A natural azáfama para cumprir os compromissos da vida que o reto proceder deseja de cada um dos filhos de Deus, com honrosas exceções, faz com que deixemos passar despercebidos significativos momentos da existência. Da mesma sorte deixam de o lançar o olhar para as estrelas. Na época dos bancos escolares, apreciava ficar olhando a constelação do cruzeiro do sul.
Ah! Como é lindo o cruzeiro do sol com uma diminuta estrela no pé esquerdo que apelidamos de “intrometida” na luminífera claridade, com diminuta estrela no pé codinome que lhe demos por aparecer na cruz sem sentido aparente, no encantador quadro formado pelas estrelas do firmamento na constelação do cruzeiro do sul.
As árvores que se vestem em tonalidades mil para embelezar o planeta construído inteirinho para nós, filhos da Providência Divina, com o objetivo de realizar as provas e redimir-se dos débitos contraídos nos pretéritos em desalinho no caminho de evolução.
Não raras vezes, irmãos nossos em compromissos pesados de resgate pela terra de Deus, suplicam apoio nos semáforos da vida, buscando uma côdea de amor, por pequenas moedas e não e consegue abrir o vidro do carro com um leve toque no botão para permitir ser solidário com o necessitado, cumprindo a lei de amor que o Divino Jardineiro ensinou para iluminar a jornada terrena.
Nossos pais, não todos é verdade, no anoitecer da vida, recebem como prêmio pela sua dedicação, carinho e amor, dedicaram durante longos anos, em geral, mais de 10 lustros, e como “prêmio” recebem a internação em lar de idosos ou asilos, onde segundo a vã filosofia, "são bem tratados". Oh! Que lástima amigos!
Nessas horas, a melancolia não rara toma conta de nossa alma. É aquela saudade da pátria espiritual. Tudo está bem. A família goza de plenitude, o serviço vai bem obrigado, a saúde agradece e não sabemos porque, ou de onde vem o sentimento que entibia os dias de tristeza.
É no livro da vida, luz que o Mestre Jesus enviou para iluminar os espíritos que se esclarece esse estado dalma, esclarecendo que a melancolia que toma conta de nossas vidas é a saudade da pátria espiritual de onde procedemos. De fato, no capítulo V, item 25 de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" se colhe a mensagem iluminativa de François De Genève, Bordéus que transcrevemos "Ipsis verbis":
"Sabeis por que uma vaga tristeza se apodera por vezes dos vossos corações e vos faz achar a vida tão amarga? É o vosso espírito que aspira à felicidade e à liberdade, e que preso ao corpo que lhe serve de prisão, se extenua em vãos esforços para dele sair.
Mas, vendo que são inúteis, cai no desencorajamento, e o corpo, suportando sua influência, a languidez, o abatimento e uma espécie de apatia se apoderam de vós, e vos achais infelizes".
Essas as razões das pessoas e das coisas que o Senhor da Vida oferece passarem pelas vidas, deixando suas marcas de irem e virem o infinito. Quando nosso coração está brando como Ele nos ensinou, muitas permanecem porque doamos nossos corações para entrar em sintonia com as nossas almas. Outras, pessoas ou coisas, se vão, mas serviram de espeque para o precioso e grande aprendizado.
Não importa que tipo de atitude tivemos com elas diante da realidade da vida, o aprendizado pelo amor ou pela dor permanece com cada um dos filhos da Consciência Cósmica. Com as pessoas vaidosas e orgulhosas aprendemos que devemos ser humildes e com as carinhosas e atenciosas aprendemos a ter gratidão.
Com as pessoas duras de coração teremos que exercitar a lição do Divino Rabi da Galileia, e oferecer o balsamo do perdão que se notabilizou no madeiro infame da cruz da dor para nos dar o exemplo de vida. Há pessoas que passam pelas nossas vidas, cuja convivência aprendemos a Amar de forma variada porque o amor tem diversas cores e tonalidades.
Com fulcro nesse sentimento aprendemos a tratá-los com dedicação, com carinho, com atenção. Na família, oficina de trabalho para o enobrecimento do espírito aprendemos a mansuetude, a paciência, o amor na excelência da palavra, a dedicação e a solidariedade. Sofremos suas dores, e nos alegramos nas suas vitórias.
Inegável o método da vida para ensinar, a convivência, a alegria, a tristeza, a solidariedade, o trabalho, a caridade, o amor e a prática da lei de justiça. Da mesma confraria a imorredoura lição do Divino Governador Jesus de Nazaré é que o Pai trabalha até hoje e Ele também trabalha, resultando, pois, trabalhar para o progresso, agora e sempre, para alcançar as muitas moradas do pai, para ser bem vivida, colorida e consentida.
Em verdade, muitos têm dificuldade e não aprende a lição de como conviver ou reagir com a SAUDADE que algumas pessoas deixam em nossos corações. A saudade pode ser tratada com uma imensa dose de amor e confiança na Providência Divina de que em breve porvir estaremos com eles.
Vivendo o amor em plenitude, sabemos que os que partiram na grande viagem, pelos laços do amor, permanecem ligados com seus entes queridos, sem olvidar o trabalho no bem, no atendimento fraterno nos dois lados da vida, em nome do amor para todos os evos em nome do amor por excelência.
O Mestre não olvidou as lições sobre o trabalho dignificando os filhos do eterno, pois em síntese o trabalho, é fundamental para a vida humana, permitindo desenvolver habilidades, construir para a sociedade e dar sentido à vida, santificar os filhos do eterno e progredir para os páramos celestiais.
Sob o arrimo dessas esplendorosas predicas, não se olvide que o trabalho foi o meio santificar as criaturas na vida cotidiana ao estabelecer que o Pai Trabalha até hoje e Ele também trabalha.
Oh! Deus meu. Devemos espelhar a Cristo nesta qualidade. Seja um trabalhador assíduo, dedicado e honesto. Certamente o Pai Celeste honrará o trabalho das suas mãos. Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo. (Colossenses 3:23-24)
Não nos enganemos. Somos chamados para ser um exemplo de trabalhos. Sejamos dedicados, pontual e íntegro. Trabalhe lembrando que Deus vê todas as coisas e que o seu esforço será recompensado. A realidade é que Deus é amigo e pai, devemos dar o melhor para Ele. O propósito da vida é glorificar a Deus.
Não nos esqueçamos da lição do gazofilácio. Uma pequena moeda representou a maior oferenda. Embora pareça pequeno o seu contributo, continue dando o seu melhor, pois isso fará a diferença. Oh! Sim, ainda que o que você faça pouco, está cooperando para ajudar a melhorar a vida das pessoas, animais e do meio ambiente: bom trabalho!
A mais simples atuação de um gari, atendente, médico, padeiro ou professor terá impacto e utilidade para a sociedade. Todos os tipos de trabalho são dignos e estão servindo para o bem comum das pessoas, da sociedade e do mundo todo. Por isso, seja qual for o ofício que você exerça hoje, considere por um momento.
O pensamento sem meditação, de estar se dedicando para melhorar a qualidade de vida no mundo, ou se o seu trabalho está seguindo na contra mão dos projetos, é a hora de rogar à Deus, porque todo trabalhador é digno do seu salário.
Ponto finalizando, envolvidos nas memoráveis lições do Governador Planetário para que nenhum dos viajores das estrelas esmoreça nos seus compromissos para alcançar os paramos celestiais, colando grau nas universidades da vida nos esplendores celestes onde existem muitas moradas do Pai Celestes, segue as bençãos do Pai Celeste para todos os evos em nome de Jesus de Nazaré.
Do amigo de sempre.
Jaime Facioli.