Queridos amigos fraternos.
Bom Dia.
Jesus sê conosco.
Homenagem as Mães.
Esse é um mês especial para os nossos corações. Viver o amor em plenitude é tudo que anelam os corações amorosos, e essa é a oportunidade que a vida nos concede todos os anos para homenagearmos esse espírito radioso que atende pelo nome de mãe.
O amor tão decantado em prosas e versos sempre encontrou nas penas dos poetas o seu lenitivo para externarem os mais puros sentimentos dalma.
Considerando que os espíritos são assexuados, sob os ditames da questão número 200 de "O Livro dos Espíritos", têm-se como nobre o gesto dos espíritos que escolhem nascerem mulher com o objetivo de viverem a mais nobre experiência na área do amor.
O amor de mãe.
São esses espíritos que são capazes de enfrentar todos os embates que as provas da vida exigem para entregar-se em nome dos filhos que trazem à vida.
A historiografia mundial esclarece à saciedade que na Grécia antiga os gregos, toda primavera homenageavam Rhea, a mãe dos Deuses. No ano de 1.600 na Inglaterra com o "mothering cake", o bolo destinado às mães para tornar festivo e especial o dia em apreço, a semente dessa homenagem brotava na Terra. Em 1907 Ana Jarvis, da Filadélfia desenvolveu campanha para estabelecer o Dia das Mães Nacional em comemoração ao aniversário do passamento de sua progenitora, no segundo domingo do mês de maio, o que foi consagrado em 1911.
Existem vários tipos de mães.
Umas que cuidam demais, outras que são autoritárias. Há também aquelas que deixam seus filhos crescerem de uma maneira liberal, mas todas trazem consigo o caráter de educadoras. Preparam os filhos para uma vida na matéria. Preparar um pequeno ser para a vida não é tarefa fácil.
Não importa a idade dos filhos, não importa o tipo de mãe, o seu amor é imbatível, pois apesar de: cansadas, das dores do entardecer da existência, dos trabalhos sem feriados ou dias santos, sábados ou domingos, sorriem sempre, felizes com os filhos amados, trazendo-os ao peito, ao colo ou em seu redor.
Choram inconsoláveis quando os vêm realizar a grande viagem em tenra idade ou diante dos inúmeros perigos da sociedade moderna, violenta e desumana em que vivemos nas provas e expiações.
Há mães meninas que contra os ventos e marés, ultrapassam dificuldades de toda ordem, com valentia e coragem de assumir uma gravidez, quiçá inoportuna e indesejada, mas com fé por saber que a Vida é sempre um Bem Maior e um dom que a Providência Divina concede como dádiva de amor.
Há mães que sabem sacrificar uma carreira profissional, para dar prioridade à maternidade e à educação dos seus filhos e por muito amarem e na direção do escorreito modo de educar sabem dizer "não" aos caprichos dos filhos.
Há mães precocemente envelhecidas, gastas, doentes, tantas vezes esquecidas de si mesmas que aguardam com sofreguidão a comemoração de seu dia, para que seus filhos a abracem e lhe beijem, declarando o seu amor reconhecido pela vida que lhe concedeu.
Há mães solitárias, mães que já partiram, todas são generosas e abnegadas que depositam nos pés da Divindade o fruto de seu esforço em nome de um mundo melhor, conquistado com sacrifício e pulso firme.
O amor de mãe pode ser traduzido em uma palavra:
Doação.
A mais completa forma de amor. O amor que se doa, coloca em primeiro plano o bem estar e a segurança do outro ser. Impossível falar de mãe sem falar da pureza de um amor que diante de todo o sofrimento disse sim.
Maria Santíssima, mãe de Jesus de Nazaré, cujo mês de maio se lhe dedica, é uma mãe que, como tantas mães olha com lágrimas nos olhos o presente e o futuro árduo do filho em provas e expiações, mas sem medo de assumir esse amor, como colaboradora do Pai Celestial, na função de anjo zeloso de nossas vidas, no mar tempestuoso dessa existência.
É por isso amigos que certa vez:
Uma criança pronta para nascer perguntou a Deus:-
Dizem-me que estarei sendo enviado à terra amanhã... Como vou viver lá, sendo assim pequeno e indefeso? E Deus disse:
- Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você. Estará lhe esperando e tomará conta de você.
Criança:- Mas diga-me: Aqui no Céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?
Deus: Seu anjo cantará e sorrirá para você a cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz.
Criança: - Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam?
Deus: - Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar.
Criança:- E o que farei quando eu quiser Te falar?
Deus: - Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar.
Criança: - Eu ouvi que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?
Deus:- Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida.
Criança: - Mas eu serei sempre triste porque eu não Te verei mais.
Deus: - Seu anjo sempre lhe falará sobre Mim, lhe ensinará a maneira de vir a Mim, e eu estarei sempre dentro de você.
Nesse momento havia muita paz no céu, mas as vozes da terra já podiam ser ouvidas. A criança apressada, pediu suavemente:
- Oh Deus se eu estiver a ponto de ir agora, diga-me por favor, o nome do meu anjo.
E Deus respondeu:- Você chamará seu anjo de MÃE.
Assim amigos , ao som da Ave Maria, homenageamos nossas mães e valemo-nos da oportunidade para depositar em seus corações nosso ósculo, com a oblata da fraternidade, desejando que possamos ter um ótimo fim de semana na paz de Jesus de Nazaré.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.
Maio, Maria e Mãe
Maio mês de Maria
Mãe, mulher, amiga, companheira
Presente nas horas inteiras.
Sempre com um título
Pelos seus filhos é agraciada
Por sentir sua presença
Nas horas mais necessitadas
Maria que hora aqui, ou acolá
A Boa Nova de Jesus está a anunciar
Para que seus filhos não fiquem perdidos
E possam do Reino dos Céus se apossar.
Maio mês das mães
Substantivo repleto de sinônimos
Mulher mais que genitora
Que uma simples geradora
Pois, antes da vida ser concebida.
Tem sua existência nela consumida.
Sempre vendo como meninos
Ainda que não sejam tão pequeninos
Continuamente eterna criança
Que ainda precisa de proteção
De cuidados, carinho e atenção.
(Ataíde)