Queridos amigos fraternos.
Bom Dia.
Jesus sê conosco.
As ofensas recebidas.
Uma das preocupações das pessoas que se esforçam para manterem puro o coração e os sentimentos dalma, sempre foi responder a questão de saberem como proceder com as ofensas recebidas.
É do evangelho redivivo do Mestre Jesus a lição primorosa do perdão.
Simão Pedro certa vez questionou a Jesus de Nazaré nessa paráfrase. Mestre! Quantas vezes devemos perdoar? Sete vezes? E, Jesus lhe respondeu. Em verdade não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.
Os estudiosos do tema em apreço discutem sobre essa virtude questionando a respeito. Perdoar significaria esquecer as ofensas? Fazer de conta que elas não existiram no mundo real? Se isso fosse verdade, tanto a ofensa como o instrumento do perdão perderiam o sentido pedagógico.
De fato, se formos capazes de esquecermos tudo o que nos acontece, poderemos cair literalmente na mesma esparrela e com isso continuaríamos errando e violando os ditames da Lei de Evolução, Lei da Divindade destinada ao progresso de seus filhos.
Então, se o perdão não significa olvidio, como proceder diante das ofensas que nos chegam na nossa jornada da vida?
Todos os dias estamos sujeitos a ofensas de todo jaez. São palavras amargas, de baixo calão, quando não agressões até físicas, se bem que hoje em dia seja raro as pessoas que cheguem ao estremo de bater na cara de outrem, como no passado remoto de nossa história, quando o Divino Galileu lecionou sobre como dar a outra face.
Aqui também se faz confusão com a lição.
Oferecer a outra face não é pedir para o ofensor que bata do outro lado do rosto, mas mostrar-lhe que há outra maneira de proceder que não seja o revide ou o troco como todos desejam com sofreguidão, bradando o nome da justiça.
O lenitivo para as ofensas recebidas é o exercício do perdão, é não devolver o troco. É mostrar que o outro lado da agressão é a ser pacifico e brando como ensinou o Homem de Nazaré.
É Compreender que o ofensor será punido na intensidade de sua ofensa, independente de nossa ação ou reação. Daqui ninguém sairá até pagar o último centil, foi a judiciosa lição do Divino Jardineiro.
Por isso, se asseverar que o Senhor da Vida tem leis sábias e regras pétreas que impõem o equilíbrio do universo e de nossas vidas.
Que ninguém se preocupe quanto a isso.
Muito mais corajoso, muito mais nobre é suportar uma ofensa do que devolver a agressividade.
Evoco Jesus de Nazaré.
Deixou-se imolar. No julgamento tíbio e pífio que lhe fizeram, silenciou. Foi levado ao madeiro infame sem uma palavra de revolta contra os seus algozes. Em dor atroz foi capaz de rogar por nós ao Pai Celestial.
Ciente e consciente de que cada um de nós recebe segundo a sua semeadura. Sabia e sabe o Divino Galileu que àqueles que ferem a outrem terão que suportar na mesma intensidade a dor que provocam.
Essa a razão do Celestes amigo ter repreendido a Simão Pedro quando cortou a orelha do centurião Malcon, dizendo a Pedro, embainha a tua espada porque com a mesma arma que tu feres, serás ferido.
Assim amigos, adotemos quanto ao ofendido, a postura de que o ferimento já produziu o estrago de que era portador e em breve porvir receberá o agressor pelas mãos de outrem o seu pagamento, pois a semeadura é livre mas, da colheita ninguém ficará imune.
Será da vida a tarefa educativa e na maioria das vezes, nem mesmo ficamos sabendo dos resultados pedagógicos das Leis Cósmicas.
De relevo, é importante saber que não devemos guardar nenhuma mágoa, afastar o rancor e nem pensar em ódio pelos acontecimentos transatos daqueles que se desalinharam em suas condutas diante das provas da vida.
Se escolhermos esse caminho, sentiremos o doce aroma daqueles que se esforçam para ter puro os corações como propôs o Celeste Amigo.
De fato, seremos sempre nós mesmos que escolheremos o caminho a seguir diante das agressões verbais, ofensas ou olhar de deboche, feridas que ferem, machucam mas cicatrizam pelo nosso perdão, sem liberar o agressor de responder pela escolha ilegítima de procedimento.
Por essa razão, não se olvide de que a mágoa, de todas as drogas é a mais prejudicial a saúde física e mental. Joguemos-la fora. O rancor é alimento cujo preparo contém veneno que a exemplo do ácido corrói lenta e gradualmente a nossa saúde e, o tempo o tornará insuspeito.
No ressentimento, não nos esqueçamos de comparar esse sentimento que estiola nossas almas, com àqueles que vivem em ambiente poluído e repleto de bactérias, pois certamente esses componentes afetarão o coração e os pulmões fazendo-os falir, mais cedo ou mais tarde. O mesmo se diga do ódio, porque é ele o responsável por roubar nossa paz de espírito.
Com fulcro nesses pensamentos, a melhor didática da vida será deixar que o agressor colha os frutos de seu próprio jardim, uma vez que para o nosso bem, nossa harmonia espiritual, nossa paz interior, o exercício sempre será o do amor, cuja estrada bem pavimentada se encontra no instrumento do perdão.
O perdão liberta das injunções dolorosas das ofensas e nos conduz aos altiplanos celestiais, soprando as cinzas das ofensas recebidas, na qualidade de filhos de Deus, seguindo os ditames inscritos no pps, cuja formatação e crédito pertence a Prado Slides e a belíssima melodia de Lorena Mckennit The darky night of the sun.
Com esse ideário, escolhamos nosso rumo exercitando nossa capacidade de perdoar.
Ponto finalizando, recebam os amigos nossos votos de um ótimo fim de semana, com o tradicional ósculo em seus corações, em nome da oblata da fraternidade.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli
Texto em anexo
Sopre as Cinzas
Quem feriu você já feriu e já passou.Lá na frente encontrará o
inevitável retorno e pelas mãos de outrem será ferido também.
A Vida se encarregará de dar-lhe o troco e você, talvez, nem jamais fique sabendo.
O que importa de verdade é o que você sentiu
e, mais importante, é o que ainda você sente:
Mágoa? Rancor? Ressentimento? Ódio?
Você consegue perceber que esses sentimentos foram escolhidos por você?
Somos nós que escolhemos o que sentir diante de agressões e de ofensas.
Quem nos faz o mal é responsável pelo que faz, mas NÓS somos responsáveis pelo que sentimos.
Essa responsabilidade tem a ver com o Amor que devemos e temos que sentir por nós mesmos.
O ofensor fez o que fez e o momento passou, mas o que ficou aí dentro de você?
Ressentimento
- Pois imagine-se vivendo dentro de um ambiente
constantemente poluído, enfumaçado, repleto de
bactérias e de incontáveis tipos de vírus: é isso que seu coração
e seus pulmões estão tentando agüentar. Até quando você acha que eles vão resistir?
Ódio
- Seus efeitos são paralisantes. Seu sistema imunológico entrará em conflito com esse veneno que com o tempo poderá colocar você face a face com a morte e talvez muito tarde você venha a perceber que melhor seria ter deixado que seu agressor colhesse os frutos do próprio plantio.
Por seu próprio Bem e pelo seu Bem, perdoe.
O perdão o libertará e o fará livre para ser feliz.
Esqueça o mal que lhe foi feito.
Deixe que seu ofensor lembre-se dele através das
conseqüências com que, certamente, virá a arcar.
Mude seu destino ... seja o
comandante da sua nau!
Escolha o melhor caminho
para sua "viagem"
E se outras vezes o ferirem, perdoe ...
Perdoe ... nem que seja só por sacanagem.
CRÉDITOS
Formatação: Prado Slides
E-mail: jpamador@superig.com.br
Autora do Texto: Silvia Schmidt