Queridos amigos fraternos
Bom Dia.
Jesus sê conosco.
Os Dividendos da Conta Bancária.
A vida amigos, desde o nascimento tem um propósito nobre. É inconcebível se imaginar que o Senhor do Universo seja capaz de realizar obras sem propósito, ou como acostumei-me a dizer, a fazer "modelitos".
Absolutamente não.
O Senhor da Vida faz tudo belo, com destino ao progresso, mesmo nascidos na ignorância, como leciona a questão número 133 de "O livro dos Espíritos", estamos fadados a alcançar os altiplanos celestiais.
Por essa razão, em cumprimento da lei de progresso, cada um dos filhos de Deus, no seu jornadear por essa reencarnação, vai ajuntado, vivendo e literalmente experimentando alegrias, tristezas, vitórias e derrotas, forma pedagógica que a Providência Divina estabeleceu para o nosso crescimento, até se alcançar o páramo celistial. Em outras palavras, ajuntamos prejuízos ou rendimentos, bonificações ou dividendos.
É assim a vida amigos.
Não nos enganemos. Ninguém pode sacar do estabelecimento bancário onde mantemos nossa conta corrente, qualquer valor sem que antes se tenha efetivado o depósito correspondente. Esse depósito pode ser realizado em pecúnia, saúde, bem viver ou em emoções.
A sociedade moderna parece que tem na conta bancária uma de suas maiores preocupações. Há pessoas que se desalinham quando o saldo está no vermelho. Outros sentem-se felizes, quando se dão conta de que o seu saldo é significativo.
Não estamos fazendo apologia contra o dinheiro, claro que não.
Sabemos que se trata de um bem de que a humanidade se serve para as trocas. Seria hoje inconcebível a idéia de se trocar o "pecus" (boi) por algumas sacas de arroz. A sociedade contemporânea evoluiu e é nas moedas que encontramos praticidade para atender nossas necessidades.
Diga-se também que o dinheiro não é bom ou ruim. Depende do uso que dele se faça. O mesmo dinheiro que corrompe e suborna o ser humano em desalinho, que causa a vingança, o ódio ou a cobiça, é o dinheiro benfazejo que constrói escolas, hospitais, estradas e atende aos reclamos da saúde, ou ampara a velhice.
Diga-se também, que em verdade, esse dinheiro porque tantos perdem a vida, ou se deixam levar para os lodos abissais da insensatez, presentemente, nós nem sequer o tocamos.
Pagamos tudo com cartão de crédito e recebemos nossos valores por mera transferência de crédito, que passa de uma conta para outra nos estabelecimentos bancários.
De qualquer sorte, difícil amigos, será encontrar uma pessoa que não tenha essa preocupação para ver forrada de números a conta bancária, para poder se precaver no futuro de uma necessidade.
Permita-me uma introspecção, sem declarar nome da pessoa para não cometer uma infração ética. Serve o exemplo apenas para sedimentar os pensamentos.
Tenho um cliente já com idade bastante avançada. Trata-se de um homem encantador. Absolutamente responsável pelos seus compromissos da vida e para com a vida. A vida na grande metrópole de São Paulo, a cerca de alguns anos o colocou em uma prova difícil. Assaltado acabou por receber uma bala que se alojou em seu corpo.
Ficou anos afastado de suas funções e negócios.
Despiciendo dizer que as atividades sofreram com a sua ausência ocasionando literalmente a bancarrota dos negócios. O Estado pelos impostos, tomou-lhe quase tudo, e o que sobejou, os créditos trabalhistas arrostaram para si.
Fui procurado pelo referido cliente relatando-me esse triste episódio o que está merecendo toda a nossa atenção e para concluir, confidenciou-me ele que tem uma pequena reserva a que chamou de "reserva estratégica" e que deseja atender com essa modéstia quantia os saldos das execuções trabalhistas que aguardam melhor oportunidade de recebimento em arquivo.
Porque estou relatando esse fato aos amigos.
Porque é dessa reserva estratégia que o ser humano deve se munir para enfrentar a vida, retirando os dividendos quando a vida nos cobrar o comportamento probo, decente e honesto.
No caso desse cliente, as reservas haverão de servir para entregar a cada um o que é seu, como propôs o Divino Galileu, no episódio do dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
Por essas razões amigos, devemos ser previdentes, depositando nos bancos celestiais o nosso óbolo enquanto estamos transitando por essa vida de provas e expiações.
Não gaste tudo. Não seja pródigo. Não seja também miserável com você ou a família. Para tudo há limite. No repositório das leis da Divindade, questão número 621 de "O Livro dos Espírito", a nossa consciência nos dará o norte do bem proceder.
Para sacar da conta bancária os nossos dividendos é preciso um bom planejamento. É sobre esse planejamento que desejo dividir com vcs nessa semana a história da D. Maria, uma senhora de 92 anos, no anoitecer da existência, daquelas senhorinhas que se tem imenso prazer em estar ao lado, asseada, zelosa de sua aparência, preza o corpo e a vida que Deus lhe deu, me faz lembrar minha vovózinha Sílvia, que Deus a tenha.
Essa senhora simpática perdera o marido com quem vivera 70 anos em pleno amor. Seu marido, se antecipara na grande viagem de retorno para a pátria espiritual, ocasionando a sua mudança para uma casa de repouso
Nossa personagem esperava pacientemente por duas horas na sala de visitas da casa de repouso, quando a atendente lhe deu a atenção que a ocasião exigia e apesar da grande demora, a nobre senhora lhe distendeu um lindo sorriso.
A atendente acostumada com esses procedimentos, simplesmente disse-lhe: Seu quarto está pronto. Enquanto encaminhava a anciã para a sua nova morada, a guisa de conversar um pouco, comentou a atendente com a velinha ao descrever o minúsculo quartinho onde passaria a viver àquela alma de Deus dizendo:
A Senhora precisa ver as lindas cortinas de chintz florido que enfeitam a janela. Para surpresa da atendente a nobre senhora respondeu: Ah, eu adoro essas cortinas - disse com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.
A atendente redargüiu:
- Mas a senhora ainda nem viu seu quarto... - Nem preciso ver - respondeu
ela, afirmando que Felicidade é algo que se decide por princípio.
- E eu já decidi que vou adorar!
É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.
Foi nesse ponto da conversa que a augusta senhora se utilizou dos seus dividendos da conta bancária ao afirmar a jovem atendente dizendo-lhe afetuosamente:
Sabe querida, eu tenho no anoitecer da vida duas escolhas: Posso passar o dia inteiro na cama contando às dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem... ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.
Cada dia é um presente que recebo de Deus. Enquanto meus olhos focalizarem um novo dia, recordai-me-ei de que guardei no banco de minha existência para ser utilizado nessa época de minha vida essas recordações que me fazem feliz.
Por óbvio amigos, a nobre senhora estava sacando na boca do caixa de sua conta bancária aquilo que lá depositou para ser utilizada como dividendos quando chegasse a hora.
A velhice é como uma conta bancária: Você só retira daquilo que você guardou. Vamos pois depositar no banco da vida, um monte de alegria e felicidade na conta de lembranças.
Vamos jogar fora os números não essenciais para nossa sobrevivência, tais como idade, peso e altura. Deixemos que os médicos se preocupem com eles.
Vamos dar preferência ao conviver, sair para jantar, curtir uma prosa ou viajar, com amigos alegres. Os de "baixo astral", os que estão sempre reclamando, sem nada fazerem para se melhorar, nos levam ao medo de bem viver.
Vamos continuar aprendendo, não importa a idade. Muitos de nós temos dificuldades com a informática. Isso é natural, por isso mesmo, vamos continuar aprendendo mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa.
Vale tudo nessa direção. Não deixe seu cérebro desocupado. Uma mente sem uso é a oficina do diabo, diz o dito popular, também conhecido pelo nome de Alzheimer.
Vamos rir. Há um provérbio que diz que para se contrair o cenho fazendo, cara de preocupado, move-se 36 músculos e para sorrir apenas 16. Então vamos distender nossa expressão num lindo sorriso, mesmo que seja por economia.
Não nos esqueçamos, as lágrimas também acontecem. Faz parte da vida, da cesta básica da existência. Nem por isso vamos nos abater, pois o sofrimento é alavanca poderosa de crescimento.
Vamos em frente que atrás vem gente.
Vamos nos cercar das coisas que nos dão prazer: A família, animais, lembranças, música, plantas, um hobby, seja lá o que for. Nosso lar será sempre nosso refúgio. Aproveitemos a saúde, bem maior que nosso Pai Celestial nos concede.
Por isso, preservemos-a evitando o tabagismo, a bebida, a preguiça. Faça uma caminhada diária, o corpo agradece. Tome regularmente seus remédios. Foi para isso que a Providência Divina permitiu a descoberta dos medicamentos. Para aliviar a dor do corpo físico e dar vida longeva aos seus filhos em provas e expiações.
Não façamos viagens de remorsos ao passado. O que já vivemos valeu como experiência. A vida é para frente, vamos viajar para um shopping, procurar a loja de Deus, vamos fazer um "tour"para uma cidade vizinha, nem que for, como diz meu querido filho Marcelo, para fazer um "bate e volta" ou para um país estrangeiro, mas troque as viagens do passado pelo presente.
Recordemo-nos, a vida não é medida pelo número de vezes que respiramos, mas pelos momentos em que perdemos o fôlego de tanto rir, das surpresas agradáveis que temos no dia a dia e na hora a hora, do êxtase em poder contemplar a beleza que o Senhor da Vida depositou no altar da natureza e da felicidade que sentimos ao percebermos nosso coração bater incessantemente sustentando a vida nesse corpo destinado a cumprir os desígnios de Deus.
É com esse ideário amigos, que remetemos nosso ósculo aos seus corações, com a oblata de nossa fraternidade, em nome do Cristo de Deus, com votos de uma final de semana de muita paz.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli
Anexo do Texto
Dona Maria
Autor Desconhecido
Flávio Silveira
Dona Maria era uma senhora de 92 anos, elegante, bem
vestida e penteada.
Estava de mudança para uma casa de repouso pois o marido, com quem vivera 70 anos, havia morrido e ela ficara só...
Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas,
ela ainda deu um lindo sorriso quando uma atendente veio dizer que seu quarto estava pronto.
A caminho de sua nova morada, a atendente ia descrevendo o minúsculo quartinho, inclusive as cortinas de chintz florido que enfeitavam a janela.
- Ah, eu adoro essas cortinas - disse ela com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de
cachorrinho.
- Mas a senhora ainda nem viu seu quarto...
- Nem preciso ver - respondeu ela. Felicidade é algo que você decide por princípio.
- E eu já decidi que vou adorar!
É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.
Sabe, eu tenho duas escolhas:
Posso passar o dia inteiro na cama contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem...
ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.
Cada dia é um presente.
E enquanto meus olhos abrirem, vou focaliza-los no novo dia e também nas boas lembranças que eu guardei para esta época da vida.
A velhice é como uma conta bancária:
Você só retira daquilo que você guardou.
Portanto, lhe conselho depositar um monte de alegria e felicidade na sua Conta de Lembranças.
E como você vê, eu ainda continuo depositando.
Agora, se me permite, gostaria de lhe dar uma receita.
1. Jogue fora todos os números não essenciais para sua sobrevivência. Isso inclui idade, peso e altura. Deixe o
médico se preocupar com eles. Para isso ele é pago
2. De preferência aos amigos alegres.
Os "baixo astral" puxam você para baixo.
3. Continue aprendendo. Aprenda mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa. Não deixe seu cérebro desocupado. Uma mente sem uso é a oficina do diabo. E o nome do diabo é Alzheimer.
4. Curta coisas simples.
5. Ria sempre, muito e alto. Ria até perder o fôlego.
6. Lágrimas acontecem. Agüente, sofra e siga em frente. A única pessoa que acompanha você a vida toda é VOCÊ mesmo. Esteja VIVO, enquanto você viver.
6. Lágrimas acontecem. Agüente, sofra e siga em frente. A única pessoa que acompanha você a vida toda é VOCÊ mesmo. Esteja VIVO, enquanto você viver.
8. Aproveite sua saúde. Se for boa, preserve-a. Se está instável, melhore-a. Se está abaixo desse nível, peça ajuda.
9. Não faça viagens de remorsos. Viaje para o shopping, para cidade vizinha, para um país estrangeiro, mas não faça viagens ao passado.
10. Diga a quem você ama, que você realmente o ama, em todas as oportunidades.
E LEMBRE-SE SEMPRE QUE:
A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego ...
de tanto rir ...
de surpresa ...
de êxtase ...
de felicidade!
Fim