesar desse entibiamento, a verdade é que, os mais despertos na consciência, não se deixem enganar pela rasa filosofia dos descrentes, porquanto, é na fé e na confiança, que se albergam as virtudes a serem conquistadas pelos espíritos em franca evolução no árduo caminho do progresso, demonstrando desse modo, que essas virtudes necessitam de trabalho e esforço íntimo, enquanto atividade personalíssima.
Com fulcro nessa realidade, inadmissível olvidar a Consciência Cósmica, Inteligência Suprema Causa de todas as Coisas, o Criador zeloso, aquele que jamais descuida de suas criaturas, na dicção mencionada no corpo desse discurso no “O Livro dos Espíritos” questão número 963, cumprindo-se a promessa do Divino Messias, de que não deixaria seus irmãos menores órfãos.
Verdadeiros são os fatos, e as provas são incontestes, como estabelece a questão número quatro do mesmo Códex tratado no corpo dessas mal traçadas linhas, inegável que Ele, o Deus incriado, antes permite que se passe pelo sofrimento, a fim de que a dor, remédio amargo, mas eficaz, cure as almas enfermas do orgulho e do egoísmo; nesse sentir, não se pode permitir, jamais perder a fé e a confiança. mesmo quando conscientes de que no exercício do livre arbítrio, são as criaturas que realizam as escolhas equivocadas, as opções que levam ao descaminho ferindo os corações.
Sem contradita, as virtudes da fé e da confiança no Senhor do Universo, faz seus filhos recordarem a sua pequenez, não se permitindo perder jamais essas virtudes, porquanto mesmo quando caídos no lodo, há que se seguir a orientação da veneranda mentora Joanna de Ângelis, ao asseverar que: “Os filhos da Divindade, mesmo quando caídos no lodo, a primeira réstia de luz que lhe chegue os fazem brilhar como luz de um sol de quinta grandeza”.
Desse modo, na síntese apertada dessa pena, são essas as dicções que merecem consideração, objetivando não perder a fé inabalável e a confiança que iluminam os caminhos dos viajores das estrelas, apontando a via láctea dos esplendores celestes, mesmo diante das tempestades e dos vendavais dos acontecimentos, porquanto são provas a que se submetem os candidatos matriculados na Universidade da vida, preparação para os páramos celestiais.
Destarte, nos momentos em que as escuras nuvens da falta de fé e da desconfiança obnubilarem o céu de brigadeiro, será oportuno recordar a poesia de Davi, expressando o que estava no tesouro de seu coração: “ O Senhor é meu pastor e nada me faltará. ”
Ponto finalizando, adotando-se o ideário da fé robusta e a confiança inabalável nos propósitos das provas para elevação espiritual, exoramos ao Divino Galileu nos coloque em sintonia com o Universo da Providência Divina, para albergar em nossos corações a maturidade espiritual destinada ao progresso dos espíritos, tornando-os brandos e pacíficos.
Com esses sentimentos d’alma segue o ósculo depositado nos corações dos amigos para sempre, com votos de um fim de semana de muita paz em nome do Divino Jardineiro.
Do Amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.