Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
O otimismo e a revolução da alma.
A vida reserva todos os dias duras provas e compromissos a serem saldados.
Acostumei-me por dizer entre os amigos, que somos ótimos para contrair dívidas, mas na hora de pagar os compromissos assumidos sempre temos reservas e nos questionamos, mas, é somente isso que tenho para receber? Ou então dizemos com admiração. Nossa ! É tudo isso que temos para pagar?
É verdade amigos, somos comprometidos com o nosso passado de desalinhos. Que ninguém se iluda, na vã filosofia de que somos pulcros. Somos delinqüentes do passado.
Entretanto é bom que se diga em nome da verdade: Não nos comprometemos na ribalta de nossas existências por mal. Mera curiosidade em descobrir e experimentar cada novidade que a vida nos oferecia. Por exemplo. Àquele que rouba, mata ou sevicia a outrem. A vida lhe dará em breve porvir a correspondente colheita. Seja em razão da causa e do efeito, ou porque temos que equilibrar o Universo de Deus, milita o fato de que temos que colher o fruto de nosso plantio, ensinam as lições evangélicas.
Se não fosse assim, como exercitar o livre arbítrio, como saber a diferença entre o bem e o mal?
Faz parte da dinâmica de nossas vida a descoberta da realidade existencial cujo objetivo sempre foi promover a revolução da alma com destino às estrelas e as melhores casas de morada do Pai Celestial.
Conscientes dessa realidade, que alegria não sentimos em nossos corações ao constatarmos que hoje, já não somos criminosos de alta periculosidade. Estamos nos regenerando e promovendo a revolução que nosso espírito anela com tanta sofreguidão.
Assim pensando imagino que nenhum de nós tem o direito de linchar Ana Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni.
Que fique bem claro amigos que não estamos fazendo apologia de libertação para eles. Isso não, e nem estamos encarregados de fazer o Júri dessas almas em desalinho.
Apenas constatamos que "in-veritas", o quarto poder, levou a exaustão o tema desse triste episódio, e, ainda que não desejassem conduziram à população a uma comoção social, incitando-os a lincharem os envolvidos, e com isso alterando as regras do bom direito, onde vige o princípio da inocência até prova em contrário.
Por isso, dizer que pelo que se tomou conhecimento e noticiaram os meios de comunicações, as provas periciais são contudentes, mas não se segue dai que se possa olvidar que entre o céu e a terra há mais mistério do que possa imaginar a nossa vã filosofia, asseverava o dramaturgo e poeta inglês nos idos tempos de 1585, William Shakespeare.
É dele também o questionamento do "Ser o Não Ser" cuja filosofia permite inúmeras incursões da alma na direção da descoberta da verdade objetiva. Não podemos também nos esquecermos do caso dos irmãos Naves nos anais da história dos tribunais do Brasil.
Por isso dizer amigos, que na hora de contrair as dívidas, deixamos nos levar pelas seduções da porta larga da vida e vamos enganando e enganando ao próximo ao lesionarmos os interesses de outrem.
É de bom alvitre anotar que o instrumento da infidelidade não fica fora de nossos desacertos, seja com a esposa, ou com o marido, seja com a companheira ou companheiro de viagem, ou mesmo com os princípios religiosos éticos e moral.
Nesse caso, o tempo, viajante da eternidade no nosso jornadear por esse orbe parece mais um lugar de veraneio. Ninguém parece se preocupa com o futuro, com a edificação de nossa casa no porvir.
Contrair dívidas a longo prazo é uma boa. Amanhã existirá tempo para se pensar no que fazer. Agora é hora de gozar a vida é o que imaginam as almas que mourejam por esse orbe sem o despertar da realidade do espírito e dos nobres propósitos da vida.
Por essa razão, quando chega a hora de pagar a conta, pela ação ou reação, pela causa ou efeito que equilibra o Universo de Deus, não estamos preparados, e, é por isso que o Senhor da vida nos concede a benção da reencarnação, instrumento que nos faculta o pagamento dos débitos transatos em suaves prestações, mediante a utilização da única moeda que viceja no plano espiritual.
A unidade de amor.
Será pois, através do amor de mãe, de pai, de irmãos, do amor fraterno, do amor em fim, na mais ampla expressão como ensinou o Homem de Nazaré, que nos permitirá resgatar os comprometimentos do passado, os erros e desacertos, purificando nossas almas.
Assevere-se por isso, que o acaso não existe, mas tudo ocorre por uma causa, mesmo que não saibamos os desígnios da Providência Divina. Entre outras razões, foi isso que levou o Divino Rabi da Galileia a lecionar para não julgarmos ao nosso próximo, pois que com a mesma medida que julgarmos, seremos também julgados.
Destarte, segundo o ideário de Aristóteles, ninguém é dono de nossa felicidade ou desdita. Nós somos os construtores e arquitetos de nosso futuro. Nosso destino está em nossas mãos. Não há fatalidade ou predestinação. Somos donos de nossas vidas.
No dizer do Divino Jardineiro, no ato dos apóstolos, somos Deuses, o que é fácil conceber, pois sob o arrimo da questão 133 de "O Livro dos Espíritos", fomos por Ele criados simples e ignorantes. Somos pois, livres para realizar o bem ou o mau, mas depois iremos colher segundo a semeadura, nem mais, nem menos.
O que é certo é que, se escolhermos a vida desregrada, a misericórdia do Pai Celestial nos concederá a oportunidade de resgatar esses descompassos, seja pelos momentos de dor por que passam os "Nardonis e Jatobas", seja pela prisão física ou pela prisão dos tormentos espirituais, cujo juiz infalível encontra-se na questão número 621 do mesmo código da vida futura.
A nossa meta é a paz interior.
Quando sentirmos um vazio na alma. Quando a desesperança bater à nossa porta, sem pedir licença para entrar, estabelece-se e faz-se de rogada para ir embora, ficando escoras de teimosia em nossas vidas, sem pagar aluguel em nossos corações, certamente será a hora de remeter nossos pensamentos à Divindade reconhecendo a sua Onipotência, Onisciência, Onipresença em nossas vidas.
Busquemo-lo com um sorriso de confiança, sem nada exigir, mas agradecendo e pedindo forças para a travessia nas tormentas existenciais, alavancas poderosas de nosso progresso e dos resgates a que nos comprometermos em vidas transatas, pois somente assim estaremos aptos a alcançarmos os páramos celestiais com igualdade, justiça e o amor que nos legou o Celeste amigo Jesus de Nazaré.
Lembremo-nos amigos que o Senhor da Vida não deseja que sejamos amargos, tristes, oprimidos. A fonte da alegria está submersa no imo de nossas almas pela compreensão da vida, dos propósitos nobres que ela nos reserva. Tomemos como ícone de nossas vidas as lições luminosas de Emmanoel, insertas no livro Abençoa sempre - psicografia de Francisco Cândido Xavier - espíritos diversos, sob o seguinte roteiro:
"Ao apelo do divino Mestre, recomendando-nos "sede perfeitos", evitemos a indesejável resposta da aflição. Ninguém pode trair os princípios de seqüência que governam a Natureza, e o tempo será sempre o patrimônio divino, em cujas bênçãos alcançaremos as realizações que a vida espera de nós.
Antes de cogitar da colheita, atendamos à sementeira.
Antecipando a construção do teto de nossa casa espiritual, no aprimoramento que nos cabe atingir, edifiquemos humildes, erguendo sobre eles as paredes de nossa renovação, a fim de não nos perdemos no movimento vazio.
Iniciemos a perfeição de amanhã com a bondade de hoje.
Ninguém é tão deserdado no mundo que não possa começar com êxito necessário. Não intentes curar o enfermo de um momento para o outro. Cede-lhe algumas gotas de remédio salutar. Não busques regenerar o delinqüente a rudes golpes verbais.
Auxilia-o, de algum modo, oferecendo-lhe algumas frases de fraternidade e compreensão.
Não procures estabelecer a verdade num gesto impetuoso de esclarecimento espetacular, acreditando desfazer as ilusões de muitos anos, em um só dia. Enceta a obra do reajustamento moral com os teus pequeninos gestos de sinceridade à frente de todos. Não suponhas seja possível à milagrosa transformação de alguém, no caminho empedrado da crueldade ou da ignorância.
Faze algo que possa servir de plantação inicial de luz no espírito que te propões reformar. E ainda, em se tratando de nós, não julgues seja fácil converter nossa própria alma para Deus, num instante rápido. Trazemos conosco vasto acervo de sombras e precisamos serenidade e diligência para desintegrá-las, pouco a pouco, ao preço de nossa própria submissão à Lei do Senhor que nos rege os destinos.
Se realmente nos dispomos à aceitação do ensinamento do Divino Mestre, usemos de bondade, em todos os momentos da vida. Bondade para com o próximo, bondade para com os ausentes, bondade para com os nossos opositores, bondade para com todas as criaturas que nos cercam. A bondade é chave de simpatia e conhecimento com que descerraremos a passagem para as Esferas Superiores.
Com ela, seremos mais humanos, mais amigos e mais irmãos. Avancemos, assim, com a bondade por norma de ação. Retificando em nossa estrada os aspectos e experiências que nos desagradam na estrada dos outros, e desse modo, estejamos convictos de que o sonho sublime de nosso aperfeiçoamento encontrará, em breve futuro, plena concretização na Vida Eterna".
É isso amigos Convido-os as promovermos a revolução de nossas almas, ao nos deliciarmos com a melodia que nos acalenta a alma e dessedentarmos a sede de conhecimento com o filósofo Aristóteles, mantendo sempre o otimismo como guia de comportamento para a vida, bela e colorida que o Senhor do Universo nos concedeu nesse seu planeta de provas e expiações.
Com esses sentimentos dalma, depositamos nosso ósculo em seus corações, em nome da oblata da fraternidade, com votos de que ótimo final de semana na paz de Jesus de Nazaré. Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.
Em tempo:
Os amigos certamente perceberam que estamos tomando "emprestado" os fundos das mensagens e as melodias da nossa querida Meire Michelin, que por essa faço a reserva de seu mérito, sobre cujas telas escrevo nossos pensamentos da semana, somando esforços na direção de oferecer a vcs uma melodia que sensibiliza nossas almas enquanto introjetamos a mensagem de amor em nosso intelecto e concomitantemente possibilite a cada semana um fundo de mensagem diferente.
Que nos abençoe Jesus para que esse modesto esforço possa enternecer nossos corações.
Muita Paz.
Jaime Facioli.
Anexo do texto
Revolução da Alma
Aristóteles
Aristóteles, filósofo grego,
escreveu este texto " Revolução da Alma"
no ano 360 A.C. mais ou menos, e é eterno.
Aristóteles, filósofo grego,
escreveu este texto " Revolução da Alma"
no ano 360 A.C. mais ou menos, e é eterno.
Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue sua alegria, sua paz sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém. Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.
A razão da sua vida é você mesmo. A tua paz interior é a tua meta de vida, quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remete teu pensamento para os teus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você. Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você.
Não coloque objetivo longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje. Se andas desesperado por problemas financeiros, amorosos, ou de relacionamentos familiares,
busca em teu interior a resposta para acalmar-te, você é reflexo do que pensas diariamente. Pare de pensar mal de você mesmo(a), e seja seu melhor amigo(a) sempre.
Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso para aprovar o mundo que te quer oferecer o melhor.
Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo, que está "pronto"para ser feliz.
Trabalhe, trabalhe muito a seu favor.
Pare de esperar a felicidade sem esforços.
Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.
Critique menos, trabalhe mais.
E, não se esqueça nunca de agradecer.
Agradeça tudo que está em sua vida nesse momento, inclusive a dor.
Nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.
"A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las."