A CONSCIÊNCIA, AS TRAGÉDIAS E A DIVINA LUZ

Jesus de Nazaré, a luz inapagável é um mosaico, clarividência das provas objetivando o caminho da vida de provas e expiações exposta à realidade existencial, para as provas do caminho, sob a verve iluminativa conforme a lição do espírito benfeitor da humanidade, Joanna de Ângelis, asseverando que o filho do Eterno “Está na terra, com a finalidade de abrir sepulturas para os vícios e dar asas às virtudes”. É a prédica inscrita no Livro Vigilância, inobstante as injustas reclamações dos desatentos e desatilados na jornada da existência de aprendizado, máxime nas ocorrências das tragédias das provas para evolução para alcançar as muitas moradas da casa do Pai Celeste.

Nessas ocorrências há criaturas que interrogam à consciência, onde está Deus, e, afirmam açodadamente o materialista, que ninguém o viu, significa que as crenças não passam de uma invenção da fé. A esse propósito, há 200 anos, o filósofo inglês, no século XVII, Thomas Heart, asseverou que o homem perdeu o endereço de Deus. Sim. A premissa epistolar é verdadeira no século XXI. In veritas, da forma que os desatentos vivem em incontáveis circunstâncias, isto é uma meia verdade, porque se os filhos do Eterno em circunstâncias aziagas perdem o endereço do Pai Celeste, contudo a verdade inegável é que o criador não perdeu o endereço de seus amados filhos e de todos cuida sob o arrimo da questão 963 de “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”.

Destarte, incontáveis criaturas do Pai Celeste, focadas na consciência do sono, sem se darem conta do endereço do Pai Celestial, certamente perderam o endereço de si mesmas. É fato inconteste. A verdade é que há mais de 4.000 religiões espalhadas pelo mundo de Deus. As portas de todas estão abertas disputando a primazia de um Deus, sem visitarem o santuário da fé, mas o Pai Celeste, Onipotente, Onipresente e Onisciente, não perdeu o endereço de suas criaturas e a tudo provê e a todos atende, bastando a lição do Divino Pastor Jesus de Nazaré, afirmando em todos os evos que: “Tudo o que pedires ao meu pai, ele vo-lo dará”

Afirme-se. Não assiste razão aos agnósticos em não se aprofundam nas raízes das “desditas”, como a do voo 447 da Air France, no trajeto Rio de Janeiro-Paris, caindo no Oceano Atlântico em 31.05.2009, ceifando as vidas de tripulantes e passageiros. Os fatos registrados na memória anotam o último voo 3054 da aeronave Airbus A320 da TAM -Iniciou viagem no Aeroporto Salgado Filho, Porto Alegre às 17h16 com destino ao Aeroporto de Congonhas em São Paulo e era noite quando a aeronave pousou na pista 35L, às 18h51 com um desastre sem precedente.

Apesar da fatalidade, sim. Deus cuidou e cuida deles com ternura, mesmo que os desatentos façam vistas grossas à lei da reencarnação, das leis de causa e efeito e dos estudos do físico Newton, entre outros conceitos orientais sobre a causa e efeito do hinduísmo, do budismo, e do karma, demonstrando as ações e consequências que podem manifestar nesta ou em outras vidas, porque desatendem a “Lex Major” do Criador do Universo.

No Cristianismo, o conceito está presente no novo testamento, na máxima "o que semeias, isso também colherás", que aparece em Gálatas 6:7 equivalendo ao tema da mesma essência: toda ação gera uma consequência, e os indivíduos são responsáveis pelos efeitos de suas próprias ações.

Nesse sentir, foi em 27 de janeiro de 2013, quando o incêndio na boate Kiss matou 242 pessoas, deixando outras 116 em estado deplorável na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. A tragédia com maior fatalidade no Brasil em incêndio, foi a de triste memória a do Gran Circus Norte-Americano, ocorria em 1961 na Cidade fluminense de Niterói, ao vitimar 503 pessoas. O holocausto de Brumadinho, em Minas Gerais, também consta da lista de tragédias coletivas.


Na historiografia mundial, uma rápida visão em suas páginas sabe-se ainda das calamidades como a do Titanic, das torres gêmeas em Nova York, o Tsunami que varreu a Ásia numa catástrofe inenarrável, a Segunda Guerra Mundial, com o holocausto inapagável na memória da civilização, desde que Adolf Hitler exterminou mais de cinco milhões de judeus. A lista das catástrofes nas páginas do tempo é infindável, e, apesar desses acontecimentos fatídicos, os agnósticos e teístas de todos os gêneros, se perguntam teimosamente onde está o Todo Poderoso, sem se darem conta da epístola de Paulo apóstolo de que a criatura humana carrega consigo o resultado de seus atos.

No caso sub oculis, seria de bom alvitre os interessados no domicílio da Divindade, consultarem o endereço da Potestade, no “Livro dos Espíritos”, nas questões número 1; 4 e a 621; a primeira perguntando, Quem é Deus? A resposta é segura e indiscutível: “Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”.

A resposta da questão número 4: Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus? O esclarecimento vem em uma logística incomparável ao dizer, “ipsis litteris”: “Num axioma que aplicais às vossas ciências: não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem, e a vossa razão vos responderá”.

Para se crer em Deus basta lançar os olhos sobre as obras da criação. O universo existe: ele tem, pois, uma causa. Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa e adiantar que o nada pode fazer alguma coisa. Na questão 621 do mesmo alfarrábio consta resposta à questão destinada a dessedentar a sede de conhecimento sobre o tema: onde está escrita a lei de Deus? Os espíritos encarregados do cumprimento da promessa do Missionário do Amor, respondem sem meias-palavras: Na Consciência.

É vero. As criaturas em trânsito para as provas e expiações, experimentam o Poder e a Força do Egrégio Tribunal de Justiça da Consciência, e os desarrimos recebem novas oportunidades de repararem os desalinhos para cumprirem a lei de ação, causa e efeito, sem castigo, mas com responsabilidade para restabelecer o equilíbrio do Universo da Potestade. Enlaçados nas considerações dos profitentes, máxime aqueles que aprofundam o bisturi do estudo transcendental, sensatamente, se poderá responder ao questionamento que estiola os filhos da Consciência Cósmica, afirmam:

Não vejo Deus, mas sinto que Ele existe, pois a natureza não nega a autoria de sua obra, expondo claramente o seu poder de CRIADOR. Poetas, espíritos acostumados a ver a beleza da vida, bela e colorida, sentem a Onisciência, Onipotência e Onipresença da Inteligência Suprema do Universo, quando dizem pela poesia de seus corações, em alto e bom som: verem Deus no riso da criança, no céu, no mar, na natureza e nos astros que brilham no firmamento embelezando a noite de estrelas e iluminando o planeta com a luz do dia.

Contemplam DEUS olhando às estrelas e veem seu olhar complacente fitando seus filhos, nas noites claras de luar, com as belezas de sua obra em tudo pulsando no universo. Vê-se DEUS nas flores e nas praias, nos astros a rodar pelo infinito. É possível se escutar, sentindo o Senhor do Universo, na lágrima do aflito e percebê-lo na frase que perdoa. Extasiam-se em DEUS, na mão que acaricia os aflitos e socorre os necessitados, porque nada acontece por acaso, mas, sim, sob as suas sábias e imutáveis leis do Universo. Oh! Meu Deus! Sentimos a tua presença nas angústias, tragédias e nas guerras insensatas ao arrepio da Consciência, onde mourejam transitoriamente as almas em evolução.

Sem contradita, pode-se ver e sentir a Divindade, nas mãos abençoadas dos médicos que salvam vidas, ou nos médicos sem fronteiras, sustentado a existência em nome do amor, incondicional amor do Senhor da Vida que faculta aos corações generosos o trabalho na seara do bem e da fraternidade universal. Dirão à alma dos poetas, que pressentem a presença de DEUS na dor, para que as criaturas humanas em trânsito pelas provas, se unam nas tragédias para exercitarem o amor incondicional e a fraternidade sem limites de ajuda, na prática da caridade, virtude sublime ensinada pelo Homem de Nazaré.

Oh! Sim, eleve-se a voz para dizer que se descobre DEUS no homem sábio, procurando compreender a natureza humana e vendo a Consciência Cósmica, no gesto de bondade, nas plantas e nas sementes, no sol, na lua e no infinito, depositando o seu autógrafo de Criador em sua obra, a exemplo do artista que assina os seus trabalhos. Em súmula rasa, considerando os sentimentos de Thomas Hart, a gratidão por encontrar e reencontrar o endereço da Divindade anela mantê-lo no cadastro da vida, pois Ele É Onipotente, Onisciente e Onipresente.

Cogente a consciência desperta, a luz de Jesus, com Jesus e em Jesus está na fonte inesgotável, no legado do Irmão Maior, com a importância do Evangelho em nossas vidas, tão luminoso que é, que clareia afirmando que, sem Jesus não se consegue seguir adiante, porquanto o Evangelho é um projeto de luz, previsto e anunciado pelos profetas muito antes da chegada do Cristo na Terra. O profeta Isaías, cerca de setecentos anos antes de Cristo, haveria de enunciar: “O povo, que andava em trevas, viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz.”

Ao depois, o Evangelista Mateus faz brilhar em seu Evangelho, idêntica retórica, de forma esplendorosa ao dizer: “Terra de Zebulom e terra de Naftali, caminho do mar, além do Jordão, galileia dos gentios. O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz. Sobre os que viviam na terra da sombra da morte, raiou uma luz. A partir desse dia, Jesus começou a pregar”. Da mesma sorte, é a referência de Mateus, consciência e compreensão de que ali estava o Messias, a grande luz se acendia e jamais se apagaria.

Inquestionavelmente, viajores do mundo de provas e expiações, precisamos de Jesus, o irmão, mestre, conselheiro e modelo. Ele nunca pediu para ser adorado, mas destacou que Deus é Espírito, e em Espírito e Verdade deve ser adorado. O Mestre nunca solicitou que lhe fossem erguidos templos. Seus pedidos foram outros. “Amai-vos, como eu vos amei”. O mais belo laurel é amar como Ele.

Quem anela pela água pura, cristalina, é indispensável recorrer à fonte. Estudemos os relatos dos quatro Evangelistas para estudar a vida do Divino Pastor. Como Ele agia? Quais eram as Suas reações em cada situação? Imaginemos Seus sentimentos. Tenhamos certeza de que Ele estará conosco. Quando nos reunirmos em Seu nome, em nome do amor ao próximo, a nós mesmos e a Deus, lembremos de Sua promessa: quando dois ou três se reunirem em meu nome, eu estarei no meio deles.

Envolvidos nesse sentimento d’alma, os estudiosos brilham na luz da consciência, nos momentos de provas e expiações, e, quando o descuido os leve a ausência do zelo com as leis pétreas do Senhor da Vida, alerte-se na luz inapagável do Divino Jardineiro iluminando os caminhos dos que vem na retaguarda, com a luz aurifulgente de Jesus de Nazaré, agora e para sempre.

Ponto finalizando, na claridade sempre presente do amigo de todas as horas, segue o ósculo depositado em seus corações, em nome de Jesus de Nazaré, com votos de um ótimo final de semana, conscientes da paternidade do Eterno, agora e para sempre, posto que o Senhor do Universo não perdeu o endereço de suas criaturas.

Do amigo fraterno de sempre.

Jaime Facioli.




JAIME BARBOSA FACIOLI
jaimefacioli.adv@uol.com.br