A pausa na melodia da vida. O ser humano necessita do trabalho como o ar que respira. O labor possibilita a saúde e desenvolve o intelecto, preparando os seres humanos para o seu porvir. É ferramenta indispensável ao seu crescimento em direção às estrelas que rutilam nos céus de nossas existências. Toda viagem por seu turno merece uma parada obrigatória, isto é realizar um "pit stop", como dizem os aficionados dos ralis. São as férias que dizemos merecidas após o dever estar cumprido retamente e a consciência encontrar-se em paz. Por isso, assegurar-se que a vida é uma melodia.
Na melodia da vida, como na música também há pausa, razão porque poderemos ser interrompidos alhures e algures em virtude das lições que carecemos aprender na dor, no sofrimento, na tristeza ou na alegria, quiçá na felicidade que invade nossa alma. O Senhor do Universo vez que outra nos concede uma pausa na jornada da existência para podermos refletir, sobre os nossos atos, nossos projetos, nossos sonhos e realizações.
Ultrapassado o final de ano, aguardamos com ansiedade o encerramento das atividades profissionais e aproveitamos da oportunidade da parada obrigatória da vida, para meditarmos nos ensinamentos do Divino Galileu. É um momento glorioso de nossas existências, pois parece que no reinicio da jornada da vida que alvorece a humanidade se veste de branco na pureza do Governador Planetário celebrar o reinicio da jornada de aprendizado e nome do Rabi da Galileia, iluminando as casas e enfeitando a vida, bela, colorida e consentida, na preparação da nova jornada depois do descanso de aprendizado, para alcançar os esplendores celestes nas muitas moradas existentes na casa do Pai Celestes.
Nas pausas da vida, procuremos pelo nosso amigo de todas as horas, corações sequiosos de amor, seu nome é Jesus de Nazaré. Não podemos e não devemos perder o seu endereço nem o seu domicílio, pois entre outras, essa é a razão que o Pai Celestial nos concede a pausa da vida, ou a parada obrigatória, para todos que tenhamos sede de alcançar os altiplanos celestiais.
Sim. É vero. Quando meditamos sobre a vida e a obra do Divino Missionário, chega-se a pensar que a melodia da vida cessou naquele fatídico instante da crucificação do Mestre e Divino Jardineiro de nossas existências ao deixar o corpo físico para retornar à Casa do Pai, preparando o nosso porvir, mas, em verdade a libertação do pássaro de luz naquela ensancha foi somente uma parada destinada a provação e meditação no quanto é bela a vida, colorida e consentida, ensinando que os filhos de Deus não morrem, mas são, no neologismo, eveeternos, isto é, criados simples e ignorantes, tendo o princípio, jamais deixando de existir, mas sempre crescendo em direção a perene evolução.
Assevere-se por isso, nas vidas de provas, nos dias atuais que somos compelidos a fazer uma pausa nos projetos representados e simbolizados pelos planos fracassados ou esforços frustrados, como se faz na música onde uma repentina pausa no coral de nossas existências enseja a meditação, segundo a providencial mensagem contida para reflexão da pena que conduz os sentimentos d’alma.
Cogente nessa luz, que a melodia da vida não pare e o Senhor do Universo continua a marcar o compasso das existências com a mesma precisão, porque a Consciência Cósmica tem um plano para nossas vidas. Nesse compasso, essas pausas são obrigatórias no conserto das provas, não por acaso e sim por uma causa. Elas não existem e nem aparecem nas estradas das jornadas para atrapalhar, muito menos para serem omitidas, mas, ao contrário tem um propósito, o de aprimorar os atos de nossas vidas, para o grande conserto universal.
Assim, como naquela época, na dor que chega por uma doença forçada que prosta no leito, ou retira da corrida das provas da existência na azáfama diária das tarefas que a vida solicita de cada um dos viajores, na licenciatura em busca da felicidade ou nas saudades de quem parte para a grande viagem, tudo tem uma razão de ser. Na doença grave de que nos tornamos portadores pode estar o lenitivo salutar do espírito.
Incontáveis pessoas amigas conhecemos que nos momentos de dor pungente ao preparar-se para a grande viagem, modificaram-se e transformaram-se ao suportarem com resignação a prova da vida, mesmo na certeza da partida deixaram clara a convicção da continuidade da existência de um mundo melhor.
A doença, a dor, a esperança, o alento ou a aflição não atrapalham e nem alteram o tom da melodia da vida, mas aprimoram e afinam os mais puros sentimentos dalma. Se olharmos para cima, constataremos que Deus estará marcando o compasso de nossas vidas para os rumos que Ele nos criou.
É com o olhar Nele, sem entristecimento pela qualidade da prova a que estamos submetidos e sem murmurar, vamos tocar a vida para frente, pois a existência em crescimento é um processo lento e gradual, mas com paciência a Providência Divina trabalha para ensinar, utiliza o tempo necessário para o aprendizado das lições de vida.
Bem por isso, depois de parada obrigatória dos corredores da vida, o novo dia e a novas oportunidades serão ofertadas a cada momento em que a vida estua ao nosso derredor, mas a capacidade para vivê-la dependerá de cada um de nós, pois o tempo presente é o tempo do coração. Deixemo-nos viver e saberemos que o nosso aprendizado sempre estará imerso onde o novo momento existencial habita.
É imperceptível o que acontece com a mente quando o tempo é vivido de forma integral.
Têm-se, a impressão de que o tempo passa rápido demais e a vida percorre desapercebida, com tanta rapidez que não se pode permitir perder tempo em hábitos que se opõem ao exercício da fraternidade e do amor incondicional. Ame infinitamente. Essa é a Lei do Divino Rabi da Galileia. A Lei do Amor. Põe teu ser em movimento.
Permita dar tempo em tuas manhãs para sentires o silêncio dos primeiros raios de luz; toma um banho frio; o café na varanda; respira suavemente e recebe o novo dia que nasce como ele se apresenta, na chuva abençoada que saneia a atmosfera ou no sol que brilha para premiar o novo dia que chega manso e radioso como a nos dizer, olá, eu estou aqui, sou um presente da Divindade para homenagear a tua herança Divina. Vivamos o tempo que nos faculta como Presente o Senhor do Universo.
Tempo vivido é vida que se apreende no coração sob a forma de conhecimento, de realização, de bons humores fluindo em nosso riso, na alegria da família, no contentamento do trabalho bem feito, na bem aventurança de servir ao próximo e na caridade que sempre se pode realizar financeira ou moral, qualquer delas será sempre bem vinda aos corações quem têm sede de amor.
Quando focado no presente, as necessidades desaparecem. Em verdade, as coisas que se pensa necessitar apenas cumpre apenas o papel de preencher o grande vazio que o caminho já percorrido ensinou, nas lições do Homem de Nazaré. Desta forma, o tempo será nosso e a vida já não passará desapercebida.
Não olvidemos jamais que na orquestra de nossas vidas, a música de nossas existências é interrompida, como pausas que Deus envia para meditação, mas apesar disso, Ele continua a marcar o compasso da nossa jornada com a mesma precisão, por isso, tomemos a nota seguinte com firmeza, como se não tivesse existido a interrupção.
Deus segue o plano adredemente traçado ao escrever a música de nossas existências. Não nos preocupemos. Nossa parte será o aprendizado para não entrarmos em desvarios nas pausas, ou paradas forçadas de nosso jornadear, pois o barco da vida está nas mãos da Providência Divina. Ele não nos deixara faltar nada. Ele é Onisciente, Onipresente e Onipotente.
Aos amigos, são sentimentos que conduzem na parada do final de semana, o último dia útil das tarefas que enobrecem as almas. São as tardes das sextas feiras, ou as pausas das existências, sugerindo conceitos que comovem nossos espíritos, enternecermos nossos corações para acalentar os sentimentos mais puros das almas no repouso necessário depois do bom combate, no arrimo dos conceitos de Paulo, o apostolo.
Trata-se do coroamento para bem viver, na paz de Jesus de Nazaré. Com essas considerações, segue a oblata de amor fraterno, depositado em seus corações, com votos de fim de semana de muita paz, com as bênçãos do Divino Rabi da Galileia.
Do amigo fraterno de sempre
Jaime Facioli